Políticas Econômicas Do Governo FHC
Artigos Científicos: Políticas Econômicas Do Governo FHC. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gesilvania • 3/3/2015 • 3.941 Palavras (16 Páginas) • 528 Visualizações
POLÍTICAS ECONÔMICAS DO GOVERNO FHC. ASPECTOS: CÂMBIO, METAS DE INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA.
SÃO PAULO, 2011
Políticas econômicas do governo FHC. Aspectos: câmbio, metas de inflação e política monetária restritiva.
Administração, linha de formação específica em Comércio Exterior
Sumário
Introdução.................................................................................................................. 04
1.0 - Política Monetária Restritiva.............................................................................. 05
1.1 – Definição.......................................................................................................... 05
1.2 – Política Monetária Restritiva e o Governo FHC............................................... 06
2.0 – Regime de Metas para a Inflação no Brasil...................................................... 08
2.1 – O que é Regime de Metas para a Inflação?..................................................... 08
2.2 – Controle da Inflação......................................................................................... 08
2.3 – A Inflação no Governo FHC............................................................................. 10
3.0 – Política Cambial................................................................................................ 11
Conclusão.................................................................................................................. 15 Referências Bibliográficas......................................................................................... 16
Introdução
Ao pensarmos sobre a história de nosso país, é inevitável lembrar que o Brasil sempre foi marcado por altíssimas taxas de inflação e constante endividamento externo.
Por meio de seus Chefes de Estado e suas respectivas equipes de apoio econômico, o Brasil buscou, ano após ano, controlar as altas taxas inflacionárias e, principalmente, promover o crescimento econômico que teve no período de 1967 a 1973 (época do Milagre Econômico Brasileiro).
Diversos programas e Planos Econômicos foram implementados, como por exemplo o PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) e os PND’s I e II (Planos Nacionais de Desenvolvimento). No início, alguns desses planos até surtiram algum pequeno efeito, mas não tardava a inflação retornar cada vez mais forte e feroz. Isso ocorria, dentre outros motivos, porque infelizmente o Brasil dependia muito do capital estrangeiro, e com isso, era mais sensível as crises internacionais.
Com relação a Política Cambial Brasileira, podemos afirmar que esta era sim um de nossos pontos fracos. A credibilidade de nossa moeda necessitava ser resgatada. O Brasil precisava ter uma moeda forte e “definitiva” já que praticamente, houve uma moeda diferente para cada Plano Econômico.
Em 1994, o então presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso lança o plano que trará a tão sonhada credibilidade a nossa moeda: O Plano Real.
Conhecer a história do Brasil é dever e direito de cada brasileiro. Dessa forma, com o objetivo de entender e transmitir conhecimento sobre este período tão importante, é que a realização deste trabalho foi executada. Com base em pesquisas de estudiosos e economistas, poderemos compreender esta fase que trouxe transformações à vida de todos até aos dias atuais.
1.0 Política Monetária Restritiva.
1.1 Definição.
A Política Monetária Restritiva engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos por meio dos seguintes instrumentos:
• Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia.
• Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.
• Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia.
Uma política monetária restritiva mantém elevados os níveis da taxa de juros e consequentemente direciona os investimentos para os ativos livres de risco. Em contrapartida observa-se o declínio dos investimentos no Mercado de Capitais.
Além deste, outro fator relevante é que a variação da taxa de juros causa um efeito defasado no mercado de capitais, mas que de certa forma deixa maior a previsibilidade deste mercado. Um risco calculado e que diante das perspectivas observadas na taxa de juros prediz perda no investimento e não ganho, deteriorando ainda mais o investimento de risco.
Se, por um lado, os ganhos prováveis são elevados em virtude do prêmio pelo risco, por outro a motivação para o investimento não existe uma vez que a remuneração é maior e livre de qualquer intempérie no Mercado de Título Públicos Federais. Desta forma é mais prudente ao investidor não aplicar o capital próprio no Mercado de Capitais.
1.2 Políticas monetárias restritivas e o governo FHC.
Com o fim do governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, ministro da fazenda na época, levou adiante seu primeiro programa intitulado como: “Programa de Ação Imediata” em 14 de Junho de 1993. Uma das principias ações seria diagnosticar o
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