A Casa imaginária: Leitura e literatura na primeira infância
Por: Dayane Sodré • 1/6/2018 • Trabalho acadêmico • 3.121 Palavras (13 Páginas) • 733 Visualizações
PREFEITURA MUNICIPAL DE FOZ DO IGUAÇU
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
PROJETO LITERATURA INFANTIL
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
CMEI CELESTE SOTTOMAIOR
FOZ DO IGUAÇU
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
JUSTIFICATIVA 4
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 5
PROJETO: literatura infantil 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
TERMO DE CIÊNCIA 14
REFERÊNCIAS 15
ANEXOS 16
INTRODUÇÃO
Durante os últimos anos, muitas pesquisas foram levantadas referentes a literatura infantil na pré-escola, suscitando assim, um interesse por parte dos professores que atuam neste contexto escolar, pela teoria como também pela prática de atividades e projetos que envolvem a literatura e suas abordagens.
Sendo assim, ao reconhecer a importância da literatura na formação completa do ser humano, foi realizado o Projeto “Literatura Infantil” a fim de abordar o universo literário de diversas maneiras, utilizando metodologias que garantem momentos prazerosos para a criança no contato com os textos literários, fundamentado teoricamente para refletir e encontrar possibilidades de novas alternativas. Nesse processo, buscou-se equilíbrio entre o desenvolvimento da inteligência e a afetividade, entre a ação e a emoção, entre o útil e o agradável.
Com o desenvolvimento deste projeto, percebe-se que a literatura infantil esteve e está presente em nossas vidas muito antes da leitura e da escrita, isto é, nas cantigas de ninar, nas brincadeiras de roda, no ouvir histórias contadas pelos familiares. No entanto, é na escola que a literatura tem o poder de construir para a criança, um elo lúdico entre o mundo da imaginação, dos símbolos subjetivos e o mundo da escrita, dos signos convencionalizados e impostos pela cultura. A partir do momento em que a criança passa a ter acesso ao mundo da leitura, consequentemente busca novos textos literários e novas descobertas, além de ampliar a compreensão de si, do desenvolvimento pessoal e do mundo que a cerca.
No entanto, cabe-nos ressaltar, a necessidade de trabalhar a literatura infantil sob uma proposta pedagógica bem elaborada, com metodologias diversificadas e dinâmicas, sabendo que a maneira como a escola vive e convive com o mundo literário influencia a vida da criança de diferentes formas. Por exemplo, na formação de sua sensibilidade, pois o momento de ouvir ou inventar uma história representa um dos momentos mais significativos para a criança e para as atividades pedagógicas, porque proporciona um momento mágico para ela com um valor educativo sem igual.
JUSTIFICATIVA
Reconhecendo os benefícios que o mundo literário traz às crianças e ao seu ambiente, fez-se necessário incluir um projeto específico de Literatura Infantil no nosso Cmei a fim de possibilitar novas descobertas.
Tratando-se de imaginário e de criatividade, os livros de histórias infantis são ótimos instrumentos para nós, educadores, utilizarmos no desenvolvimento social, intelectual e pessoal de nossos alunos. A Literatura Infantil proporciona a socialização de sentimentos, ideias, pensamentos e até atitudes. As histórias trazem muitas respostas às crianças, referentes até as suas próprias vidas (sentimentos, relações, atitudes), como também referentes ao seu meio social (de onde veio, família, como é a vida em sociedade, entre outros). A proximidade com os livros estimula o gosto pela leitura e pela escrita. Isto é, mesmo que as crianças não saibam ler o livro, a professora trabalhando como mediadora, pode apresentar a leitura como algo mágico, criativo e único. Desta forma, a criança pode tornar-se um leitor (e até escritor) ativo, sob a influência de um trabalho pedagógico estruturado utilizando histórias infantis.
A Literatura Infantil também é um instrumento pessoal para as próprias crianças se encontrarem e se conhecerem, desvendando medos, descobrindo novos horizontes e conhecendo outro mundo (o imaginário). A fantasia e a imaginação levam a criança a “ser outra pessoa”, “ser um personagem”, “viver em outro contexto” somente pela imaginação. Sendo outro alguém, com conflitos e dúvidas (que muitas vezes assemelham-se aos problemas que a própria criança está submetida) auxilia no fortalecimento de sua identidade e sentimentos.
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL CELESTE SOTTOMAIOR
TRAVESSA ANTONINA S/N
BAIRRO: JD.PARANÁ
CEP: 85.870-020
CNPJ:
EMAIL: cmeicelestesottomaior@hotmail.com
TELEFONE: (45) 3901-3292
Fundado em 09 de junho de 1994, o Centro Municipal de Educação Infantil foi criado a partir da necessidade das mulheres da classe trabalhadora, que deram um passo importante na conquista de seus direitos. Iniciaram esta conquista, buscando a Prefeitura Municipal e reivindicando a construção de uma creche no bairro para terem um lugar seguro onde seus filhos pudessem ficar enquanto iam para o trabalho.
Surge então o Clube de Mães que por meio de promoções conseguem comprar uma área de 600 m² e repassam para a Prefeitura, em 10 de março de 1990. Em março de 1994, a Secretaria Municipal da Criança começa a equipar a creche que foi chamada de Celeste Sottomaior, em homenagem a uma mulher nascida em 02/06/1914, na cidade de Guaíba-RS. Celeste, filha de pioneiros da nossa cidade, integrante de uma família que contribuiu expressivamente para o desenvolvimento econômico, cultural e político, também atuou como vereadora nos anos 1972-1974, vindo a falecer aos 77 anos em 07/12/1991. A creche iniciou suas atividades com 87 crianças e 17 funcionários.
O Centro Municipal de Educação Infantil Celeste Sottomaior, desde sua fundação, passou por várias mudanças de turmas e de funcionários. Atualmente, seu quadro funcional é composto por: 1 diretora, 1 orientadora pedagógica, 5 professoras, 1 estagiária, 2 cozinheiras e 2 auxiliares de serviços gerais. Conta com 77 alunos divididos em 5 turmas: Maternal (período integral); Pré I (turno matutino e vespertino) e Pré II (turno matutino e vespertino).
A comunidade escolar é oriunda dos bairros: JD. Paraná, Vila A, Curitibanos, JD. Ypê, e Belvedere. Sendo sua composição de trabalhadores formais (38%), autônomos (22%), trabalhadores informais (24%) e alguns desempregados (16%). A renda familiar média é de dois salários mínimos. A maioria das famílias possui pelo menos o Ensino Fundamental Completo e muitos estão estudando e fazendo cursos técnicos. As moradias em sua maioria são simples, no entanto, percebe-se uma luta constante para sua melhoria.
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