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AS INSTITUTAS OU TRATADO DA RELIGIÃO CRISTÃ

Por:   •  14/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.513 Palavras (19 Páginas)  •  239 Visualizações

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Maurício Ferreira de Souza

         

AS INSTITUTAS – OU TRATADO DA RELIGIÃO CRISTÃ

Pindamonhangaba – SP

2018

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Maurício Ferreira de Souza

        

AS INSTITUTAS – OU TRATADO DA RELIGIÃO CRISTÃ

Livro: As Institutas ou Tratado da Religião Cristã, do curso Bacharel em Teologia da Faculdade de Pindamonhangaba.

                            Professor: Prof. Gabriel

Pindamonhangaba – SP

2018

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LIVRO: AS INSTITUTAS – OU TRATADO DA RELIGIÃO CRISTÃ

   AUTOR: João Calvino

Capitulo 1

PELA QUEDA E DEFECÇÃO DE ADÃO TODO O GENERO HUMANO FICOU SUJEITO À MALDIÇÃO E DECAIU DA CONDIÇÃO DE ORIGEM: ONDE SE TRATA DO PECADO ORIGINAL

  1. Natureza e proposito do conhecimento de nós mesmos.

Conhecer a si mesmo é colocar em evidencia nossa natureza, não negando a excelência de quem nos criou mas, reconhecer nossa formação depois da queda do homem.

Rom 3:23

Deus nos formou a sua imagem e semelhança, como diz o autor nossa mente foi criada para alçar tanto o zelo da virtude como a meditação da vida eterna, fomos dotados de razão e inteligência, cultivando uma vida santa e reta, avançaremos ao alvo proposto de uma imortalidade bem aventurada, decaímos na condição original sendo este um triste espetáculo da nossa sordidez (imundice), buscar a Deus é recobrar valores perdidos do qual somos todos faltos e carentes.

  1. O Conhecimento próprio embotado pela autoglorificação

Converter o desejo de gloriar-nos a submissão , seja do saber, seja do agir, se alguém da ouvidos, o Mestre que nos incitam a tão somente mirarmos nossas boas qualidades, não avançara no conhecimento de si próprio, ao contrario, se precipitara nas mais ruinosa ignorância.

  1. As duas facetas do real conhecimento de nós mesmos

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Aspecto de sabedoria – conhecimento de nós  mesmos.

Foi criado e provido de dotes que não deve desprezar, considere suas capacidades e suas carências de capacidades, é importante que o homem reconheça qual seu dever, em segundo qual recursos dispõe para desempenha-lo.

  1. Desobediência, o fator da queda do Éden.

Crime abominável – punido por Deus com tanta severidade, deve-se, portanto, mirar mais alto, visto que a proibição da arvore do conhecimento do bem e do mal foi um teste de obediência, a obediência de adão poderia provar a sujeição a autoridade de Deus, de livre e deliberada vontade, por sua falta de fidelidade, a mulher é afastada da Palavra de Deus pela sutileza da serpente, já se comprova que o principio da queda foi a desobediência – Paulo confirma, ensinando que, pela desobediência de um só homem, todos se tornaram perdidos (Rm 5:19). Nada é melhor do que, mercê da estrita obediência aos preceitos de Deus, amar a justiça, Adão aniquilou, quanto estava a seu alcance, toda a Gloria de Deus.

  1. O pecado original de Adão afeta toda sua posteridade

Adão pecou e perverteu no céu e na terra, toda a ordem da própria natureza, ´´gemem todas as criaturas´´, diz Paulo, ´´não por sua própria vontade, sujeita a corrupção (Rm 8:20-22).

Pecado – depravação de uma natureza antes disso boa e pura, o pecado foi transmitido pelo primeiro homem a toda posteridade (Rm 5:12), Davi enaltece a bondade de Deus para consigo, a declarar ter sido gerado em iniquidade (Sl 51.5).

  1. A depravação adâmica propagada a todos seus descendentes

A depravação dos pais de tal modo se transmite aos filhos, que todos sem exceção, se fazem poluídos em sua concepção, não se achara ponto de partida para esta depravação se não formos ao primeiro genitor, Adão não só foi o progenitor, mas a raiz da natureza humana e dai a corrupção daquele, foi com razão corrompido todo gênero humano.

Rm 5:12-17 – assim como por um homem entrou o pecado no mundo, através do pecado a morte, assim também pela graça, ressalta, pela graça de Cristo, nos foram restituídas a justiça e a vida, escreve Paulo.

Cristo e Adão – I Cor 15:22 – em Cristo se recupera a vida que fora perdida em Adão.

Rm 8.10 – o Espirito nos é vida em razão de sua justiça.

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  1. A transmissão da depravação Adâmica a toda posteridade

Ora os filhos forma de tal modo corrompidos, no genitor que vieram a ser, transmissores da corrupção aos netos, isto é de tal modo foi o principio da corrupção em Adão que nos ancestrais se transmite aos pósteros em uma corrente perpetua, a culposidade provem da própria natureza; a santificação contudo, procede da graça natural (Ef 2:8).

  1. A natureza real do pecado original

O pecado original representa, portanto, a depravação e corrupção hereditárias de nossa natureza, difundidas por todas as partes da alma, que em primeiro lugar nos fazem condenáveis à ira de Deus.

Esta depravação jamais cessa em nós, pelo contrario produz continuamente novos frutos, tudo quanto há no homem, desde o intelecto até a vontade, desde a alma até a carte, foi poluído e saturado por essa concupiscência, o homem todo de si mesmo, outra coisa não é senão concupiscência.

  1. O pecado infesta e domina a todo o ser humano

Paulo atesta não de forma estrita, mas o pecado se faz ainda patente na carne, remove toda duvida ensinando que a corrupção não reside apenas em uma parte, ao contrario, nada há incontaminado ou inafetado por sua mortífera peçonha, declara, a mente esta entregue a cegueira e o coração a depravação. ( Ef 4.17-18). Paulo afirma que aquela parte em que refulge sobremaneira a excelência e nobreza da alma foi não só ferida, mas ate corrompida, a tal ponto que tem necessidade não apenas de ser curada, mas também de revestir-se de natureza quase que nova – Rom 8.6-7 – Paulo diz: todos os afetos ou cogitações da carne são inimizades contra Deus; e por isso morte.

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