A utilização dos jogos como estratégia eficiente no ensino da matemática
Por: Stephania Evelyn • 14/9/2017 • Artigo • 5.021 Palavras (21 Páginas) • 281 Visualizações
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a todos as pessoas que compreendem que a matemática não pode estar desassociada de suas vidas.
Aos nossos queridos colegas de profissão que apesar das dificuldades encontradas tentam fazer da matemática uma disciplina prazerosa.
Aos nossos amados educadores que despertaram em nós a vontade da pesquisa, e assim, nos possibilitaram uma maior compreensão de como a matemática era ensinada antigamente e de como ela mudou a partir da inserção dos jogos como método de ensino.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus pela vida e por ter estado sempre ao nosso lado, por solucionar situações que com certeza, sozinhos não conseguiríamos. Que seu nome seja louvado.
Agradecemos também, aos nossos familiares que nos deram forças e apoio, que sempre estiveram ao nosso lado nos momentos difíceis.
Queremos agradecer de coração, a nossa orientadora Josélia Argolo pelo o total apoio e paciência que teve conosco durante esse processo de construção acadêmico, nosso muito obrigado!
Aos professores que passaram por nossa turma durante esses quatros de faculdade, nossos profundos agradecimentos. Obrigado por todos os esforços e dedicação que tiveram conosco.
Gostaríamos de agradecer aos nossos colegas de trabalho, pois em muitos momentos tivemos que nos ausentar e foram eles que nos deram total apoio para realização dos trabalhos acadêmicos.
INTRODUÇÃO
A matemática está presente no dia a dia de todos os cidadãos e desempenha papel importantíssimo na vida deles. Mesmo quando se realiza ações corriqueiras do cotidiano como olhar as horas no relógio, fazer compras no supermercado, pagar a conta de luz e de água, passar e receber troco dentre outras, utiliza-se a matemática.
Para tanto, a disciplina de matemática precisa ser bem lecionada de forma que o aluno tenha gosto em aprender e que adquira habilidades e competências para sua inserção no mercado de trabalho e para viver em sociedade.
Este estudo viabiliza a reflexão sobre a utilização dos jogos como eficientes recursos metodológicos e oferece novos caminhos para que o ensino da matemática seja dinâmico e eficaz. Ele está, fundamentado teoricamente no sentido de efetivar um ensino de matemática pautado em práticas e metodologias que favoreçam ao aluno a aquisição de habilidades e competências relevantes a sua formação.
No sentido de desenvolver a temática, este trabalho também tem a pretensão de apontar os jogos como recursos para contextualização e compreensão de conceitos matemáticos.
Assim, os jogos se apresentam como recursos metodológicos que dinamizam a aula e propiciam um ambiente enriquecedor a aprendizagem dos alunos. Mas, porque sendo os jogos eficientes recursos metodológicos, ainda assim são poucos utilizados no ensino da matemática?
O jogo como uma nova estratégia de ensino, é mais um veículo para a construção do conhecimento matemático, isso porque o conhecimento se dá num momento de descoberta, de criação e de experimentação, mas pouco tem se notado a prática do jogo na sala de aula.
Em toda e qualquer escola, seja ela urbana ou rural encontra-se jogos que podem auxiliar o trabalho do professor, o que tornaria as suas aulas mais dinamizadas e interessantes para os alunos, sem contar que o professor pode utilizar estratégias de ensino onde os alunos podem construir seus próprios jogos para serem usados nas aulas de matemática.
Vale salientar, que o professor antes de utilizar os jogos é preciso conhecê-lo e ter domínio da sua utilização, pra isso, é necessário que o professor planeje bem as suas aulas e conheça com propriedade o jogo a ser utilizado.
A partir do trabalho com os jogos em sala de aula se constitui um espaço de oportunidade para o educador despertar no aluno o interesse pela aprendizagem fazendo com que ele se sinta mais estimulado a entender e compreender o conteúdo trabalhado com mais facilidade.
No âmbito da educação matemática, ao se propor um trabalho com jogos, visa-se também, desmistificar a matemática enquanto uma disciplina maçante, difícil, que envolve somente a memorização. Este artigo discutirá “A utilização dos jogos como eficientes recursos metodológicos para o ensino da matemática”, bem como, discutirá novas alternativas pedagógicas pautadas em práticas da matemática.
Esse artigo será construído a partir de pesquisas bibliográficas e estará fundamentado em autores como: D’AMBRÓSIO, U.(1986); KISHIMOTO, TIZUKO MORCHIDA (2002);VYGOTSKY, L.S. (1984); MORETTO, V. (2002); KAMII, C.; LIVINGSTON, S. J(1995); CARRAHER, T.; CARRAHER, D.; SCHLIEMANN, A.(1995); KAMIL E DEVRIES (1991); KAMII E JOSEPH (1995); KAMII E LIVINGTON (1995); KAMII E HOUSMAN (2002); ARANÃO (1996); BRASIL (1997); COLL, C.; SOLÉ, I.(1998); KAMMI; DECLARK (1992); FRANCO CAMBI (1999); MONTEIRO (1996).
1- EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS DA MATEMÁTICA ENSINADA DE FORMA TRADICIONAL E DESCONTEXTUALIZADA.
Apesar das grandes transformações que vivemos nos últimos anos, fruto do grande volume de conhecimento produzido cada vez de forma mais rápida, ainda temos algumas escolas cuja relação entre alunos, professores e saber estar pautado na transmissão. Ainda é o professor que trabalha em sala de aula, somente ele, aos alunos cabem um papel passivo de quem recebem “o que é passado pelo o professor.
Muitos professores confundem conhecimento com informação e é fundamental ter clareza sobre a distinção entre ambos. Informações são dados, portanto, são passiveis de transmissão. Conhecimento implica a capacidade de operar sobre os dados e, nesse sentido, conhecimento não é passível de transmissão, pois as relações só podem ser estabelecidas pelos seus próprios indivíduos no ato de conhecer.
Ao discutir sobre o processo de apropriação do conhecimento, Moretto (2002) mostra de forma clara a distinção aqui levantada:
... apropria-se de um conhecimento ( usarei também, com o mesmo sentindo, “ construir um conhecimento”) terá o sentindo de interiorizar uma informação, estabelecer relações significativa com outros conhecimentos já elaborado pelo sujeito, ampliando e transformando sua estrutura contextual permitindo que este estabeleça novas relação à medida que faça novas experiências.(MORETTO, 2002, p 42)
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