O COMÉRCIO INTERNACIONAL
Por: LUCAS DE SOUZA ALVES • 12/8/2018 • Dissertação • 1.217 Palavras (5 Páginas) • 136 Visualizações
BOLETIM CANAL GEOGRAFIA Nº 3
1 - COMÉRCIO INTERNACIONAL
A partir da metade do século 20 , as empresas multinacionais passaram a se expandir além dos países desenvolvidos , transferindo parte de suas unidades produtivas , levando ao avanço da industrialização de vários países com economias menos desenvolvidas.
No final do século 20 e início do século 21 , as políticas liberais de comércio e o avanço da globalização , o comércio internacional recebeu um grande impulso. Os países menos desenvolvidos passaram a abrir suas economias , seus mercados e reduziram a participação do Estado na economia.
O avanço de meios de transporte , cada vezes mais modernos , rápidos , com maiores capacidades de locomoção de cargas , levaram a uma importante queda nos custos , estimulando o aumento das trocas comerciais pelo mundo.
A distribuição dos fluxos ( movimentos ) do comércio mundial é desproporcional , nas regiões mais desenvolvidas e industrializadas o fluxo é bem maior , Sendo os três eixos principais :
América do Norte - Estados Unidos – Canadá //
União Europeia //
Ásia – Japão – Coreia do Sul – Taiwan – Hong Kong – Cingapura – China //
O protecionismo é uma prática condenada pela OMC ( Organização Mundial do Comércio ). Essa organização defende a liberalização do comércio mundial , por meio da eliminação de barreiras aos movimentos de mercadorias , serviços e pessoas. Mas muitos países praticam uma forma de protecionismo de forma disfarçada , desenvolvendo práticas como :
Imposição de cotas – Estabelecimento de limitações à compra de certos produtos importados // Dumping – venda de produtos e serviços a preços abaixo dos custos para eliminar concorrentes // Subsídios – ajuda financeira dos governos aos setores produtivos dos seus países para competiram com produtores de outros países // Barreira fitossanitárias – limitação de importação de produtos pecuários sob alegação de supostos problemas de saúde // Barreiras administrativas – Proibição de importação de produtos por questões de desrespeito ao meio ambiente , trabalhos degradantes , escravo ou infantil.
2 - A QUESTÃO NUCLEAR : CORÉIA DO NORTE E IRÃ
Em 2002, a Coréia do Norte reiniciou as operações do reator de Yongbyon, expulsou dois inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica ( IAEA ) e anunciou que iria criar bombas atômicas. No ano seguinte, o país rompeu o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Em 2005, a Coréia do Norte declarou que possuía armas atômicas e, em 2006, assumiu ter realizado um bem sucedido teste nuclear subterrâneo.
Depois de negociações na China, países ocidentais fizeram concessões em uma tentativa de acordo para acabar com o programa nuclear norte coreano. Por toneladas de combustíveis e alimentos( a Coréia do Norte passa atualmente por uma estagnação da sua economia ). Diante desse acordo a Coréia do Norte se comprometeu a desativar suas operações nucleares.Contudo , nos últimos anos , o governo da Coréia do Norte na prática não vem concordando com esse acordo , novos testes com armas nucleares e lançamento de mísseis foram realizados , provocando forte oposição dos Estados Unidos , Japão , Coreia do Sul e do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ( ONU ) .
O Irã vem desenvolvendo um programa de enriquecimento do urânio, gerando inquietação internacional, principalmente dos países ocidentais ( EUA e Europa ) além de Israel ( que se vê ameaçado de um ataque nuclear patrocinado pelo Irã ). Os países ocidentais e Israel, suspeitam que o Irã pretenda desenvolver armas nucleares. Mas o Irã alega que desenvolve seu programa nuclear por fins pacíficos( como a geração de energia elétrica ).
Em dezembro de 2006, o Conselho de Segurança da ONU proibiu o Irã de promover o enriquecimento de urânio. Como o governo iraniano insistiu em seu programa, o Conselho votou um pacote de sanções ao país com congelamento de fundos( capitais financeiros ) que serviam para financiam atividades nucleares. Nos últimos anos o Irã , os EUA e a União Europeia chegaram a um acordo visando o controle do programa nuclear iraniano apenas para objetivos pacíficos.
3 - A QUESTÃO PALESTINA
Após a Segunda Guerra Mundial, a revelação do genocídio dos judeus, em 1947, a ONU aprovou um plano de partilha da Palestina, que previa a criação de um Estado judeu e de um Estado árabe.
A partir de 1948, vários conflitos ocorreram, pois os árabes não aceitaram o plano de partilha. Esses conflitos provocaram a fuga de milhares de palestinos ( árabes ). Que habitavam cidades e povoados situados no interior das fronteiras do novo Estado de Israel. Essa população estabeleceu-se em países árabes vizinhos como Jordânia, Líbano, Síria e Egito.Vários judeus migraram para o Estado de Israel, aumentando os conflitos com os Pa-lestinos que ainda vivem aos milhares na área de Israel. Em 2007, no conjunto Israel / Palestina, cerca de 5,4 milhares de judeus conviviam com cerca de 5,5 milhões de palestinos. O processo de paz iniciou-se em 1993, com a assinatura dos Acordos de Oslo por Israel e pela entidade representante dos palestinos, a OLP ( Organização de Liberta- ção da Palestina ). Mas esse processo de paz enfrentou sucessivas crises, marcadas pela violenta repressão israelense e por atentados terroristas palestinos, e entrou em colapso em 2000.
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