As Politicas Nacionais para a educação infantil
Por: jessica22102011 • 20/12/2017 • Trabalho acadêmico • 841 Palavras (4 Páginas) • 352 Visualizações
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
Carol Letícia Lopretti Alves
Jéssica Madureira Leite de Almeida
POLITICAS NAIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Piracicaba
2014
APRESENTAÇÃO
Este trabalho utiliza como base o documento apresentado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, por meio da Coordenação Geral de Educação Infantil (COEDI) do Departamento de Políticas de educação Infantil e do Ensino Fundamental (DPE): “Politica nacional de educação infantil: pelo direito das crianças de 0 a 6 anos à educação” elaborado em parceria com o Comitê Nacional de educação infantil. Que tem como o objetivo propiciar o cumprimento do preceito constitucional de descentralização administrativa, bem como a participação de diversos atores da sociedade envolvidos com a educação infantil na formulação de políticas públicas voltadas para as crianças de 0 a 6 anos de idade.
INTRODUÇÃO
O preâmbulo da declaração dos Direitos da Criança, das Nações Unidas, afirma que a humanidade deve às crianças o melhor de seus esforços. A Constituição Federal, em seu art. 227, determina:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão
Ao Estado compete, portanto, formular políticas, implementar programas e viabilizar recursos que garantam à criança desenvolvimento integral e vida plena.
A educação infantil em creches ( o a 3 anos) ou em pré-escolas (4 a 6 anos) tem sido reconhecida como etapa inicial da Educação Básica e integrante dos sistemas de ensino, por ser importante para a constituição do sujeito.
A educação Infantil não seja etapa obrigatória e sim direito da criança, opção da família e dever do estado, hoje é muito comum e cada vez mais freqüente as crianças de quatro anos iniciarem sua vida escolar, talvez devido a independência das mulheres que hoje trabalham fora, e acabam colocando seus filhos cada vez mais cedo na escola. O que esta fazendo com que a demanda aumente muito, e crianças de 6 anos, já entrarem no ensino fundamental, mas muitas vezes não há vagas suficientes ou próximas de casa, o que dificulta um pouco e evolução desta ideia.
Várias pesquisas sobre desenvolvimento humano, formação de personalidade, construção da inteligência e aprendizagem nos primeiros anos de vida mostram a importância e necessidade do trabalho educacional na faixa etária de 0 a 6 anos.
A educação infantil era pensada anteriormente apenas no sentido do cuidado e da educação extradomiciliar, porém nos últimos anos foi reconhecida como direito da criança, das famílias, como dever do Estado e como a primeira etapa da educação básica.
Nas décadas de 1970 e 1980, devido à pressão da demanda, e a urgência de atendimento de crianças de 0 a 6 anos e a insuficiência de recursos financeiros, levou a educação infantil a se expandir, difundindo-se outros tipos de atendimento, onde não se tinha critérios algum, tanto em relação à escolaridade, quanto à infraestrutura. Em geral eram mulheres sem formação, chamadas de pajens, babás, auxiliares, etc.
A trajetória da educação de crianças de 0 a 6 anos, no âmbito do Estado, assumiu e assume ainda hoje, várias funções. Ora ela tem caráter assistencialista, ora tem caráter educacional.
Contudo, sempre se inovam as maneiras de se ver a criança, e atualmente há uma nova concepção de criança, agora como criadora, capaz de estabelecer múltiplas relações, sujeito de direitos, um ser produtor de cultura e nela inserido.
Desde suas origens, as modalidades de educação das crianças eram criadas e organizadas para atender a objetivos e a camadas sociais diferenciadas: as creches concentravam-se na educação de crianças pobres, enquanto as pré-escolas eram organizadas, principalmente, para filhos das classes medias e alta.
Durante esta trajetória tiveram fatos importantes para evolução da Educação:
- Constituição Federal (1998)
- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) (1998)
- Diretrizes Curriculares para Educação Infantil (DCNEI) (1998)
- Estatuto da Criança e do Adolescente (1990)
- Lei de Diretrizes e Bases (1996)
- Plano Nacional de Educação (2001)
- Plano de Desenvolvimento da Educação (2007)
- Fundeb (2007)
Compete à União, aos estados e aos minicípios de acordo com as definições constitucionais e legais vigentes:
UNIÃO | Formulação da politica nacional |
Coordenação nacional(articulação com outros órgãos e ministérios que tenham políticas e programas para crianças de 0 a 6 anos) | |
Estabelecimento de diretrizes gerais | |
Assistência técnica e financeira aos estados, ao distrito federal e aos municípios | |
Coleta, análise e disseminação de informações educacionais | |
Regulamentação e normatização pelo CNE | |
Formação universitária de professores | |
Fomento à pesquisa | |
ESTADOS | Formulação da politica estadual |
Coordenação estadual | |
Execução das ações estaduais | |
Assistencia técnica e financeira aos municípios | |
Normatização pelo CEE | |
Autorização, reconhecimento, credenciamento, fiscalização, supervisão e avaliação dos estabelecimentos e seus sistemas de ensino | |
Formação universitária | |
Fomento à pesquisa | |
Formação de professores na modalidade Normal, em nível médio | |
MUNICIPIOS | Municipios com sistema municipal de ensino: Formulação da politica municipal |
Coordenação da política municipal | |
Execução dos programas e das ações | |
Normatização pelo CME | |
Autorização, reconhecimento, credenciamento, fiscalização, supervisão e avaliação dos estabelecimentosmdo seu sistema de ensino | |
Formação continuada dos professores em exercício | |
Fomento à pesquisa | |
Municípios integrados ao sistema estadual de ensino: Formulação da politica municipal | |
Coordenação da politica municipal | |
Execução dos programas e das ações | |
Formação continuada dos professores em exercício | |
Fomento à pesquisa |
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