O Antissemitismo Ensino Médio
Por: Tiago Souza da Silva • 22/1/2022 • Seminário • 927 Palavras (4 Páginas) • 119 Visualizações
ANTISSEMITISMO NA ALEMANHA
No século XX muitos conflitos aconteceram, houveram guerras, crises, períodos ditatoriais, e com o racismo não seria diferente. Muitos foram os casos de racismo sendo tratados como normais nos países, exemplos disso foram o nazismo na Alemanha, bem como a segregação racial na África do Sul e nos Estados Unidos após a guerra.
O racismo nazista teve origem logo cedo, no período entre guerras. Por volta de 1920, houveram os primeiros encontros públicos do partido nazista, onde Hitler divulgou seu “programa de 25 pontos” definindo a agenda política do Partido, e o racismo era parte importante da mesma. O programa exigia a pureza racial da população alemã, proclamava que o destino da Alemanha era o de dominar as “raças inferiores”, e identificava os judeus como inimigos raciais.
Ainda sob essa linha de antissemitismo, após sua tentativa fracassada de tomar o poder em 1923, Hitler escreveu Mein Kampf enquanto estava preso por traição. Em Mein Kampf ele descreveu suas ideias raciais. Hitler entendia a história como uma luta entre raças por um espaço vital. Ele sonhava com uma guerra de conquista do leste europeu, escravizando os povos eslavos para trabalhar para os interesses alemães. Para ele, os judeus representavam algo extremamente ruim, misturados à nação para subverter sua “pureza racial”. Ele insistia na “remoção” dos judeus da Alemanha.
Após a ascensão de Hitler em seu governo as ideias se tornaram reais e iniciou-se um verdadeiro pandemônio. Com seus princípios de que a raça ariana era a única herdeira da Alemanha, muitos métodos foram criados para isolar a parcela alemã considerada pura. Foram criados campos de concentração, houveram assassinatos, castração e uma grande perseguição á grande parte da população da Alemanha.
Com o fim da guerra, o massacre nazista terminou e a ONU cuidou para que os judeus agora tivessem um lugar para pertencerem, portanto retornaram para israel, que foi separada da palestina para que o Estado judeu fosse enfim criado. Hoje em dia vivem em grande parte nos EUA, ondem não encontram grades problemas, visto que o território onde se encontra Israel é cheio de conflitos, esse se tornou o lugar onde encontram-se mais judeus no muno atual.
SEGREGAÇÃO RACIAL NOS EUA
Nos Estados Unidos houve um longo período de segregação racial, que teve início ainda na metade do século XIX mas teve seu clímax no século XX. Tudo começou com o término da guerra civil entre Norte e Sul, que acabou por gerar o fim da escravidão no Sul.
Após a guerra, deu-se início a um processo de reconstrução do país e reincorporação dos estados do Sul ao restante do país. Nesse período apareceram as primeiras tentativas de implementação das políticas segregacionistas. Para muitos cidadãos brancos sulistas era inaceitável que os negros, recém-libertos, tivessem os mesmos direitos e ocupassem os mesmos espaços que eles. No mesmo ano em que terminou a guerra, por exemplo, foi formada a seita Ku Klux Klan por um ex-combatente das tropas. A polícia da União sufocou os primeiros focos de ação violenta da Klan contra os negros. Todavia, no início do século XX, a seita voltou com muita força e milhares de adeptos.
Em 1876, teve fim a ocupação militar nos estados no Sul. Aproveitando-se da condição federativa dos EUA, na qual cada estado da Federação era plenamente livre para elaborar suas próprias leis, os sulistas passaram a aprovar um conjunto de leis que ficou conhecido como Leis Jim Crow. O conteúdo dessas leis era completamente segregacionista e tinha como critério não apenas a cor, mas os antepassados dos cidadãos.
A partir disso originou-se um “sistema legal de discriminação” que se alastrou por longos períodos, onde leis de fato racistas eram exercidas por todo o país. Um dos casos mais famosos foi o da lei do estado da Virgínia, de 1924, que praticamente proíbe a raça considerada branca de se casar com não-brancos.
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