Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil
Por: thamires17 • 5/2/2017 • Resenha • 301 Palavras (2 Páginas) • 2.679 Visualizações
Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil
Autor: Francisco Cavalcante de Sousa (www.facebook.com/fcavalcanteds)
A questão religiosa no Brasil é oriunda de diferentes culturas disseminadas em todo o mundo. Essa, por sua, vez trouxe para nossa história uma grande diversidade religiosa, que colocou o colonizador português em um “choque sociocultural”. Nesse contexto, o homem branco discriminou (e até segregou) nossos indígenas por cultuarem um deus diferente do dele e é aí que começa a intolerância religiosa no Brasil.
Os jesuítas vinheram ao solo brasileiro com o objetivo de “domesticar” os indígenas e propagar os ideais cristãos, sobretudo devido o monopólio português em nosso território. O “índio” foi obrigado a acolher uma crença ocidental advinda do continente europeu, e essa mesma crença enraizou-se em nossa terra, impossibilitando o “cultivo” de um novo modo de ver as crenças religiosas de forma igualitária.
No entanto, o cenário mudou e o nosso país seguiu rumo diferente, pois os africanos e orientais vinheram em busca da exploração: exploraram nossas riquezas, mas plantaram suas “sementes religiosas” em nossas terras. As “sementes” cresceram e, para atende-las, o Brasil tornou-se laico.
Apesar disso, nos deparamos cotidianamente com discriminações religiosas, tendo 20% delas violência física. As religiões afro-brasileiras são as mais inteiradas, sendo isso fruto de uma discriminação histórica refletida pela exploração dos escravos; evangélicos e até os seguidores do “hegemônico” catolicismo sofrem.
Portanto, é papel do Estado em parceria com governos municipais promoveram o respeito às crenças religiosas através de palestras sensibilizadoras realizadas pelas secretarias de assistência social, bem como o ensino de todas as religiões na disciplina de ensino religiosa nas escolas, disseminando conhecimentos e modificando olhares para mudar essa realidade. ,
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