A IMPORTANCIA DO BRINCAR
Por: Marylande Bispo • 23/6/2021 • Resenha • 1.713 Palavras (7 Páginas) • 364 Visualizações
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FACULDADE VALE DO CRICARÉ
CLAÚDIA TAINÁ DA SILVA E SILVA
RESENHA
DIDÁTICA E TRABALHO DOCENTE:
A MEDIAÇÃO DIDÁTICA DO PROFESSOR NAS AULAS
SANTA BÁRBARA – BAHIA
2017
CLAÚDIA TAINÁ DA SILVA E SILVA
RESENHA
DIDÁTICA E TRABALHO DOCENTE:
A MEDIAÇÃO DIDÁTICA DO PROFESSOR NAS AULAS
Resenha Crítica como requisito de avaliação do curso Complementação Pedagógica - Matemática, oferecido pelo Instituto Vale do Cricaré, Faculdade do Vale do Cricaré.
SANTA BÁRBARA – BAHIA
2017
LIBÂNEO, José Carlos. Didática e Trabalho Docente: a mediação didática do professor nas aulas. Texto revisto em 2011, 14 páginas.
O autor José Carlos Libâneo nasceu na cidade de Angatuba, no interior de São Paulo, no ano de 1945, sendo graduado em Filosofia pela PUC em 1966. Concluiu o Mestrado em educação escolar no ano de 1984 e fez doutorado em educação. Ele é muito conhecido no ambiente educacional pelas significativas contribuições teóricas que desenvolve na área; ensina pesquisa e escreve sobre temas relacionados à Teoria da Educação, Didática, Política Educacional e Escola Pública. Este trabalho corresponde ao capítulo I, do livro “DIDÁTICA: Velhos e novos temas”. O referido livro engloba textos de conferências e palestras elaboradas nos últimos cinco anos, onde alguns foram publicados outros não. Também, abarca temas produzidos para aulas ou discussões em grupos, alguns deles estando em processo de construção.
O livro é composto por 16 capítulos, sendo que 4 deles ainda estão em etapa de construção e não foram incluídos. São textos publicados anteriormente em livros ou revistas, alusivos com o debate em volta dos conteúdos da Didática. Este é o primeiro capítulo intitulado “Didática e Trabalho Docente: a mediação didática do professor nas aulas, ele está dividido em 5 subtítulos, o qual será desenvolvida a resenha.
No agrupamento dos conhecimentos pedagógicos Libâneo (2004) inicia o tema fazendo a localização da didática e evidencia a substancial dimensão da prática de ensinar na formação global humana para a vivência em sociedade. Ele apresenta a ação educativa no âmbito social, traz a alteridade entre educação, instrução e ensino; o ato educativo, escolar, pedagógico e didático, assim como aborda sobre a didática e sua relevância para a formação docente.
O autor inicia o capítulo situando os diversos tipos de professores existentes, quais os mecanismos utilizados por eles para transmitir o conteúdo e quais os impactos de tais métodos no processo de aprendizagem do aluno. Faz uma crítica em relação a inabilidade que muitos deles tem de não saber como auxiliar o aluno, partindo de maneiras de associação das atividades mentais, para que o estudante possa elaborar de forma autônoma seu próprio conhecimento, desenvolvendo habilidades e capacidades com o fim de utilizá-lo com proficiência na sociedade.
E para finalizar preconiza que o ideal é o professor-mediador, aquele que
através da didática fundamentada no princípio da mediação atua como mediador da relação cognitiva do aluno com a matéria, o que proporciona uma aprendizagem efetiva. Neste ponto, o autor versa como seria uma pedagogia pertinente, aquela que considera as matérias e as operações mentais equivalentes ao modo de organização e estruturação dos conteúdos.
Nesse processo de ensino-aprendizagem, nos instiga a refletir tanto em uma área do conhecimento o qual respeite o aluno como autor ativo no seu processo de construção do saber, quanto tenham a oportunidade de desenvolver habilidades e competências para atuar com sabedoria no corpo social.
As reflexões acima revelam a característica principal de uma didática crítico-social sob o ponto de vista histórico-cultural, quer dizer, a ação do professor como intermediador entre a cultura produzida, transformada em conhecimento escolar, e o estudante, que, mais que um sujeito psicológico, é uma pessoa que vivencia uma realidade social. Traz a ideia que está no cerne dessa teoria, a qual ensinar significa conduzir o aluno numa prática de aprendizagem, ou seja, através dos conteúdos desenvolverem habilidades, focalizando na aprendizagem do aluno por ele mesmo.
Esclarece que tal técnica exige do educador ir além do domínio dos conteúdos, compreendendo os processos de investigação da matéria que ensina e dos modos de pensamentos, que oportunizem refletir em relação a metodologia investigativa do conteúdo que se está aprendendo.
Além disso, aponta o ofício do professor de despertar na classe métodos e estratégias cognoscitivas de cada área da ciência, tencionando a análise e resolução de problemas, respeitando tanto os interesses subjetivos dos alunos quanto as necessidades sociais de estudar e aprender. Oferece sugestões para a elaboração de planos de ensino, compreendendo assim o percurso de uma didática desenvolvimental, onde os temas de ensino podem ser os mesmos, porém a ordem e a coerência de organização podem ser outras.
Essas afirmativas tendem a considerar que a base estrutural do processo didático é a associação entre objetivos-conteúdos-métodos-condições, salientando que dessa relação basal emergem outras variedades de relações. Denota que o que deve nortear a organização da instituição de ensino são os objetivos-conteúdos-métodos, através dos quais deve ser gestada a escola.
Também discorre sobre a relação entre as transformações que estão ocorrendo na sociedade, à formação de professores e a didática; traz como paradigma peculiar, referente aos demais colegas que o antecederam, a área de investigação da didática, de uma teoria global do ensino, alertando que são ideias ainda em construção.
Expõe três pontos, sendo que no primeiro expõe de maneira breve que existe uma integração imprescindível entre didática e prática de ensino, já no segundo, revelam às dificuldades os quais ocorrem com maior frequência no âmbito científico da didática nestes últimos anos, no terceiro ponto traz a partir do seu ponto de vista os atuais temas emergentes na didática diante das transformações sociais e as teorias educacionais mais recentes.
Observa-se que este pontua que a didática tem um papel primordial na formação dos professores, em conjunto com as específicas. Traz uma contribuição importantíssima ao afirmar que apesar de parecer paradoxal a realidade do ensino público no Brasil, é visível que se espera dos profissionais da educação uma atuação a qual busque combater ou minimizar as desigualdades sociais, vinculado às mudanças sociais e econômicas que constituem o mundo contemporâneo.
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