Estado de bem-estar social
Por: sociopataguitaz • 19/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.291 Palavras (6 Páginas) • 234 Visualizações
FURB – Universidade Regional de Blumenau
Disciplina: Ciência Política
Curso: Direito
Professor: Luciano Félix Florit
Estagiário: Gabriel Filipe Theis
Alunos: Guilherme Henrique Souza
André Ramos Castello Branco Loureiro
Turma: B-208
Trabalho II
1) Karl Marx teve influência direta no campo político em função de suas “teorias marxistas” voltadas ao socialismo e comunismo. Questões e decisões políticas (de caráter público) podem receber os impactos de tais teorias de forma gritante, em contra partida de autores liberais. Na área política, quesitos relacionados a uma visão “de esquerda” sobre saúde, educação, atendimento público de modo geral estão interligados de alguma forma as teorias marxistas, inclusive os modelos econômicos de certos países (diferente do Brasil). Quando tratasse de um modelo econômico e político, não podemos citar exemplos com muita clareza, tendo em vista que os modelos propostos por Marx foram “deturpados” ao longo dos séculos pelos países que tentaram aplica-lo, de acordo com diversos sociólogos.
Marx alertava a população (cujo denominava classes sociais) sobre uma manipulação e exploração, característica de uma classe dominante (burguesia), podendo citar a mais-valia como exemplo. Para Marx, isso era um fato e a sociedade era movida por essa luta de classes com o intuito de alcançar o “justo”, o poder ao povo. Esse tipo de pensamento marxista foi revisado por sociais-democratas. Os sociais-democratas até certo tempo acreditavam que poderiam alcançar o socialismo de uma forma “natural” ao contrário de outros, cujo acreditavam que era necessária uma revolução feita pelo proletariado.
Depois de certo tempo, alguns sociais-democratas acreditavam que o próprio capitalismo (aplicando uma visão de caráter influenciado pelo lado liberal) poderiam sofrer apenas algumas mudanças no lugar de aplicar o socialismo em prática. Com o entender de tais questionamentos, ambos os lados procuravam o melhor para a população de modo geral, como previsto por Marx, na tentativa de não favorecer apenas uma classe social, diferenciando apenas o modo de como chegariam até tal sociedade.
2) O Liberalismo Clássico se preocupa principalmente com um Estado que serve para proteger as liberdades fundamentais dos indivíduo, como a vida, ao direito a propriedade, e a livre iniciativa dos indivíduos. A corrente liberalista do pensamento idealiza o estado que interfere o menos possível na vida do indivíduo, conferindo a ele maior autonomia para tomar decisões.
O Estado deveria interferir apenas para garantir as pessoas as suas liberdades. Do ponto de vista econômico, os liberalistas clássicos creem que a melhor forma de fazer a economia funcionar é a liberdade, a não regulamentação das relações econômicas, a política econômica conhecida como "laissez-faire e laissez-passer" objetivando a liberdade irrestrita do mercado. Essa teoria econômica acredita que a eficiência econômica é muito maior quando o estado não interfere por gerar um ambiente mais competitivo, onde apenas as empresas mais aptas competitivamente sobreviveriam. Esse cenário apenas aconteceria caso não houvessem fatores como Oligopólios, Monopólios, cartéis e outros agentes que venham a interferir na concorrência plena idealizada no livre mercado.
Já do ponto de vista político, os liberais acreditam que quanto mais o estado tentar interferir nas relações sociais, pior será a convivência entre as pessoas. Podemos concluir então como os 3 elementos tratados como prioridade no liberalismo clássico: a vida, a propriedade individual e a propriedade. O Conceito Neoliberalismo tem a concepção de liberdade irrestrita de mercado, assim como no liberalismo clássico, o termo passou a ser mais utilizado a partir de 1970, depois das obras de Milton Friedman. ( SELL, Carlos Eduado, Ideologias Políticas)
As propostas Liberais Clássicas e NeoLiberais tem mais coisas em comum do que diferenças, o que posso destacar é a diferença do contexto em que as teorias são defendidas, pois quando o liberalismo começa a ser defendido, os analisadores e historiadores não poderiam apontar os efeitos a longo prazo, como as gritantes desigualdades sociais e uma grande massa operária com padrões de vida indignos e explorados por um pequeno grupo dos detentores da riqueza. A Justiça Social só acontece efetivamente com a interferência do estado, através da captação e redistribuição de impostos, a concepção NeoLiberal preza a eficiência econômica acima de tudo, ignorando os direitos fundamentais dos trabalhadores a benefício de um conceito abstrato de um mercado “eficaz”.
3) O Estado de Bem-Estar Social nasce da necessidade de representar politicamente a classe operária. Sua visão atual é a de que o capitalismo não pode ser eliminado, mesmo sendo um sistema que possuí deficiências. A visão Social-Democrata acredita que através da mediação do Estado, o capitalismo pode ser humanizado. Porém em sua origem, os Social-Democratas acreditavam que
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