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PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: SOLUÇÃO PARA A MISERABILIDADE, OU MERA TENDÊNCIA ASSISTENCIALISTA MIDIÁTICA.

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Por:   •  9/9/2014  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  649 Visualizações

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O programa bolsa família é violado e corrompido em sua distribuição pela não estimulação da geração de renda e corrupção. Se por um lado tem contribuído para “tirar” a miserabilidade de milhares de famílias brasileiras, por outro, alimentam uma postura assistencialista, em que "empurram com a barriga" uma realidade por meras questões midiáticas, políticas e eleitoreiras, além do descontrole em não se trabalhar paralelamente com outras questões (educação, segurança, moradia etc.), permanecendo a cultura brasileira de ignorância social pela eterna incompetência das deficiências estruturais, encobertas com propostas de bem querer.

Como proposta humana, em argumentos de melhorias sociais, o bolsa família é um programa de transferência direta de renda que visa beneficiar famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza do País através do Plano Brasil Sem Miséria. Como críticas fundamentadas, o "migalha família" é considerado pura demagogia, já que não se retira a miséria total, fomentando uma radicalização em mudança de vida humana e de direitos, apenas uma mudança da “extrema pobreza, para a pobreza enorme” (Ney Matogrosso, 2014). Acredito que por ser mais uma manobra do governo, principalmente do atual PT, transformam esses considerados miseráveis em eternos dependentes de politicagens, institucionalizando a compra de votos, amparados legalmente, e imoralmente articulados.

Por ser um programa voltado à baixa renda - grande maioria do país - o governo se utiliza desses indivíduos que se encontram em extrema pobreza, sem estrutura de nada, principalmente em educação, e por questões de sobrevivência, já que são eternamente esquecidos socialmente, acreditam que estão sendo “acolhidos” por um governo que os manipulam. Tornam-se seus próprios "reféns" de projetos políticos de também corrupção.

Outra questão, é que esse programa foi considerado pela ONU como um gigantesco projeto transformador, pelos indicadores enviados, mas o que seria transformador para a ONU, já que ela é comandada pelos países desenvolvidos e para ele é conveniente que continuemos eternamente meros consumidores de suas tecnologias, apoderando-se de nossa mão de obra barata e recursos naturais?!

É preciso, portanto, considerar o programa bolsa família válido por amenizar o sofrimento dos milhões de miseráveis historicamente marginalizados e injustiçados, já que nunca houve outra “preocupação” com o sofrimento humano, nessa pluralidade desumana. O bolsa família torna-se uma “esmola” quando alimenta e supre a falta de dignidade dessa população de perspectiva marginalizada sem instrução e oportunidades. Não compartilho que todos que recebem esses valores são preguiçosos, nem que esse seja o fator de mudança na correção da distribuição de renda injusta, ou erradicar a miséria social, acredito, apenas, que esse projeto deveria contribuir para o país progredir, promovendo a capacidade social de interagir para suas próprias conquistas. Uma reflexão deve ser feita: Será mesmo que esse é o progresso social que merecemos, nesse velho discurso de “País rico, é país sem ‘pobreSa” e mal-educado?! Precisamos fazer a diferença através do voto. Se não funcionar, que venha a revolução. “Todo mundo tem direito à vida, todo mundo tem direito igual” (Ney Matogrosso).

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