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Resumo - Os ciclos econômicos - Economia Brasileira

Por:   •  11/4/2016  •  Resenha  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  1.031 Visualizações

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Cap. 2 - Os ciclos econômicos

O Brasil no período Colônia, teve muitas dificuldades para a implantação da agricultura e de atividades extrativas. Era necessário oferecer grandes propriedades de terra para atrair os colonos, recompensa para enfrentar as dificuldades da zona tropical. E então, convencidos da necessidade de ocupar as terras brasileiras, os portugueses divididos em lotes, iniciaram a produção agrícola, em forma de plantation. Assim o Brasil teve um florescimento econômico, mas em forma de cliclos econômicos.

2.1 A produção Açucareira

A mudança da mão-de-obra nativa para a negra ocorreu durante o período da era colonial, mais rapidamente nos estados da Bahia e Pernambuco, núcleos iniciais da produção açucareira, com a força de trabalho vindos da África.

No restante do País, a implantação foi mais devagar. O custo era alto, devido as condições de viagem e maus-tratos aos escravos, reduzia-se o quadro pela metade, aumentando o valor. Resolvido a questão trabalho, iniciou-se a monocultura, de extensas unidades e com grande número de trabalhadores tocando a produção. E com o passar do tempo, todas as terras e culturas eram ocupadas com grandes plantações, e também para subsistência e pastagens dos animais.

Do século XVI ao XVIII, a produção açucareira foi o eixo da economia colonial. O açucar se tornou um produto nobre da exportação, sendo destaque no plano internacional. Líder no mercado mundial até o século XVII, só perdeu seu lugar quando entraram as produções concorrentes, da América central e das Antilhas. Tendo os produtores locais a começar investirem outros produtos.

Outro dado relevante neste período foi o aumento territorial brasileiro, com o alargamento das nossas fronteiras sob o domínio ibérico, estimulando ao povoamento de outras faixas de terras, como a região amazônica.

2.2 O Ciclo do Ouro

Grandes mudanças provocaria o ouro brasileiro, levado ao esgotamento da primeira fase do açucar. Porém, o metal não superaria, em cifras a produção global, o total de recursos que o açucar forneceu em toda a sua história da colônia. Ainda assim, quando surguiu no mercado internacional, causou grande alarde, atraindo todas as atenções locais e internacionais.

A descoberta do metal repercutiu e ocasionou um movimento migratório inédito para o Brasil, mudando o perfil populacional, como o surgimento de uma camada média na escala social. Atraiu colonos de menores posses, devido ao tamanho das minas brasileiras, mais modestas ques ás das colônias castelhanas.

A indústria da mineraçãosubstanciava-se na exploração de jazidas, que se dava, por um lado, nas lavras, e por outro, pelo trabalho dos faiscadores, homens livres e nômades, que produziam isolados e já faziam parte do cenário europeu.

A produção aurífera conheceu novas modalidades de trabalho escravo devido a sua organização geral. Diferente do ciclo econômico anterior, alguns escravos tinham uma posição diferenciada na economia mineira, com maior mobilidade social. Chegando a se estabelecer por conta própria, acumulando o suficiente para ter sua própria liberdade.

Os homens livres também atingiam essas diferenças sociais.

Lembrando que a atividade aurífera exigia um controle maior dos colonizadores, devido ser uma fonte de riqueza. O controle era feito através de atos, regimentos, regulamentos e vigilância local, pelo superintendente da Intendência de Minas. Dessa época surgiu o quinto, taxação sobre o ouro extraído.

Tratando-se de um tributo alto para os mineradores, a Fazenda Real enfrentava muitos contratempos para a fiscalização da cobrança desse imposto, pois muitos tentavam burlar o fisco a maquiar o montante da produção obtida. Após longa disputa, criou-se as Casas de Fundição, onde todo ouro extraído era fundido e cunhado, e no ato da colocação do selo régio, era recolhido o tributo.Sendo proibida a circulação de metal não quintado, e com consequências severas para os infratores.

Porém essas medidas somadas a outra mais drástica, a decretação da quota mínima, gerou um clima de revolta, cuminando na Inconfidência Mineira, que apesar de tudo conseguiu pôr um fim nesses atos predatórios para a colônia.

No final do século XVIII, conheceu-se a decadência da mineração brasilelira. O ouro era pouco abundante, o baixo nível tecnológico investido, sem pesquisas ou aprofundamento de seus conhecimentos, a administração colonial, que não investia em educação nem na racionalização de processos produtivos, comportamento que gerou reflexos na economia e acelerou a decadência da mineração.

Os diamantes também foi outra preciosidade explorada na época. O Brasil tomou o lugar como grande produtor dos diamantes, porém, posteriormente, perdeu-o para a África do Sul, onde

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