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RESUMO SEGURANÇA INTERNACIONAL

Por:   •  21/3/2017  •  Seminário  •  2.397 Palavras (10 Páginas)  •  397 Visualizações

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                  RESUMO SEGURANÇA INTERNACIONAL

Texto: Themes in International Relations (Kolodziej)

•questões de segurança antes/durante a Guerra Fria x questões de segurança depois da Guerra Fria

•Os estudo de segurança como um ramo das RI estão interessados em compreender e explicar como e por que os atores usam a força e se ela funciona

→usando força ou ameaças os atores conseguem o que querem a custos e riscos aceitáveis?

→de igual importância é saber também por que e como os atores rejeitam a força e ameaças coercitivas e se essa abordagem funciona para alcançar seus objetivos. *

*:custos de oportunidade de não usar a força e ameaças

•Segurança como uma das preocupações centrais das RI (ou A mais importante)

•A Segurança surge como uma propriedade central de uma disputa política sempre que os atores ameaçam ou usam força para obter o que querem uns dos outros.

•A Segurança abrange todos intercâmbios entre seres humanos e seus agentes (Estados, OI’s, corporações, associações)

→Objeto de pesquisas de Segurança: o comportamento dos atores e sua disposição para usar ou não a força.

Estado como foco inicial por duas razões:

1-é o principal repositório do monopólio do uso legítimo da força

2-é a principal unidade de organização política do mundo

-Como os estudos de Seg. estão focados no uso da força (ou ameaça do uso) não é surpresa que o foco seja no maior portador da força=o Estado.

Texto: Security in International Politics (Patrick Morgan)

•Estado: base territorial com uma entidade (governo) para “cuidar” desse território e é reconhecido pelos seus pares.

•As abordagens tradicionais de Seg. sempre estiveram muito focadas no Estado. Primeiro porque os Estados são geralmente vistos como os atores centrais nos assuntos internacionais. Segundo, porque a segurança é considerada a maior preocupação dos Estados.

•O Estado deve se preocupar com a questão da segurança tanto em relação a ameaças externas (outros Estados e outros atores internacionais) quanto em relação a ameaças internas à sua presença, regras ou identidade territorial e demográfica.

→as abordagens teóricas mais influentes no âmbito da Seg. Int. são a Realista, a Liberal e a Marxista.

-Perspectiva Marxista: compartilha com os realistas a ênfase na competição e rivalidade entre os Estados, a importância do poder militar e a expectativa de guerra.

•Compartilha com os liberais a ideia de que o comportamento dos governos depende de quais elementos da sociedade os controla, não do Sist. Int. em si.

-Perspectiva Realista:

4 componentes de segurança mencionados pelos realistas:

1-Estados preocupados com a segurança física.

2-preocupação do Estado com a autonomia.

3-desenvolvimento como forma de sustentar e fortalecer a segurança e a autonomia.

4-respeito às regras estatais como primordial.

•a ausência de um “governo central” (anarquia) faz o poder, a autonomia, o sist. político internacional e sua estrutura diferentes das políticas domésticas.

•a natureza do sist..,suas pressões e constrangimentos são os fatores determinantes das metas de Segurança.

-Perspectiva Liberal: Estados como atores principais numa estrutura caracterizada por elementos da anarquia (que nessa perspec. é menos nociva)

•reconhece outros atores.

•Estado como ator não unitário (uma vez que são instrumentos de forças domésticas, valores, interesses e esses elementos também são omportantes na política internacional.

•ênfase na sobrevivência do Estado, não na autonomia.

•não acreditam no dilema da segurança (os Estados podem, e muitos chegam a um nível de acordo e cooperação que mesmo que um possua armamento pesado o outro não vai se sentir ameaçado)

•poder em várias formas, não necessariamente coercivo/militar.

Texto: Security: a new framework for analysis (Buzan)

→tentativa de ampliar a agenda de seg. int. reivindicando o status de problema de segurança para questões nos setores ambiental, econômico, social, etc, que é dado à política militar que define os tradicionais estudos de segurança. (como conseq. Temos agora duas visões da agenda de segurança: a dos “ampliadores” (pós-GF) e dos tradicionais (pré/durante a GF).

→debate agenda ampla x limitada:

-surge com a ascensão das agendas econômicas e ambientais nas relações internacionais nos anos 70 e 80 e mais tarde com as questões de identidade e crimes internacionais nos anos 90.

•ameaças e vulnerabilidade podem surgir de diferentes áreas, militares ou não militares, mas para contar como questão de segurança elas devem estar fora do critério que as define apenas como meramente políticas.

-Elementos básicos para que uma questão possa ser tratada como de Segurança:

•ameaça existencial (coloca em risco a vida/existência de algo/alguém)

•situação de emergência

•possibilidade de quebra de regras

(os três necessariamente juntos)

Texto: Securizitation in contemporary security studies.(Emmers)

•a Escola de Copenhague desenvolve um corpo substancial de conceitos para repensar Segurança, notadamente as noções de securitização  e desecuritização.

→papel importante na ampliação do que é visto como questão de segurança.

-5 categorias de temas de Segurança: militar, ambiental, econômica, social e política.

Securitazing actores: atores que securitizam questões declarando que algo (o referent object) está sendo ameaçado (podem ser líderes políticos, burocratas, lobistas, grupos de pressão...)

Referent Object: aquilo/aquele que está sendo ameaçado e que tem reivindicação legítima de sobrevivência. O referent object pode ser  o Estado (categoria militar), a soberania nacional ou uma ideologia (categoria política), a economia (categoria econômica), identidade coletiva (categ. Social), espaços ou habitats (categ. Ambiental)

A Escola de Copenhague apresenta um passo para além dos estudos tradicionais de Seg. e seu foco no setor militar (inclui atores não estatais)

•Segurança é sobre sobrevivência. (concepção tradicional aceita pela Escola de Copenhague)

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