UMA ANALISE SOBRE A POBREZA O PAPEL DAS POLITICAS DE ASSISTENCIA SOCIAL NO COMBATE À DESIGULDADE

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU[pic 2]

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

FAVENI

UMA ANALISE SOBRE A POBREZA: O PAPEL DAS POLITICAS DE ASSISTENCIA SOCIAL NO COMBATE À DESIGULDADE

ANA PAULA VALERIANO RANGEL

Cachoeiro de Itapemirim – Espirito Santo

2018

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    NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

FAVENI

UMA ANALISE SOBRE A POBREZA: O PAPEL DAS POLITICAS DE ASSISTENCIA SOCIAL NO COMBATE À DESIGULDADE

ANA PAULA VALERIANO RANGEL

Artigo científico apresentado à Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de

Especialista em Gestão em Serviço Social e Projetos Sociais.  

Cachoeiro de Itapemirim – Espirito Santo

2018

UMA ANALISE SOBRE A POBREZA: O PAPEL DAS POLITICAS DE ASSISTENCIA SOCIAL NO COMBATE À DESIGULDADE

Ana Paula Valeriano Rangel ^[1]

RESUMO

Este artigo tem como objetivo, analisar a posição do servidor social em execução de sua profissão em relação à pobreza, examinando a integração mundial ao processo de globalização e seus impactos sociais, a maneira de como a pobreza passa a fazer parte de um âmbito social sejam quaisquer as suas causas pressupõem diretamente a formulação e implementação de estratégias diversas para o seu enfrentamento. O investimento de ações para o combate à pobreza demanda que o profissional da área interfira sobre um conjunto de questões bastante amplo que se colocam em estruturas e circunstâncias que a configuram. Busco através dessa pesquisa, a reflexão do que se entende do conceito de pobreza e desigualdade enraizadas em nosso contexto social, e como tal questão vem sendo estudada em diversos países, de modo que venha a se fundamentar a concepção de políticas de proteção social tanto em dimensões metodológicas quanto ideológicas.

PALAVRAS – CHAVE: Pobreza; serviço social; desigualdade social; proteção social; globalização.

1 – INTRODUÇÃO

           As políticas públicas com toda a sua relevância se configuram como ações do governo, que envolve em seu exercício, instituições de cunho governamentais e não governamentais, sociedade e estado com o objetivo de atender as diversas determinações da questão social.

        No Brasil, apesar dos esforços feitos e a aplicação do chamado de estado de bem estar social (Wellfare State) amplamente implementado da década de 90 e ganhando mais força durante os governos do Ex Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua sucessora Dilma Rousseff, que consistia em um novo modelo de distribuição de renda e no assistencialismo à famílias na linha da extrema pobreza, a pobreza ainda sim é uma triste realidade que toca à desigualdade social como é citado por Marco Aurélio Weissheimer:

“No Brasil, os 10% mais ricos da população são donos de 46% do total da renda nacional, enquanto os 50% mais pobres – ou seja, 87 milhões de pessoas – ficam com apenas 13,3% do total da renda nacional. Somos 14,6 milhões de analfabetos, e pelo menos 30 milhões de analfabetos funcionais” (Weissheimer, 2006, p. 9)

        

O que é chamado de questão social por sua vez, refere-se a um conjunto de questões emergentes da desigualdade social, estas que podem ser vistas como fruto das políticas e modelos capitalistas implantadas por diversos países e a racionalidade econômica que ganhou notoriedade a partir do século XIX e com a também chamada revolução industrial. Tais modelos de desenvolvimento, instalam uma relação de exploração tanto de recursos naturais e do trabalho que levam ao acarretamento de injustiças na distribuição de riquezas, exclusão e desamparo social a falta de acesso de condições de moradia dignas, saúde, educação, informação e cultura, levando maioria das vezes, o indivíduo que vive em tais situações, a optar pela violência e meios ilegais de ganhar a vida.

        É no contexto das lutas sociais engajadas em implementações a respeito da seguridade social, é que se ganhou espaço a estratégia de combate à pobreza. Em meio a um ambiente marcado pelo quase total desdém e pouca intervenção do estado em relação ao enfrentamento da questão social e ações orquestradas pela por organizações da sociedade civil para assumir a execução dessas atividades, as quais antes eram do poder público, aplicações de ações voltadas ao combate à pobreza e o destaque no qual o assunto vem ganhando prioridade na agenda de políticas sociais acontecem simultaneamente devido ao chamado de “desmonte da seguridade social” (WERNECK VIANNA, 2001).

        Foi usado como base fundamental na confecção deste artigo, autores e escritores engajados no combate às desigualdades sociais, e suas análises feitas em relação a pobreza não apenas a nível nacional, mas também aborda o assunto a nível mundial e a posição e ações que as nações tomam perante este problema que ainda sim atingem milhões no mundo.

2 – DESENVOLVIMENTO

2.1 Considerações acerca do conceito de pobreza

        A globalização impõe aos meios governamentais diversos desafios de modo que estes priorizem e tratem de determinadas questões/problemas que não são de ordem particular, nem originais e/ou recentes quando se trata do tema da pobreza, mas que tomaram rumo a pós industrialização e se tornaram assunto de cunho internacional por fazer parte de diversas realidades mesmo que ainda distintas, seja em países bem desenvolvidos, países em desenvolvimento também chamados de países emergentes, ou países de economia subdesenvolvida, de acordo com Isabel Cavalcante (2011) cerca de metade da população mundial, vive com menos de dois dólares por dia.