Elementos da teoria geral do estado

O autor consegue confirmar que o homem, por mais rude que seja a raça é meramente impossível que consiga viver fora de uma sociedade. Salvo em disposição contrário, consegue ainda colocar algumas exceções no fundamento. Tais elas são três hipóteses: Excellentia nature, indivíduo notavelmente virtuoso; Corrupto naturae, anomalia mental; Malafortuna, um caso de naufrágio ou de alguém se perder numa floresta.

Um dos pontos cruciais ressaltados no capítulo é que só a vontade humana justifica a existência da sociedade. Simplificando, o homem se vê de forma obrigatória na interação com o outro, sempre querendo estar na vontade de outro. E essa tal vontade humana se repene em algo natural, por hora sempre irá acontecer, independente das circunstâncias.

No decorrer das idéias, o autor faz a citação de HOBBES, uma fórmula, composta por duas leis para poder chegar no “estado social”. São elas: a) cada homem deve zelar pela paz; b) cada um deve consentir, se os demais concordam. HOBBES acredita que não seja algo difício de alcançar, mas os constumes, as culturas e as etnias dos diferentes póvos acabam implicando nesse processo

De fato, a sociedade funciona numa idéia de “carência”, que as fazem o homem se sentir incapaz de realizar diversas tarefas, e assim acabar precisando de outro, qualificado, na área para realizar a mesma. Formam um círculo vicioso, onde há alguns buracos e assim, precisando ser tapados por outros indivíduos.

Entende-se por poder social, a capacidade de um coletivo influênciar de forma socialmente, ou seja, influênciar uma ou mais pessoas, de maneira comunicativa, hamônica, ou até repressiva. Faz com que a expressão se alcance um efeito desejado no meio da própria sociedade.

Pode-se concluir que é correto afirmar que independente da época, sempre vai ser essencial a presença de um ser humano com o outro. De forma necessária que para uma sociedade evoluir, é preciso os indivíduos também evoluirem, as vezes mudar seus conceitos e passarem a ter mais consentimento com o próximo. Talvez teriamos uma sociedade melhor, com mais harmonia, respeito e pode-se dizer com menos restrições judiciais.