O livro A Ilíada

O livro A Ilíada é um dos mais importantes poemas épicos da Grécia Antiga, essa obra é atribuída a Homero. Para os gregos um poeta apresentava algumas características como, por exemplo: era cego, itinerante, humilde em que saia pela Grécia cantarolando seus versos, mas sobre o autor sabem-se poucas coisas, a narrativa apresenta características de poema a oral marcante como, repetições e contradições, por este motivo não se sabe realmente se o livro A Ilíada foi composto por Homero, pelo fato em que ele apresenta mais de 15000 versos.

        A Ilíada narra o final da guerra de Troia, onde hoje está localizada no norte da Turquia, a partir de escavações feitas no local da guerra, onde foi consagrado como um sitio arqueológico a guerra deve ter ocorrida por volta do século 12 a.C   e o seu ponto de partida foi quando Paris o príncipe de Troia,  raptou Helena, em que a considerada a mais bela das mortais do mundo, seu marido era Menelau, rei de esparta uma das principais cidades- estado da Grécia.      

        O fato de Homero não ter iniciado seu livro contando toda a historia da guerra de Troia e focando principalmente entre uma briga de Aquiles e Agamenon por uma escrava chamada Briseida, este foi o grande pensamento da poesia Homérica, devido ele não ter contado o começo da guerra e nem o final, mas sim faz referências a tudo o que aconteceu anteriormente, desde o rapto de Helena ao julgamento de Paris.

Como os guerreiros não tinham como se sustentar realizavam saques nos vilarejos ao redor da guerra, em um destes saques Agamenon pega para si uma escrava, filha de um sacerdote.  O mesmo em oração pede para Zeus que seja devolvida sua filha, e Zeus faz valer este pedido e Agamenon devolve sua escrava e pega para si a Briseida, escrava de Aquiles, por este motivo Aquiles para de lutar, mas continua no campo de batalha.

        Podemos encontrar, quanto na odisseia e principalmente na Ilíada uma forte presença dos         deuses e uma interação entre eles, os deuses por um certo tempo parece brincar com os homem, aparecem vários deuses, onde os dois principais são: Zeus e Hades os dois eram irmãos mas cada um com seus méritos,  Zeus para a mitologia grega é o grande rei da justiça e Hades o grande rei dos mortos, a partir destes dois deuses  rodeia toda a cultura grega.

Uma das presenças marcantes dos deuses com os homens em que podemos citar é o nascimento do poderoso guerreiro Aquiles pelo fato de ele ser um semideus filho de Tétis uma mortal e Peleu um deus, em que ele nasceu muito fraco sua mãe queria fortalecê-lo, por este motivo mergulhou o bebê nas águas do rio Estige, que teria poderes mágicos, tornando as partes do corpo que tocavam invulneráveis, fechando o corpo do garoto. Mas, para que ela fizesse isso,  ela segurou o bebê pelo calcanhar – e, portanto seu calcanhar é seu único ponto vulnerável, aonde poderia causar sua morte.

Após a saída de Aquiles da guerra, por ser o melhor combatente os Áqueos ficaram com receio de combater, pátroclo então convencido por um sacerdote, pede para Aquiles sua armadura já que ele não seria reconhecido, pois estaria debaixo da armadura, ele fez esta ação de combater por uma única finalidade, levantar a moral dos áqueos, Aquiles cede sua armadura para Pátroclo e Heitor o principal guerreiro troiano com ganancia de combater com Aquiles, luta com pátroclo e Pátroclo não sobrevive.    

Quando Pátroclo morre, Aquiles retoma á guerra, mas sem sua armadura no qual permaneceu com Heitor, em que era costume dos guerreiros após a morte de seu oponente retira-lhes seus pertences, pegando para si como sinal de poder, sendo quanto mais guerreiros matasse mais, poderoso era o guerreiro. Aquiles pede para a sua mãe uma nova armadura e ela providencia e o guerreiro reconcilia-se com Agamenon e retorna a guerra levantando os Áqueos em que lutam com maior vigor.

Aquiles considerava Pátroclo como um irmão, pois os dois moraram juntos, Aquiles com cólera de ter lhe emprestado sua armadura, assim causando sua morte, ele toma uma atitude de ir lutar com Heitor e o mata, mas ele não fica satisfeito de apenas ter o matado então Aquiles amara o corpo de Heitor em sua carruagem e o arrasta em redor do túmulo de seu amigo por vários dias.

Toda  a cultura dos gregos está presente na ilíada até mesmo após a sua morte, devido que eles acreditavam que só depois de realizado as honras fúnebres a alma passaria pelos portões do Hades em que era considerado o rei dos mortos.

     Velho

Como na maioria dos poemas épicos gregos, há uma intensa interação entre os homens e os deuses. Na história, tanto Zeus quanto seu irmão Poseidon desejavam Tétis, uma bela ninfa. Porém, uma profecia afirmou que o filho de Tetis seria mais forte e poderoso que seu pai – e, temendo a realização dessa profecia, os deuses entregaram a bela ninfa a um mortal idoso para garantir que o filho fosse fraco. Da união, nasceu Aquiles.

Quando ele nasceu, sua mãe queria fortalecê-lo, e então mergulhou o bebê nas águas do rio Estige, que teria poderes mágicos, tornando as partes do corpo que tocavam invulneráveis. Mas, para fazer isso,  ela segura o bebê pelo calcanhar – e, portanto seu calcanhar é seu único ponto vulnerável.

No futuro, Aquiles torna-se um dos mais poderosos guerreiros. Surge uma nova profecia sobre ele: o jovem poderá escolher lutar em Tróia e morrer naquelas terras, e imortalizar-se na história, ou ficar na Grécia e viver até a velhice, mas ser esquecido.

O casamento de Tétis também gerou outros eventos da história, alem do surgimento do lendário Aquiles. Durante a festa de matrimônio, todos os deuses estavam presentes, menos Eris (da Discórdia), que não foi convidada. Ofendida, ela resolve “pregar uma peça” nos outros deuses: deixa uma maça dourada na mesa com a inscrição “à mais bela”. Afrodite, Atena e Hera disputam o titulo, e Zeus, não querendo ofender nenhuma delas, pede ao mortal Páris que seja o juiz.

Cada uma das deusas tenta comprar o voto de Páris com promessas: Atena, deusa da sabedoria, oferece ao príncipe o poder de batalha; Hera oferece a ele muito poder; e Afrodite lhe oferece a mulher mais bela do mundo. Ele escolhe a última, atraindo a fúria das outras duas deuses contra ele e contra Tróia. 

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A Ilíada de Homero

Quando Páris vai a Esparta em missão diplomática, ele apaixona-se por Helena e acaba raptando-a e a levando a Troia. Enfurecido, Menelau convoca os antigos pretendentes de Helena – que antes do seu casamento tinham feito uma promessa de sempre proteger a jovem – e eles partem para a guerra com Troia.