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A Resenha Planejamento

Por:   •  23/6/2019  •  Resenha  •  770 Palavras (4 Páginas)  •  297 Visualizações

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O texto A Educação de Adultos e Jovens e Jovens e Adultos: um olhar sobre o passado e o presente busca expor um apanhado histórico das principais discussões sobre o referido tema. Contudo, sua análise compreendo o período que vai até a VI Confintea datada em 2009. Nesse sentido, o texto Políticas Recentes na EJA: Os Desafios de um Arqueólogo do Tempo Presente pode ser um complemento para a discussão do primeiro.

O texto de Freitas e Fávero (2011) ao longo de seis grandes marcos históricos nos mostrou as lutas pela educação de jovens e adultos em território brasileiro enquanto o texto de Paiva (2018) nos traz informações a partir dos anos 2000, sempre associando os movimentos nacionais pela EJA às preocupações mundiais sobre o referido tema, além, de situar minimamente o contexto político.

O primeiro eixo, debruça-se sobre a tese de concurso para técnico de educação
do ministério de Educação e Saúde (MES) de Paschal Lemme, em 1938, e faz um recorte temporal que vai de 1938 à 1940. Nesse estudo, Lemme, explicita que o ensino elementar, de 4 anos e obrigatório até os 10 anos de idade, necessitava de expandir-se às crianças e aos adolescentes e adultos das camadas populares.

O segundo marco trazido pelo artigo, versa sobre o estudo de Lourenço Filho sobre o Problema da Educação de Adultos e faz um recorte que vai desde 1945 à 1962.
Aqui a definição de educação de jovens e adultos consiste em qualquer plano, sistemático ou não independente dos planos escolares convencionais. A questão que
mais se destaca no estudo de Filho, segundo os autores, está relacionado à preocupação com a formação de professores para atuar no ensino de jovens e adultos.

Disso discorre que Filho apontava a educação de adultos uma função supletiva, inclusive, essa função foi assumida pela primeira Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos do MES. Essa campanha, segundo os autores, demarca a institucionalização da educação de jovens e adultos.

O terceiro grande eixo do texto recorta os inicios dos anos 1960; um período de amadurecimento do processo democrático, criação da primeira LDB (1961) e da
aprovação do PNE (1962). Este cenário possibilitou a implantação de diversos movimentos de cultura e educação popular, entretanto, o grande marco foi o Sistema de Alfabetização Paulo Freire.

O quarto tema apresentado pelos autores se inicia ao findar dos anos 1960 e abarca o início dos anos 1970 e debruça-se sobre os temas de educação permanente e educação continuada.

O quinto período apresentado por esse estudo diz respeito à constituinte de 1987-1988, a constituição de 1988 e aos anos 1990. Um dos destaques desse período é o
grande volume de documentos e estudos em defesa da educação básica de 12 anos, indo desde a educação infantil, passando pelo ensino fundamental e médio, além da educação de jovens e adultos.

O sexto e último marco exposto no artigo faz um recorte temporal a partir dos anos 2000 e retrata o Parecer Cury, além de esforçar-se para tentar retratar a situação
atual. Embora o texto tenha quase uma década, foi publicado em 2011, nos traz preocupações que persistem ao final dessa década.

Em 2009 o Brasil foi sede de uma Conferência Internacional de Educação de Adultos a VI Confintea. O direito a sediar tal conferência veio como uma forma de reconhecimento dos esforços realizados e pelas políticas sociais.O estudo de Freitas e Fávero divide-se em seis partes, objetivando fazer um retrospecto das principais discussões acerca do direito à educação para jovens e adultos.   

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