Auschwitz e o Direito Humanitário
Por: marcellapgr • 21/5/2018 • Seminário • 842 Palavras (4 Páginas) • 205 Visualizações
AUSCHWITZ
Alessandra Leda Nogueira; Eduarda Almeida Dias; Hector Oliveira Barros; Marcella Pereira Gomes Rangel; Vanessa Alves Brito Ferreira;
Introdução
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foram cometidos inúmeros crimes por parte do regime nazista, sendo o principal deles, o crime de genocídio. Apesar de existirem diversos outros campos de concentração, a criação do campo de Auschwitz foi um marco da extremidade do regime ditatorial nazista, pois este foi o maior e mais famoso campo de extermínio na Segunda Guerra.
Auschwitz é um conjunto de campos, criado em meados de 1940 na cidade de polaca de Oświęcim formado por três partes: Auschwitz I, Auschwitz II (Birkenau) e Auschwitz III (Monowitz). No total entre os anos de 1942 e 1944 surgiram ainda, 47 subcampos. Eram levados para o campo de concentração: prisioneiros de guerra, soviéticos, prisioneiros do Estado, judeus, ciganos e homossexuais. O destino da maioria destes era a câmara de gás e o crematório. Mais de 1 milhão de pessoas morreram em Auschwitz, dos quais 90% eram judeus, muitos morriam antes mesmo de irem para a câmara de gás por fome, desidratação e inanição.
Metodologia
A metodologia utilizada nesta pesquisa é o método explicativo, que tem como base a tentativa de conectar as ideias para compreender as causas e efeitos do campo de concentração de Auschwitz.
Para se desenvolver o presente trabalho, utilizou-se pesquisa bibliográfica como livros, artigos científicos, colunas de sites especializados sobre o tema. Realizou-se a presente pesquisa com o objetivo de desenvolver a compreensão do assunto a fim de realizar uma análise crítica do complexo de campos de concentração de Auschwitz.
Desenvolvimento ou Resultados Obtidos e Discussão
O campo de Auschwitz I foi inicialmente construído para 10 mil prisioneiros, sendo expandido para 20 mil e devido à alta quantidade de pessoas que estavam indo para os campos, foi construído a 2 quilômetros dali o campo de Auschwitz II, cerca de 33 vezes maior que o primeiro.
Os nazistas sistematizaram a morte neste campo, tornando se assim um símbolo do holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, criando justamente esse método destinado ao que chamavam de “Solução Final”, se referindo ao extermínio dos judeus.
Os prisioneiros em sua maioria homens, idosos, deficientes e até crianças eram levadas as câmaras de gás que eram anexas ao crematório. Dirigidos achando que iriam tomar banho, eram submetidos com o Zyklon B, que quando inalado junto ao vapor dos chuveiros, matava em questão de minutos. Caso houvesse lotação nas câmaras, o restante era morto a tiros.
Existiam alojamentos específicos para mulheres e crianças, um deles era conhecido como “o quarto da morte”, onde a SS as colocava para serem assassinadas. Existia também outro para mulheres grávidas ou com bebês recém nascidos onde eram mortos com injeções no coração. Além disso, levavam as crianças para experimentos do dr. Josef Mengele, conhecido também como “dr. da morte”.
O comandante militar da SS em Auschwitz, Heinrich Himmer, havia estabelecido que os médicos da SS fossem responsáveis para fazer as triagens em Auschwitz, ou seja, eles selecionavam pessoas que tivessem “boas condições físicas” para trabalhar no campo onde havia uma placa escrita “Arbeit macht frei”, que ironicamente significa “O trabalho liberta”. Contudo crianças com menos de 12 anos não eram aproveitadas e com isso eram enviadas diretamente para a câmara de gás.
Conclusão
Em janeiro de 1945 os soviéticos libertaram Auschwitz. Os nazistas marcharam com diversos prisioneiros na conhecida “marcha da morte” a oeste da Alemanha. Assim que chegaram aos campos, encontraram milhares de prisioneiros em estado desumano e inúmeras provas de genocídio que os nazistas tentaram encobrir bombardeando os lugares como, por exemplo, milhares de ternos masculinos, cerca de 800.000 vestidos e quase 7t de cabelo.
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