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A Sociedade de Risco em Guiddens   

Por:   •  23/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.257 Palavras (18 Páginas)  •  140 Visualizações

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Índice [pic 1]

Resumo        3

Introdução        4

1.        Sociedade de risco        5

2.        A Sociedade de Risco em Guiddens        5

2.1.        Confiança e Relações Pessoais        6

2.2.        Risco e Perigo no mundo Moderno        7

2.3.        Conduzindo o carro de Jagrená        8

2.4.        Realismo Utópico        9

3.        A sociedade de risco em Ulrich Beck        11

3.1.        Desenvolvimento tecnológico como a causa do risco        12

3.2.        A distribuição dos riscos na sociedade        12

3.3.        O significado de viver numa sociedade em risco        13

Conclusão        15

Bibliografia        16

Resumo[pic 2]

O presente trabalho tem-se como objectivo situar a discussão sobre a crise da modernidade na teoria social contemporânea em um contexto de risco ambiental global. Primeiramente, faz-se menção às transformações globais ocorridas da metade do século XX até o início do corrente século. A seguir, coloca-se o debate sobre a inserção da questão ambiental nas ciências sociais e as visões de Anthony Giddens e de Ulrich Beck sobre reflexividade e sociedade de risco. As conclusões indicam que, embora esses autores tenham apontado o alto potencial de destruição na sociedade de risco, eles mantêm uma postura de certa forma optimista quanto à emergência dos valores pós-materiais de respeito à vida e de preservação das espécies. Isso fica claro nas propostas de Giddens de uma política radical (ou realismo utópico) ou na constatação de Beck sobre a perspectiva da crítica activa, isto é, da consciência reflexiva das pessoas em relação aos riscos ambientais na modernidade tardia.

Palavras-chave: Sociedade de risco; crise ambiental; reflexividade.

Introdução

A pesquisa tem como tema: a dinâmica da sociedade de risco em Anthony Guiddens e Ulrich Beck. A sociedade de risco designa uma época em que os aspectos negativos do progresso determinam cada vez mais a natureza das controvérsias que animam a sociedade. O que inicialmente ninguém via e, sobretudo, desejava, a saber, colocar a si mesmo em perigo e a destruição da natureza, está cada vez mais se tornando o motor da história.

 Diante desta afirmação surge-nos a questão: quais são as causas  que levaram a sociedade mergulhada numa época de muito medo e incertezas? E quais são as implicações destes riscos para o meio ambiente e a vida dos seres vivos inseridos nesta sociedade de risco? Constatamos que o risco torna-se central por várias razões, visto que por meio do avanço da ciência e da tecnologia surgiram novas situações de risco diferentes das existentes em décadas anteriores. A ciência e a tecnologia proporcionam à sociedade muitos benefícios. Entretanto, criam riscos que são imensuráveis. Justamente, em virtude disso, não se sabe os riscos que se corre com os alimentos modificados geneticamente ou com as tecnologias nano, por exemplo, sem deixar do lado as mudanças climáticas como consequência destes riscos.  

 Mais também a  sociedade de risco não se limita só aos riscos ambientais e de saúde, uma vez que inclui toda uma série de modificações na vida social contemporâneas: transformações nos padrões de emprego em um nível cada vez maior de insegurança laboral, influência decrescente da tradição e dos hábitos enraizados na identidade pessoal, erosão dos padrões familiares tradicionais, e democratização dos relacionamentos pessoais. A pesquisa tem como objetivo geral: compreender a dinâmica da sociedade em risco em Guiddens e Beck. No que diz respeito aos objetivos específicos estão norteados os seguintes:

  • Descrever o pensamento dos dois pensadores a respeito do tema;
  • Saber quais são as causas e consequências da sociedade de risco;
  • Identificar as características da sociedade em risco.

Quanto à metodologia usada: a pesquisa baseou-se na consulta bibliográfica e método hermenêutico que culminou na interpretação da obra dos dois pensadores: sociedade de risco. No que diz respeito da organização do trabalho, está organizado textualmente da seguinte maneira: resumo, introdução, desenvolvimento, conclusão, e bibliografia

  1. Sociedade de risco

Sociedade de risco é um termo usado para descrever a maneira pela qual a sociedade moderna se organiza em resposta ao risco. O termo foi cunhado pelo sociólogo alemão Ulrich Beck em seu livro Risikogesellschaft (1986) onde coloca as origens e as consequências da degradação ambiental no centro da sociedade moderna. (ABBAGNANO, 2007).

Ulrich efetua uma análise da sociedade contemporânea em que faz sobressair o fato dos aspectos negativos ou riscos superarem os aspectos positivos e acima de tudo, escaparem do controle das instituições sociais.

  1. A Sociedade de Risco em Guiddens

Anthony Giddens nasceu em Edmonton, em Londres, Inglaterra, no dia 18 de Janeiro de 1938. Em 1959 graduou-se na Universidade de Hull, na Inglaterra. Em 1961 começou a leccionar Psicologia Social na Universidade de Leicester. Nessa época, começou a desenvolver suas próprias teorias e foi considerado um dos precursores da sociologia britânica.

No que diz respeito as suas obras destacam-se as seguintes:

O Mundo na era da globalização: Politica, Sociologia e Teoria Social: As consequências da Modernidade: A Transformação da Intimidade entre outras.

Sistemas Abstractos Os sistemas abstractos propiciaram uma boa dose de segurança na vida quotidiana que estava ausente nas ordens pré-modernas. Uma pessoa pode entrar a bordo de um avião e chegar a umas dez horas depois estando razoavelmente certa de que não só a viagem será feita em segurança, mas também de que o avião chegará bem próximo de um horário predeterminado (Cf. GIDDENS, 1991:101).

Nessa vertente, os sistemas abstractos que o autor se refere, são todos tipos de meios que devido a sua alta flexibilidade propõem aos seus utentes uma facilidade nas suas vidas diárias. Há uma acrítica confiança nos sistemas informacionais ou computacionais que exercem as funções de coordenação, processamento e, consequentemente, faz com que as pessoas modernas dependam, maioritariamente, das máquinas sendo impossível a desvinculação da vida a esta nova realidade tecnológica.

Diferentemente das antigas civilizações que para efectuar uma longa viagem era necessário apresentar uma robustez física e resistência, hoje, há variedade dos meios de transporte assim como de comunicação que excluem o desgaste físico desses povos da outrora.

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