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Algebra Linear

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Por:   •  2/6/2013  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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A Fenomenologia, nascida na segunda metade do século XX, a partir das análises de Franz Brentano sobre a intencionalidade da consciência humana, trata de descrever, compreender e interpretar os fenómenos que se apresentam à percepção. Propõe a extinção da separação entre "sujeito" e "objecto", opondo-se ao pensamento positivista do século XIX.

O método fenomenológico define-se como uma volta às coisas mesmas, isto é, aos fenómenos, aquilo que aparece à consciência, que se dá como objecto intencional. O seu objectivo é chegar à intuição das essências, isto é, ao conteúdo inteligível e ideal dos fenómenos, captado de forma imediata.

Toda consciência é consciência de alguma coisa. Assim sendo, a consciência não é uma substância, mas uma actividade constituída por actos (percepção, imaginação, especulação, volição, paixão, etc), com os quais visa algo.

As essências ou significações (noema) são objectos visados de certa maneira pelos actos intencionais da consciência (noesis). Afim de que a investigação se ocupe apenas das operações realizadas pela consciência, é necessário que se faça uma redução fenomenológica ou Epoché, isto é, coloque-se entre parênteses toda a existência efectiva do mundo exterior.

Na prática da fenomenologia efectua-se o processo de redução fenomenológica o qual permite atingir a essência do fenómeno.

Para Heidegger, fenomenologia é, antes de mais, um conceito de método. Em oposição às construções feitas no ar, pretende ir às coisas mesmas. O que a fenomenologia vai revelar é o que permanece escondido no que se manifesta e constitui o seu sentido ou fundamento. O que permanece escondido não é este ou aquele ente, mas o ser mesmo dos entes. O conceito fenomenológico de fenómeno visa o ser do ente.

Heidegger considerava o seu método fenomenológico e hermenêutico. O trabalho hermenêutico visa interpretar o que se mostra, pondo em evidencia isso que se manifesta aí mas que, no início e na maioria das vezes, não se deixa ver. O método vai directamente ao fenómeno, procedendo à sua análise, pondo a claro o modo como da sua manifestação. Heidegger afirma que esta metodologia corresponde a um modelo kantiano, ou coperniciano da colocação ou projecção da perspectiva. Neste sentido, a sua metodologia operava uma inflexão do ponto de vista, na medida em que o foco deveria ser desviado do ente para o ser, ou mais concretamente, do que é para o como é. Esta inflexão focaliza os modos de ser do ente, correspondendo a uma inversão da ontologia tradicional.

Em suma, para Heidegger o que é importante é como o fenómeno se mostra ao ser existente. O movimento é no sentido do que é revelado.

“A Fenomenologia é o estudo das essências, e todos os problemas, segundo ela, tornam a definir essências: a essência da percepção, a essência da consciência, por exemplo. Mas também a fenomenologia é uma filosofia que substitui as essências na existência e não pensa que se possa compreender o homem e o mundo de outra forma senão a partir de seus fatos”. Suspende as afirmações para poder compreendê-las. Compreende o homem através do mundo em que ele vive (Triviños, 1987, p. 43).

A fenomenologia descreve os fatos, não explica e nem analisa. Seu principal objeto é o mundo vivido, ou seja, os sujeitos de forma isolada. Considera a imersão no cotidiano e a familiaridade com as coisas tangíveis. É necessário ir além das manifestações imediatas para captá-las e desvendar o sentido oculto das impressões imediatas. O sujeito precisa ultrapassar as aparências para alcançar a essência dos fenômenos.

A fenomenologia estuda o universal, é válida para todos os sujeitos, tem como dado a essência do fenômeno. O que eu conheço, ou o que eu vivencio é o mundo que pode ser conhecido por todos. É uma corrente de pensamento que não está interessada em colocar a historicidade dos fenômenos. Não introduz transformações à realidade, ou seja, mantém-se conservadora; apenas estuda a realidade com o desejo de descrevê-la, ou apresentá-la tal como ela é, sem mudanças. Exalta a interpretação do mundo que surge intencionalmente à nossa consciência, sem abordar conflitos de classes e nem mudanças estruturais (Triviños, 1987, p. 47-48).

A descrição fenomenológica funda-se sobre o vivido, sobre o real mais íntimo, que ela se esforça por recuperar num plano temático. Trata-se de uma “volta às próprias coisas” segundo o programa husserliano de transcender as representações espontâneas do empirismo; no mesmo movimento, a fenomenologia quer atingir a essência dos fenômenos. “A intuição da essência se distingue da percepção do fato: ela é a visão do sentido ideal que atribuímos ao fato materialmente percebido e que nos permite identificá-lo” (Bruyne, 1991, p. 76).

A fenomenologia constitui um processo epistemológico com o qual as ciências sociais deveriam esclarecer suas problemáticas; ultrapassa entretanto, como filosofia as ambições estritamente científicas (Bruyne, 1991, p. 80).

Categorias e leis da dialética

Para o Marxismo, as categorias se formaram no desenvolvimento histórico do conhecimento e na prática social. Significa que o sistema de categorias surgiu como resultado da unidade do histórico e do lógico.

São entendidas como “formas de conscientização dos conceitos dos modos universais da relação do homem com o mundo, que refletem as propriedades e leis mais gerais e essências da natureza, da sociedade e do pensamento” (Triviños, 1987, p. 54).

Entende-se por Lei “uma ligação necessária geral, iterativa ou estável” (Triviños, 1987, p. 54).

Tanto as categorias como as leis “refletem as leis universais do ser, as ligações e os aspectos universais da realidade objetiva”. Mas as categorias são mais ricas em conteúdo do que as leis, já que aquelas refletem também “as propriedades e os aspectos universais da realidade objetiva’. A categoria essencial do materialismo dialético é a contradição que se apresenta

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