Resenha Apologia de Sócrates
Por: Danilo Rodrigues • 18/5/2016 • Resenha • 666 Palavras (3 Páginas) • 459 Visualizações
RESENHA SOBRE APOLOGIA DE SÓCRATES
Apologia de Sócrates fala sobre o um discurso de auto defesa de Sócrates, em seu julgamento em 399 a.c. Sócrates foi acusado de não acreditar nos deuse da cidade, de cutuar novas divindades e de corromper a juventudo de Atenas. Porém ele mesmo irá defender-se, tentando eliminar da mente deles em pouco tempo a má opinião que possuem dele, a partir de então, começa a se defender obedecendo á lei.
Sócrates não deixou nada por escrito. Tudo que há sobre Sócrates foi divulgado por Platão ou Xenofonte. O grande filósofo sempre deixou claro que a busca pelo conhecimento deveria ser direito de todos. Ele discutia com qualquer um que quisesse conhecer um pouco de sua sabedoria e isso muitas vezes incomodava os poderosos. Em praça pública ele passava os dias conversando e debatendo sobre quaisquer assunto com qualquer pessoa, sem preconceito ou arrogância. Mas sua conduta não era bem vista, pois instigava a juventude a argumentar, questionar, analisar, refletir e, acima de tudo, pensar. Ele acreditava que dessa maneira as pessoas colocariam para fora o verdadeiro conhecimento.
Sócrates nasceu em Atenas, cidade da Grécia, e ali viveu de 470 a 399 a.C. Não levava uma vida quieta, negligenciou riquezas, negócios, postos militares, tribunas, funções públicas e passava a maior parte do seu tempo nas praças dos mercados e nas ruas onde conversava com diversas pessoas levando-as a refletir sobre a vida e os costumes, sobre o bem e o mal. Socrates não tinha nada a ensinar aos seus discípulus.
Para Sócrates, mais inteligente é aquele que sabe que não sabe. Contrapondo á idéia dos sofistas que eram pessoas estudadas que se diziam sábias, em determinados assuntos e que ganhavam a vida ensinando aos cidadãos atenienses a, principalmente dominar a arte de bem falar, a retórica, Sócrates, tentou mostrar aos cidadãos atenienses que algumas normas são realmente absolutas e de validade universal.
No livro Sócrates diz que Xenofonte, seu amigo de infância e também discípulo, certa vez perguntou à Pitonisa, que era a sacerdotisa do templo de Delfos, se existia alguém mais sábio que Sócrates. A Pitonisa respondeu que não. A resposta deixou o filósofo intrigado, pois ele mesmo não se considerava a pessoa mais sábia de todas. Ele resolveu então fazer uma pesquisa, foi até as pessoas mais sábias que ele conhecia para tentar provar que essas eram mais sábias que ele então Sócrates foi aos políticos, aos poetas, aos artífices e aos oradores. Através de sua experiencia com todos esses chegou a conclusão que aqueles que se consideravam sábios na verdade não o eram e não sabiam que não sabiam. Acreditando em sua sabedoria e intelectualidade não reconheciam que sua sabedoria na verdade não tinha nenhum mérito. Para Sócrates a virtude era conhecimento, e o conhecimento era algo inatingível, daí a famosa frase “Só sei que nada sei”.
Os principais acusadores de Sócrates foram, Meleto pelos poetas, Anito pelos artífices e Lícon pelos oradores. Sócrates durante todo o julgamento é responsável por sua própria defesa, coloca Meleto em contradição ao dizer que Sócrates não acredita nos Deuses, mas como pode ele pode não acreditar nos Deuses e acreditar nos demônios que também são uma espécie de Deuses, por serem filhos bastardos de ninfas e Deuses. Seria como acreditar em coisas humanas mas não nos homens. Por fim Sócrates é considerado culpado e condenado a beber um veneno chamado cicuta. Ele não considera a morte ruim, considera uma libertação de seus inimigos e de tudo que é ruim na vida. Compara a morte a uma noite de sono sem sonhos, diz que se pensar em todo os dias de sua vida o melhor, entre todos, será com certeza a noite calma e tranqüila sem sonhos. Diz também que se por outro lado a morte for o despertar para outra vida, seria igualmente bom, ele poderia encontrar pessoas queridas que já haviam morrido, dentre elas outros condenados injustamente.
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