O Tratado de Westfália
Por: Giovanna Pacheco • 20/5/2018 • Relatório de pesquisa • 789 Palavras (4 Páginas) • 179 Visualizações
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO: Relações Internacionais
PROFESSOR: Verônica Pires
ALUNO: Giovanna Pacheco de Oliveira
Período: 2°
Trabalho sobre o Tratado de Westfália
Trecho extraído:[III] “And that a reciprocal Amity between the Emperor, and the Most Christian King, the Electors, Princes and States of the Empire, may be maintain'd so much the more firm and sincere [...] the one shall never assist the present or future Enemys of the other under any Title or Pretence whatsoever, either with Arms, Money, Soldiers, or any sort of Ammunition; nor no one, who is a Member of this Pacification, shall suffer any Enemys Troops to retire thro' or sojourn in his Country.”
Tradução livre: “E que uma Amizade recíproca entre o Imperador e o Rei Cristão, os Eleitores, os Príncipes e os Estados do Império, pode ser mantida tanto mais firme e sincera [...] que nunca devem auxiliar os futuros ou presentes inimigos do outro sob qualquer título ou pretensão, seja com armas, dinheiro, soldados ou com qualquer tipo de munição; nem ninguém, que é um membro desta Pacificação, deve sofrer com qualquer tropa inimiga para se retirar ou ficar em seu país.”
Analise:
Com a Guerra dos trinta anos, foram estabelecidos acordos, e nesse trecho ocorre a oficialização do princípio de não intervenção, protegido pela ideia de multiplas independências absolutas. Demonstra essa relação de separação e estabelece que um desses Estados não deve se envolver de nenhuma maneira na ajuda do inimigo, independente do seu interesse. Assim como a igreja foi separada dos assuntos políticos e econômicos, os Estados não devem interferir nos assuntos internos do outro, mantendo-se neutro. Apesar de todo conflito e suas consequências o Tratado assegura aos Estados membros que não sofrerão nenhum tipo de dano caso haja a entrada de alguma tropa em seu território, construindo uma relação sólida, garantindo a segurança e evitando uma guerra futura.
Trecho extraído:[XXXVII]"That the Contracts, Exchanges, Transactions, Obligations, Treatys, made by Constraint or Threats, and extorted illegally from States or Subjects [...] shall be so annull'd and abolish'd, that no more Enquiry shall be made after them."
Tradução Livre: "Que os Contratos, Trocas, Transações, Obrigações, Tratamentos, feitos por Restrição ou Ameaças e extorquidos ilegalmente de Estados ou Assuntos [...] serão tão anulados e abolidos, que não serão feitos mais inquéritos após eles."
Analíse:
Considerando que os príncipes nas sua amizades e inimizades se regulam sobre aquilo que lhes proporciona vantagens, os fragmentos extraídos dizem que as relações internacionais eram baseadas se os Estados ou não tinham soberania. E que após a criação do Tratado os Estados deveriam esquecer tudo que foi acontecido e que foi causa de hostilidades, pois já não eram baseadas mais na confissão religiosa dos reinos, encerrando várias décadas de tensões e conflitos religiosos.
A Paz de Westfália não apenas marcou a queda da supremacia da Igreja e do Império, mas marca a passagem
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