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Resumo do Artigo: A economia brasileira: Um país sem futuro?

Por:   •  5/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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Disciplina: Macroeconomia I[pic 1]

Acadêmica: Edimara Locatelli

A economia brasileira: um país sem futuro?

Fernando de Holanda Barbosa - Ph.D.-Universidade de Chicago. Áreas de Pesquisa: Macroeconomia, Teoria e Política Monetária e Econometria Aplicada, Professor da EPGE e do Departamento de Engenharia de Produção da UFF, foi diretor de Pesquisas da EPGE (1983/1993) e Secretário de Política Econômica do Governo Itamar Franco. Foi pesquisador associado no Center for Operations Research and Econometrics da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica (1975/76), vencedor do Prêmio Haralambos Simeonidis, ANPEC, em 1985 e editor da Revista Brasileira de Econometria (1986/1988). Participou como membro do corpo editorial das revistas: Pesquisa e Planejamento Econômico, Revista Brasileira de Economia, Revista de Economia Contemporânea, Análise Econômica, Econômica e Economia Aplicada.

A economia brasileira década de 80 teve um crescimento pífio de 0,9% ao ano do PIB per capita, essa recuperação foi o bônus final da hiperinflação com o Plano Real. Esse plano teve duas fases. Na primeira, em 1994 a introdução do Real, com o mecanismo engenhoso da URV, atacou o componente inercial da inflação. Na segunda fase teve o ajuste fiscal no final do primeiro mandato de FHC e a mudança politica monetária com a crise cambial de 1999.

Em meados de 1999 o Brasil terminou o ciclo de estabilização com a adoção do regime de metas que permitiria que o país crescesse uma média de 4% ao ano com a interrupção da crise de energia de 2001. O crescimento da década de 2000 teve uma média de 2,4% o que foi benéfico para o primeiro mandato do ex-presidente Lula que obteve o bônus de estabilização e o aumento das commodities. O aumento foi menor do que o crescimento das décadas de 50, 60 e 70, mas, foi bem melhor do que na década de 80 e 90. A nova matriz econômica levou a economia brasileira ao crescimento medíocre no período de 2007-2017 de 0,6 % ao ano, produzindo uma crise fiscal que terá de ser resolvida no próximo governo.  O que fazer para o Brasil volte a ter o crescimento econômico das décadas de 50, 60 e 70?
          O mundo desenvolvido, Estados Unidos, Canadá, Europa, Hong Kong, Europa Ocidental, Japão, Cingapura, Taiwan, Austrália e Nova Zelândia, construíram instituições num modelo de economia social que permitiram aos mesmos alcançarem um elevado grau de bem estar, a entropia de ideias nesse mundo é baixa mais as instituições são fortes.

A China de Deng Xiaoping optou pela economia social de mercado o que lhe permitiu alcançar o nível de renda média, o poderá estar em daqui duas décadas no clube de países ricos.

Na América Latina, seja no Brasil, Argentina e México o valor elevado do nível de entropia das ideias dificulta a construção de instituições que possam produzir crescimento econômico que possam nos levar ao clube dos países ricos. Os modelos de sociedades que essas ideias comtemplam são três: Socialismo cubano – Divide a renda de modo equitativo tornando todo mundo pobre, ou seja, não haverá a possibilidade de progresso econômico. Capitalismo de privilégios – A manutenção de status quo de uma sociedade caracterizada por elevado grau de rent seeking, obtenção de mecanismos para ganho de dinheiro fácil, esse grupo envolve: funcionários do setor público, trabalhadores do setor privado, sindicalistas que não querem mudança na reforma trabalhista e empresários que não querem concorrência, esse grupos são bem representados no congresso que impede qualquer mudança que permitam o setor público de poupar para que possa financiar a infraestrutura, o que permitiria acabar com a dualidade em nosso país. Economia social de mercado- existe com diferentes combinações de mercado e Estado, desde os modelos escandinavos, francês, inglês, americanos até os modelos asiáticos que mostra como um país pode se tornar rico em duas gerações.

A sociedade brasileira poderia ter como fonte de inspiração a estratégia econômica de países asiáticos tornando-se economias sociais de mercado.

        Em 2017, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1,0% em relação a 2016, após duas quedas consecutivas, ambas de 3,5%, em 2015 e 2016. Nessa comparação, houve altas na Agropecuária (13,0%) e nos Serviços (0,3%), e estabilidade na Indústria (0,0%). O PIB totalizou R$ 6,6 trilhões em 2017.

No 1º trimestre de 2018, o PIB cresceu 0,4% A Agropecuária cresceu 1,4%, enquanto Indústria e Serviços mostraram variação positiva de 0,1%.

Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,6 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão de Valor Adicionado (VA) e R$ 240,5 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

        No segundo trimestre de 2018, o PIB variou 0,2%, frente ao primeiro trimestre de 2018 na série com ajuste sazonal. Serviços tiveram desempenho positivo de 0,3%, enquanto houve estabilidade na Agropecuária (0,0%) e queda de 0,6% na Indústria. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,693 trilhão, com R$ 1,450 trilhão de Valor Adicionado a Preços Básicos e R$ 242,9 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

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