As Diretrizes Curriculares Nacionais

Ensaio Reflexivo sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais

        Pode-se verificar que as Diretrizes Nacionais Curriculares (DCN’s) são um conjunto de doutrinas sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação básica que visam orientar as escolas em sua área curricular, sendo no processo de desenvolvimento, entendimento, organização e avaliação das propostas pedagógicas, sendo consideradas obrigatórias para a Educação Básica e visa proporcionar a orientação curricular tanto na escola como também nos sistemas de ensino.

      É indispensável verificar a diferença entre PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) e DCN’s (Diretrizes Curriculares Nacionais), observa-se que os PCN’s são parâmetros curriculares que orientam a ação pedagógica, as práticas educativas, o planejamento da escola em si, entretanto pode-se perceber que estes parâmetros não têm um caráter impositivo, ou seja, é facultativo e pode ser modificado de acordo com interesses. Em relação as DCN’s elas são consideradas como regras, normas que as escolas são obrigadas a considerar, considerando-as como normas vigentes, acarretando em que não se pode ir contra as diretrizes curriculares, mostrando o quão amplo são as normas educacionais e a forma que elas devem ser compreendidas.

       Convém ainda lembrar que mesmo as DCN’s sendo normas obrigatórias, não implica que exclui a autonomia da escola e dos educadores, pelo contrário essas normas incentivam as instituições na produção dos currículos, com todo um embasamento nas DCN’s para que os conteúdos que fazem parte das competências a serem desenvolvidas pelos estudantes sejam aproveitados da melhor forma, almejando promover uma certa igualdade na aprendizagem  entre os discentes, garantindo que o currículo possa ser trabalhado de diferentes maneiras considerando o contexto que estão inseridos.

         Portanto, pode-se observar que é realmente necessário ter documentos norteadores para a educação tanto como DCN’s quanto PCN’s e outros, para isso é necessário pelo menos conhecer os objetivos desses documentos para facilitar o modo do educador planejar suas aulas, entretanto é preciso ter cuidado para não ficar somente na teoria e não utilizar praticamente nada do que é solicitado, os conteúdos de fato podem ser aplicados nas instituições de ensino, mas o que garante que esses conteúdos ensinados foram realmente aprendidos pelos estudantes?. De fato, observa-se esse problema e a partir disso corrobora para dificuldades futuras em outros estágios do ensino ou da própria da vida. O que implica em uma série de fatores que deverá ser analisado, já que nem sempre podemos culpar as instituições por falhas curriculares, ou a família, acredito que uma possível solução para isso é necessário que o estudante desenvolva um pensamento voltado para si para compreender que mudanças podem ser tomadas para promover um melhor aprendizado. Desenvolvendo o pensamento crítico em relação a esses atos educacionais e buscando aprender também de uma forma mais autodidata, haja vista que o aprendizado só vai ser desenvolvido a partir do estudo solitário e o educador como facilitador desse estudo e isso deve ficar claro, colocando o aprendizado no lugar da “decoreba” e entendendo que avaliações são questionáveis e dependem de diversos fatores.