A Origem dos Alimentos
Por: tlopess • 5/2/2021 • Trabalho acadêmico • 2.253 Palavras (10 Páginas) • 129 Visualizações
Alimentação
Alimento
No antigo testamento (+ -4200AC - 33DC)
A Origem dos Alimentos
Os termos hebraicos e gregos traduzidos “alimento” têm diversos sentidos literais, tais como “comida”, “nutrição”, “pão” e “carne”.
Depois de criar o homem e a mulher, Deus(Jeová) deu toda a vegetação que dá semente, que há na superfície de toda a terra, e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente.
Ele declarou adicionalmente que dera a toda a criação animal “toda a vegetação verde por alimento”. “Eles deveria comer de toda árvore do jardim à vontade”,
Acrescentando uma proibição com respeito a uma árvore, a árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau. — Gên 1:29, 30; 2:16, 17.
Desde aquele tempo até o Dilúvio, a Bíblia não fornece nenhuma indicação no sentido de que o homem incluiu a carne de animais na sua alimentação.
Deus, fez uma distinção entre animais limpos e os não limpos, mas isto evidentemente era com respeito a animais usados para fins sacrificiais. — Gên 7:2.
Quando se ordenou a Noé que levasse animais para dentro da arca, Jeová disse-lhe: “Quanto a ti, toma para ti toda sorte de alimento que se come; e tens de ajuntá-lo a ti e terá de servir de alimento para ti e para eles”, o que novamente parece referir-se a alimento do reino vegetal para os humanos e para os animais levados para dentro da arca. (Gên 6:21)
Após o Dilúvio, Deus (Jeová) permitiu ao homem incluir carne na sua alimentação.
, dizendo: “Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. Como no caso da vegetação verde, deveras vos dou tudo. Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer.” — Gên 9:3, 4.
Cereais.
Os cereais constituíam o alimento básico das pessoas nas terras bíblicas, conforme evidencia o fato de que tanto a expressão hebraica como a grega para “comer uma refeição”
significa literalmente “comer pão”. (Gên 43:31, 32)
A cevada e o trigo eram os cereais principais; outros cereais mencionados são o painço e a espelta, uma espécie de trigo.
(Jz 7:13; Is 28:25; Ez 4:9; Jo 6:9, 13)
Além de se usar a farinha comum para fazer pão, ela era usada para fazer uma espécie de mingau. Os grãos freqüentemente eram comidos torrados, quer por se segurar um maço de espigas por cima dum fogo, quer por serem tostados numa panela.
Um método de assar pão era estender a massa sobre pedras quentes ou sobre uma superfície plana de rochas na qual se fizera antes um fogo. Freqüentemente usava-se fermento ou levedo, ao passo que alguns pães eram assados não fermentados.
(Le 7:13; 1Rs 19:6) Também se usavam fornos, nos quais se achatava a massa numa pedra no interior do forno.
Às vezes se preparavam bolos numa panela, numa assadeira ou numa frigideira funda. A gordura usada era óleo, provavelmente azeite de oliva. — Le 2:4, 5, 7; 1Cr 9:31; veja COZER (ASSAR), PADEIRO.
Hortaliças.
Favas, Pepino, Feijões e lentilhas constavam da alimentação, sendo preparados como cozido, tal como o cozido de lentilhas que Jacó preparou e pelo qual Esaú vendeu a sua primogenitura. (Gên 25:34) Às vezes acrescentavam-se carne ou azeite ao cozido.
Produzia-se farinha à base de favas ou ela podia ser uma mistura à base de cereais, favas e lentilhas.
(Ez 4:9) Pepino duma variedade mais saborosa do que a variedade ocidental constituía um alimento refrescante.
Quando a água era escassa ou ruim, ele podia ser consumido para substituir a água. O pepino era consumido cru, com ou sem sal, e às vezes era recheado ou cozido.
Os israelitas se alimentavam do pepino, da melancia, do alho-porro, da cebola e do alho que haviam no Egito.
(Núm 11:4, 5) Estes alimentos também eram produzidos na Palestina.
Frutos e Nozes.
A azeitona era um alimento de destaque na Palestina. A oliveira pode levar dez anos ou mais para começar a produzir boas safras, mas a sua grande longevidade a torna muito frutífera.
Os frutos da oliveira talvez fossem consumidos assim como hoje, depois de curtidos em salmoura.
As azeitonas fornecem também azeite para preparar pratos tais como cozidos e bolos azeitados. A Bíblia menciona “pratos bem azeitados”. — Is 25:6.
O figo era outro item importante na alimentação. A uva é um dos mais abundantes alimentos na Palestina. As uvas eram consumidas no seu estado natural, e também como passas.
Além da figueira comum, uma árvore conhecida como sicômoro (sicômoro-figueira) também produzia figos comestíveis. (1Cr 27:28; Am 7:14) frutos eram a tâmara, a romã e a maçã. — Cân 5:11; Jl 1:12; Ag 2:19; .
(De 8:8) Assim que se viam figos temporãos numa figueira, eles freqüentemente eram logo consumidos. (Is 28:4) Figos serôdios eram secados ao sol e prensados em formas, produzindo-se tortas de figos. (1Sa 25:18; 1Cr 12:40) Usadas como cataplasma, estas tinham propriedades curativas. (Is 38:21)Dentre as nozes consumidas na Palestina, a Bíblia menciona amêndoas e nozes de pistácia. — Gên 43:11; Je 1:11.
A uva é um dos mais abundantes alimentos na Palestina. Quando os israelitas espiaram a terra de Canaã, trouxeram consigo um grande cacho de uvas, carregado numa barra entre dois homens. (Núm 13:23) As uvas eram consumidas no seu estado natural, e também como passas (Núm 6:3) e prensadas em tortas. (1Sa 25:18; 1Cr 12:40) Assim como hoje, sem dúvida, as folhas tenras eram consumidas como verdura de folha; as folhas mais velhas serviam de alimento para ovelhas e cabritos.
Especiarias e Mel.
Especiarias muito usadas para temperar alimentos, era a hortelã, o endro, o cominho, a arruda e folhas de mostarda.
(Mt 23:23; 13:31; Lu 11:42) O sal era o tempero principal, tendo também propriedades preservativas. De modo que “um pacto de sal” era um pacto seguro, que não devia ser rompido. (Núm 18:19; 2Cr 13:5) Adicionalmente, a Míxena (Shabbat 6:5) menciona
a pimenta. A alcaparra era usada como aperitivo. — Ec 12:5.
O mel era considerado alimento excelente, que clareava os olhos com energia. (1Sa 14:27-29; Sal 19:10; Pr 16:24)
O maná tinha gosto de bolachas de mel. (Êx 16:31) João, o Batizador, comia mel junto com gafanhotos. — Mt 3:4.
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