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O ABORTO NO BRASIL

Por:   •  9/4/2015  •  Dissertação  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  414 Visualizações

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Desde 1984 o aborto é considerado crime contra a vida humana, pelo Código Penal Brasileiro e apenas em três situações “não é considerado” como crime: quando há risco de vida para a mulher, causado pela gestação quando a gravidez é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico. Porém se o embrião já é considerado uma vida, um ser humano, então porque a pílula do dia seguinte é legalizada e o aborto não? Cientistas apontam que “a vida só começa na 3ª semana de gravidez porque, até ali, o embrião ainda pode se dividir, dando origem a dois ou mais gêmeos. Existe ainda a corrente dos que afirmam que o feto só se transforma numa pessoa quando começa a produzir ondas cerebrais semelhantes às de um ser humano "pronto", ou seja, entre a 8ª e 20ª semana. E, por fim, há os que apontam para a 24ª semana de gestação, quando os pulmões do feto já estão formados, pois só nesse momento que o futuro bebê adquire condições de sobreviver fora do útero.”. Sendo assim o crime contra a vida humana só poderia ser considerado crime, no mínimo, após a 3ª semana de gestação, o que nos mostra que a questão real por trás da legalização do aborto é puramente religiosa, mas se vivemos em um Estado laico (o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião.)

A religião deveria passar bem longe das leis! Mulheres em todo o país, diariamente, se sujeitam a clinicas de aborto clandestino, que não tem a devida higiene e preparo para realizar um trabalho como este. Muitas mulheres acabam morrendo por se sujeitarem a clinicas como estas, cada uma tem seu motivo para estar fazendo aquilo e aparentemente o único motivo da não legalização é uma questão religiosa, então deveria ser uma escolha da mulher, afinal o corpo é dela, assim como a consciência e os sentimentos. A religião diz que quem comete o aborto, será punido nas leis de Deus, mas quem terá que se arrepender ou pagar por algo depois será a mulher, então o que temos a ver com o útero alheio? Concluímos que se a vida não começa logo após a fecundação, a mulher deveria ter o direito de decidir o que quer fazer com seu próprio corpo até o embrião “virar uma vida” e até depois disso a opção deveria ser da mulher! Até quando convicções religiosas irão intervir nos nossos direito como cidadãos de um “Estado Laico”?


Tema Central

Aborto

Tese

Contra o aborto, e religião nas leis

Termos que vou definir no texto

Legalização do aborto, Convicções religiosas, Constituição.

Argumento Principal

O Corpo é da mulher e assim a escolha de abortar ou não é dela.

Argumento Secundario

A lei tem um embasamento religioso e vivemos em um estado laico.

Ex: provar argumentos

Com a legalização clinicas clandestina acabariam segurança para a mulher, leis vigentes, estado psicológico feminino melhorado.

Ideais do texto

Decisão é total feminina de carregar ou não a criança, melhor forma de vivencia, Taxa de natalidade em queda.

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