Desigualdade na distribuição da internet no Brasil.
Por: Rodrigo Correia • 11/9/2017 • Trabalho acadêmico • 538 Palavras (3 Páginas) • 326 Visualizações
Desigualdade na distribuição da internet no Brasil.
O resultado da pesquisa realizada pelo Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) afirma que ouve um crescimento comparando o ano de 2008 a 2013 passando de 35 % para 49 %, resultando em 80,9 milhões de usuários em todo território nacional utilizam a rede de internet. O ponto a descartar nesta pesquisa é que não ouve avanços significativos para combater a desigualdade social nos que acessão a internet, cerca de 80% que estão nas classes E e D não tiveram contato com a Internet.
Os números ainda apontam que na zuna rural a acessibilidade é precária, as operadoras não “enxergam” estas regiões, não são atrativas comercialmente.
Apesar do aumento 15 pontos percentuais, nos que utilizam a internet, este número reflete principalmente na expansão dos grandes centros, Sul e Sudeste, na zona rural por exemplo foram pesquisadas aproximadamente 17 mil pessoas em todo o pais e a principal resposta foi a falta de disponibilidade, não existe interesse das operadoras em levar o sinal até estas pessoas.
Já nas classes D e E a principal razão apontada, cerca de 44% das pessoas pesquisadas, foi o custo do serviço, nesta faixa de classe é difícil pois as condições são precárias como saneamento básico, saúde e educação são precários, por aí você imagina como ficaria difícil para manter um serviço de acesso à internet. Nesta faixa de classe social a mesma pesquisa indica que o número de pessoas que alegaram na pesquisa anterior que o custo inviabiliza a contratação da rede.
O crescimento no acesso à internet em números absolutos foi evidente, porem se olharmos as regiões e faixas sociais que sustentam esse crescimento são as com mercados mais atrativos, o interesse financeiro dos que estão a frente do governo ainda reflete negativamente na distribuição e acessibilidade a internet.
Os fornecedores do serviço não têm interesse em investir e incentivos para desenvolver projetos com objetivos de levar internet as zonas mais afastadas dos grandes centros, zonas rurais, e periferias, segundo Alexandre Barbosa gerente do Cetic.br ele diz que estamos chegando ao esgotamento das ações políticas para mudar os rumos, e concordo com o seu ponto de vista “Se temos interesse em levar a banda larga para 100% dos domicílios brasileiros, algo de diferente precisa ser feito”.
É necessário mudar as estratégias, subsidiar os projetos de expansão do sinal Wifi onde a velocidade não precisaria necessariamente ser alta, assim como é feito pela telefonia 3G que abrange o brasil todo, um sinal público e seguro. Com isso as classes mais baixas onde o custo das distribuidoras é inacessível poderiam ter um programa de incentivo ao estudo que em troca garantiria acesso a esse a esta rede.
Assim como esta ideia deve existir milhares, melhores ou piores não vem ao caso, o que é necessário é mudar para melhorar, caso contrário as pesquisas terão o mesmo cenário “crescimento do acesso, mais nas classes inferiores o crescimento é abaixo do esperado”.
As políticas de inclusão não têm funcionado, então é hora de mudar de direção o crescimento no acesso em números absolutos foi evidente, porem se olharmos as regiões que esse crescimento ocorreu Sul e Sudeste, reflete no interesse comercial das empresas,
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