A Disciplina da meditação
Por: Leila Marcia • 12/12/2017 • Trabalho acadêmico • 1.998 Palavras (8 Páginas) • 477 Visualizações
ATIVIDADE AVALIATIVA
DISCIPLINA: ESPIRITUALIDADE CRISTÃ
CURSO/TURMA: BACHAREL/354
ALUNO (A): LEILA MÁRCIA FERREIRA PEREIRA
PROF. ALESSANDRO
VALOR: 40,0 pts
Resumo do livro Celebração da Disciplina – autor Richard J. Foster
A disciplina da meditação
A meditação Cristã é a capacidade de ouvir a voz de Deus e obedecer à sua palavra. Deus deseja ter um relacionamento, comunhão com o homem. Assim como Deus conversava com Adão e Eva e por causa da queda houve essa ruptura de comunhão, mas a história sempre vai nos revelar um Deus falando e agindo, ensinando e orientando.
Com a vinda de Jesus Ele nos ensinou a realidade do Reino de Deus e demonstrou como seria a vida nesse reino. O propósito da meditação é desenvolver amizade familiar com Jesus Cristo. A meditação abre a porta onde o alvo é trazer essa realidade viva para dentro de nós. È um santuário móvel, que influência tudo o que somos e o que fazemos, transportando a personalidade de quem a pratica.
A disciplina da oração
A oração é a principal via usada por Deus para nos transformar. No evangelho de Marcos 11:35, reflete o estilo de vida de oração de Jesus. O pastor e os cultos de adoração precisam estar envolvidos em oração. Podemos mudar toda atmosfera espiritual de um país se todos orassem em torno de todos. Precisamos aprender a orar contra a maldade.
Os Escritores antigos insistem em que lutemos a guerra espiritual contra o mundo a carne e o diabo. Não podemos esquecer-nos de que o inimigo de nossa alma nos espreita como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar 1Pedro 5:8. Na oração lutamos contra os principados e as potestades. A oração verdadeira é algo que se aprende.
A disciplina do jejum
Na Bíblia o jejum sempre se refere à abstenção de comida por motivos espiritual bem diferente de greve de fome. Na Bíblia a maneira normal de jejuar e abster-se de todo tipo de comida sólida ou líquida, mas não de água. Jesus fez jejum de 40 dias, mas não de água.
O jejum parcial é uma alimentação mais restrita como, por exemplo, o jejum de Daniel. O jejum absoluto, ou seja, abstenção completa de comida e de água pode ser por uma emergência extrema de um problema. O jejum grupo deve ser de comum acordo. Na maioria das vezes o jejum é algo bem particular entre Deus e o indivíduo. Cristo em seus sermões sustentava a pratica de jejum entre seus discípulos.
A disciplina do estudo
A disciplina do estudo é o instrumento principal para nos levar a pensar na transformação total do ser humano. Essa disciplina é válida para todas as áreas da realização humana. Repetir o estudo canaliza a mente para uma direção específica possibilitando assim que os hábitos de pensamento criem raízes. A concentração é uma forma de ajustar a mente.
A reflexão é que estabelece a importância do estudo. O estudo produz alegria no início, para o iniciante pode parecer difícil, mas se for necessário utilizar de persistência até virar um pratica. Deve-se ter em mente que um dos principais objetos de estudo deve ser nós mesmos. Faremos bem se estudar outras culturas, instituições usando sempre o espírito de discernimento.
A disciplina da simplicidade
A simplicidade gera alegria e equilíbrio. Começa na unidade e no foco interno. Experimentar a realidade interior liberta-nos externamente. Paramos com as extravagâncias da ostentação Por uma questão de princípio. A Bíblia trata de uma forma constante e resoluta do espírito de escravidão gerado pelo apego idólatra a riqueza.
Jesus fala sobre as finanças mais que qualquer outra questão social, porém a intenção de Deus é que tenhamos provisão material adequada. Deve-se comprar as coisas pela utilidade que ela tem, rejeitar qualquer coisa que criem em nos uma dependência, desenvolver o habito de dar as coisas, rejeitar propagandas que nos induz a sempre ter uma coisa eletrônica, aprender a desfruta das coisas sem possui- lãs, rejeitar qualquer coisa que seja instrumento de opressão e afastar de qualquer coisa que me nos distancie da busca do reino de Deus.
A disciplina da Solitude
A solidão é o vazio do lado de dentro. A solitude é o interior preenchido. Ela é uma condição mental, um estado do coração. Existe a liberdade de ficar sozinho não para se afastar das pessoas, mas para ouvir melhor o sussurro divino. Um exemplo é Jesus que viveu em solitude de coração.
É preciso estar em silêncio para ouvir Deus falar no coração. É preciso compreender a ligação que existe entre a solitude interna e o silêncio interno: são inseparáveis. O fruto da solitude e a aplicação da sensibilidade e a compaixão pelas pessoas. Um retiro uma vez por ano com o objetivo de solitude trará experiências maravilhosas com Deus em seu silêncio magnífico, terrível, gentil, amoroso e inteiramente envolvente.
Disciplina da submissão
A liberdade correspondente a submissão. É a capacidade de tirar das costas o fardo terrível de sempre precisar fazer as coisas do nosso jeito. A disciplina da submissão nos torna livre para desprender-nos da questão para esquecê-la. Nessa disciplina ficamos livres para valorizar o semelhante, seus sonhos e planos, passam a ser importantes para nós.
Desfrutamos uma liberdade renovada, maravilhosa, gloriosa. Abrir mão dos próprios direitos pelo bem alheio. Jesus nos chamou a vida da Cruz e de submissão voluntária. Toda autoridade deve ser respeitada e devemos orar por cada autoridade de nossas vidas.
Disciplina do serviço
Existe diferença entre o serviço farisaico e o serviço verdadeiro. O farisaico passa pelo esforço humano, já o serviço verdadeiro origina-se no relacionamento com o Outro divino, no profundo do nosso íntimo devemos servir as pessoas alegremente, sem reconhecimento e ensinar uma oração de ação de Graças, todavia quando escolhemos ser servos. Abrimos mão do direito de estar no comando passamos a ficar disponíveis e vulneráveis.
Dependemos uns dos outros para receber integralmente o pleno conselho proveniente de Deus. O menor dos membros pode ter uma palavra para nós Não ousemos desprezar o serviço. O Cristo ressurreto acena para nós com um ministério de toalha, que brota dos recessos do coração, é vida, alegria e paz.
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