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Revista da Pós-Graduação da Faculdade do Centro Leste

Por:   •  15/11/2021  •  Artigo  •  6.155 Palavras (25 Páginas)  •  89 Visualizações

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Revista da Pós-Graduação da Faculdade do Centro Leste

Pós-Graduação em XXX YYY ZZZ

O Papel da Gestão de Ativos no Meio Industrial

Jonathas Manetti Costa

Everaldo Souza Mota

Faculdade do Centro Leste, Endereço, Rod. ES – 010, km 6, S/N, Manguinhos, Serra - ES

 

Resumo

O presente trabalho trata da importância da gestão de ativos no século atual. Apesar de já existir um movimento favorável e um melhor entendimento dentro das empresas e indústrias de um modo geral. Se faz necessário salientar que existe um grande desafio de adequar e fortalecer o papel da manutenção no momento atual. Existem normas, ferramentas e metodologias para apoiar e mostrar o caminho para uma gestão eficiente dos ativos, tornando o negócio da empresa ainda mais competitivo, o que faz toda a diferença no resultado das organizações. .

1. Introdução

A visão ultrapassada de que a manutenção desempenha um papel apenas de despesa dentro das empresas tem ficado cada vez mais para trás. A cada dia que passa, a manutenção com foco na gestão de ativos tem ocupado um papel fundamental na busca de melhores resultados. Isso só tem sido possível por causa dos avanços da tecnologia, novas ferramentas de controles e uma eficiente gestão dos ativos. A manutenção passa a ter voz nas decisões estratégicas da empresa, resultando em maior confiabilidade, eficiência operacional e consequentemente, maior produtividade, gerando valor para a empresa. Ativo é caracterizado como todo objeto físico que uma empresa pode controlar (objetos de TI, matéria prima, ferramentas, máquinas entre outros). A gestão de ativo se refere ao controle de todo o ciclo de vida de determinado item, desde sua aquisição até o seu descarte. Nesse tipo de gestão deve ser considerado todos os tipos de controles necessários para garantir o registro de detalhes e valores de um ativo que devem estar condizentes com os dados registrados no software utilizado garantindo o controle de entrada, saída e reposição do balanço de estoque.

2. Evolução Tecnológica

No desenrolar na história da humanidade, quando falamos em indústria é sabido que passamos por 3 revoluções, sendo que atualmente estamos passando por mais uma, a quarta revolução industrial.

A primeira revolução industrial teve como marco inicial a descoberta do carvão. Este passou a ser utilizado como fonte de energia, oque gerou para o momento meios de produção inovadores além de otimizar a logística de materiais e pessoas através das máquinas a vapor.

Passados mais de 100 anos, veio a segunda revolução industrial. Esta foi caracterizada pela necessidade de novas formas tecnológicas e energia para o segmento industrial. A partir de 1870, com o uso das novas fontes de energias (eletricidade e petróleo) como combustíveis, este contribuiu expressivamente para o crescimento tecnológico da época. Outros pontos com parcela nesta evolução foram o sistema de linha de produção, a criação do telegrafo, corantes sintéticos e motores a combustão interna. [4]

Chegamos no século XX e com ele a terceira revolução industrial. Esta foi marcada como a revolução digital, uma vez que com o avanço dos computadores, este momento da indústria e manufatura dos produtos foram revolucionados. Criaram- se robôs industriais e inseriam estes nas linhas de produção.

Sistemas de computação mais robustos com softwares, chipsets aliados ao desenvolvimento das indústrias estendeu este sistema até o inicio da internet, esse progresso levou o mundo até a situação que encontramos hoje, a quarta revolução industrial mais conhecida com indústria 4.0.

Tudo isso aliado as técnicas de manutenção que até então eram vistas como a única forma de otimizar o processo industrial. Pode se ver na figura 1 como se deu essa evolução das ferramentas de manutenção.

[pic 1]

Figura 1. Evolução e Integração das práticas de manutenção na Gestão de Ativos. Fonte: autores

Nessa onda evolutiva industrial, com o aumento da produção como um todo, máquinas, equipamentos, produtos acabados, veio a necessidade de estudar e otimizar maneiras de administrar toda essa cadeia tão dependente de seus processos, mesmo esta particionada por etapas.

Mesmo que forma inconsciente sempre foi praticada pelas pessoas e até alguns animais. O fato de guardar para sempre ter, repor antes que acabe, olhar o melhor custo benefício. Tudo isso pode ser caracterizado como gestão de um ou mais ativos.

A gestão de ativos é uma expressão cada vez mais utilizada nas organizações, podendo representar significados diferentes dependendo do país ou setor onde está é empregue.[7]

A gestão dos vários tipos de ativos começou a ser introduzida nas organizações nos anos 90, sendo esta responsável por integrar várias áreas relacionadas com os ativos da organização que anteriormente se encontravam separadas. Na organização, a gestão dos ativos integra áreas da engenharia, gestão financeira, gestão de risco, logística e apoio, relação com os clientes, gestão ambiental e Legislação, incluindo também os requisitos do ciclo de vida dos ativos (criação, utilização, manutenção e desativação).[7]

Costumamos dizer que a gestão de ativos marca o início de uma nova era na administração de empresas, algo a ser praticado por quem busca excelência nos negócios.[1] A gestão de ativos não se limita ao gerenciamento de ativos, mas transcende a barreira dos limites operacionais para influenciar nas estratégias do negócio. [1] Praticar a gestão de ativos de acordo com as normas significa ter um padrão internacional para obter valor através do uso dos ativos de forma a obter o equilíbrio do desempenho, dos custos envolvidos e dos riscos associados.[1]

2.1 Primeira Geração

No passado ao que diz respeito a presença dos humanos no planeta, sua interferência no meio como um todo eram muito pequenas, sobretudo antes de desenvolver técnicas no âmbito agrícola.

Nos primórdios da história humana, com o crescimento dos povos e desenvolvimento de novas técnicas, os nos mecanismos para produção, aumento do controle sobre as novas tecnologias, seu impacto sobre a paisagem foram sendo cada vez maior, mais intensas e com grande amplitude. Nesse caminho, destacamos como marco na relação natureza-sociedade e no estabelecimento dos novos métodos de produção a primeira revolução industrial. Esse processo teve início na Inglaterra em meados século 18. Com a modernização da época a fabricação de fios e tecidos, que por sua vez trouxe mudanças significativas   na economia e na sociedade, as tornando mais complexas. Mediante este desenvolvimento aumentou a quantidade de profissões e mercadorias produzidas. Com a aumento da oferta, novas pessoas foram atraídas para as cidades em desenvolvimento aumentando a em número e em um ritmo bem acelerados em alguns casos. Nesta época pouco se sabia sobre gerir um ativo. As tratativas eram feitas baseado “extinto” e experiencia dos gestores até então, de forma que a única preocupação assim por dizer era produzir e vender. Havia muita procura e pouca oferta, fato que não estimulava o desenvolvimento em outras áreas de gestão, uma vez que os empresários sabiam que o que fora produzido seria vendido e isso era o suficiente para o momento.

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