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Violência contra a criança e o adolescente

Por:   •  13/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  320 Visualizações

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VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE

O texto em estudo nos remete a um tipo habitual de violência, o praticado dentro do ciclo familiar. Neste cenário, no polo ativo podemos configurar os pais e no passivo a criança e o adolescente. Tal violência, segundo o texto, a família ou o evento violento tornou-se foco epidemiológico de estudo.

Para uma melhor análise destes fenômenos o autor identifica a banalização da sociedade diante de um ato violento, esta tem como verdade a necessidade de tais fatos serem necessários para o caminho natural da vida.

Dentro desta visão equidistante do dos eventos danosos aos jovens, é possível visualizar friamente os indicadores das causas, Tais como: Separação do casal, crise financeira. Claro que esta análise não fica engessada como fator determinante da violência, mas tão somente como uma fase do ciclo que a gera.

Neste contexto, se faz necessário observar também, que independente da classe social, essa grave ameaça à nossas crianças estão presentes, não sendo possível fazer referência a causas ou consequências da violência, mas somente das relações verificáveis entre certos eventos.

As faces da violência

O ser humano é um ser agressivo?

        Embora muitos não demonstrem a sua natureza, acreditamos que o ser humano é agressivo, porque todos nós já nascemos com inclinação para o mal, o que irá exteriorizar a nossa agressividade é forma que fomos criados, pois muitos se dizem incapaz de matar uma mosca e não é considerado um ser agressivo, por não ter nenhuma hostilidade para com o mundo e nenhum impulso destrutivo na relação com as coisas e com os outros.

        A agressividade está sempre relacionada com as atividades de pensamento, imaginação ou de ação verbal e não verbal. Portanto alguém muito “bonzinho” pode ter fantasias altamente destrutivas. Sua agressividade também pode manifestar-se pela ironia, pela omissão de ajuda, isto é, a agressividade não se caracteriza exclusivamente pela humilhação, constrangimento ou destruição do outro, isto é, pela ação sobre o mundo externo.

A violência, desta forma, é o uso desejado da agressividade, com fins destrutivos. Esse pode ser:

Voluntário (intencional), Racional (premeditado e com objeto “adequado” da agressividade) e Consciente (quando a pessoa sabe o que está fazendo)

Involuntário, irracional (a violência destina-se a um objeto substituto, por exemplo, por ódio do chefe, o indivíduo chega em casa nervoso e sem paciência bate nos filhos) e irracional (a pessoa pratica a violência sem saber o porque está agindo assim).

Violência e suas modalidades

A violência doméstica:

            O modelo de família vigente na sociedade caracteriza-se pela autoridade paterna, sendo os filhos e esposa submissos a este. Poderíamos perguntar-nos se essa imagem de protetor realmente cumpre a função de proteção ou se encobre práticas violência sobre a mulher, bem como os filhos durante a educação. Sem falar de outras formas de violência, como a ausência das figuras parentais, ou ausência de afeto, que são condições fundamentais para o desenvolvimento saudável da criança e do jovem.

Violência na Escola

            A maior violência exercida pela escola é quando ela usa de seu poder sobre as crianças e os jovens para impedi-los de pensar, de expressar suas capacidades e leva-os a tornarem-se reprodutores de conhecimentos. Na escola também ocorre a violência exercida seletivamente sobre as crianças e jovens das camadas populares. Estes, muitas vezes, não tem o mesmo aproveitamento que a escola espera em relação aos outros alunos. Tudo isso por causa de sua vivência de trabalhador precoce, de responsável, pela própria sobrevivência, de menino de rua.

Violência na rua

                     A rua, como espaço social do lúdico, encontro, da convivência torna-se o espaço da insegurança; do medo; da violência pelo “bandido”. Vemos todo os dias nos jornais problemas de trânsito que terminam em agressões. Com isso começamos a ter a cara do medo e começamos a pôr para fora a nossa agressividade, de modo destrutivo, no intuito de nos proteger.

A violência e as drogas

             O uso de drogas deve ser entendido como um processo de autodestruição do indivíduo. A droga vem para preencher um vazio que de outra forma a realidade social não preenche. A droga tem de ser compreendido de um amplo aspecto, sendo estas desde as licitas como tabaco e o álcool, até aquelas ilícitas e até mesmo os psicofarmacos.

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