RESENHA CRÍTICA DOS EPISÓDIOS “A GUERRA DO ABACATE” E “ÁGUAS TURBULENTAS” DA SÉRIE “ROTTEN” DA NETFLIX
Por: ALIELSON WEYN SANTOS SILVA • 8/1/2022 • Resenha • 327 Palavras (2 Páginas) • 1.295 Visualizações
RESENHA CRÍTICA DOS EPISÓDIOS “A GUERRA DO ABACATE” E “ÁGUAS TURBULENTAS” DA SÉRIE “ROTTEN” DA NETFLIX
A série documental “Rotten” da Netflix foi feita para nos mostrar os detalhes do processo de produção dos alimentos que consumimos todos os dias. O que se pode dizer em relação aos episódios vistos e analisados é de que as notícias não são nada boas. A menos que o indivíduo plante tudo o que come no seu dia a dia, é preciso lembrar que tudo o que se coloca no prato precisa passar por um longo processo para chegar à mesa. Como consumidores, raramente paramos para pensar de onde vem nossa comida. Não sabemos exatamente de onde vêm nossa comida e água; sabemos muito pouco sobre para onde tudo vai. A comida está a poucos quilômetros de distância: na feira, no mercado, no açougue. Nosso lixo é descartado em distâncias mais curtas: andamos alguns passos até uma lata de lixo em um prédio ou deixamos um saco na calçada, que "magicamente" desaparece de nossas vidas; mas não nos sentimos mal sobre isso, afinal separamos corretamente o material reciclável para coleta seletiva. O mundo moderno vem "facilitando" nossas vidas a ponto de, quando paramos para pensar, percebemos que sabemos muito pouco (ou quase nada) sobre os processos envolvidos em nosso cotidiano. Em "A Guerra do Abacate" (primeiro episódio da segunda temporada), vimos como a popularidade do abacate levou os produtores a comprar frutas de Michoacan (México), onde o comércio de abacate foi diretamente afetado pelos acordos comerciais locais. O episódio “Águas Turbulentas” mostra a história dos bastidores da indústria de água engarrafada e seus danos ambientais. A solução para todos esses problemas não é simples e é impossível completar cada episódio sem uma terrível sensação de desamparo. Mesmo assim, são questões que devem ser expostas e divulgadas a todos. Este é o primeiro passo para um consumo mais consciente, em busca de um futuro com hábitos de consumo melhores, mais saudáveis e responsáveis.
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