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Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos

Por:   •  24/5/2018  •  Resenha  •  1.804 Palavras (8 Páginas)  •  752 Visualizações

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PROJETO DE PRÁTICA

CURSO DE PEDAGOGIA

DISCIPLINA: CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Diretrizes Curriculares Nacionais: orientação, organização, articulação, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas das redes de ensino brasileiras.

                  Nome: Mariane de Freitas Salatiel                                 R.A: 8061357                      

DIRETRIZ CURRICULAR

ITENS  ANALISADOS

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos

Objetivo das diretrizes

  • Objetivo principal promover o desenvolvimento integral das crianças de zero              cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade e garantir a cada uma delas o acesso a processos de construção de conhecimentos e a aprendizagem   de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e interação com outras crianças.

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores como instrumentos para uma visão crítica do mundo;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo o artigo 37, prescreve que ‘’a Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria’’                                                                                                                                               como modalidade educacional atende a educandos-trabalhadores, tendo como finalidades e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.

Elementos que devem ser contemplados nos currículos

São constituídos pelos seguintes eixos de trabalho:

  • Identidade e autonomia,
  • Movimento,
  • Artes visuais
  • Música,
  • Linguagem oral e escrita,
  • Natureza e sociedade
  • Matemática.

I – Linguagens: 

a) Língua Portuguesa;

b) Língua Materna, para populações indígenas; 

c) Língua Estrangeira moderna; 

d) Arte; e 

e) Educação Física; 

II – Matemática; 

III – Ciências da Natureza; 

IV – Ciências Humanas: 

a) História; 

b) Geografia; 

V – Ensino Religioso.

Para EJA segue os mesmos componentes curriculares do ensino fundamental e médio regular, Artigos 26, 27, 28, 35 e 36 da LDB. O que muda para a EJA é o modo de encarar e de propor esses conteúdos.

Ex: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira, e também para a abordagem das questões da sociedade brasileira, como aquelas ligadas a Ética, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo ou a outros temas que se mostrem relevantes.

Há a proposta de articulação entre a base nacional comum e a parte diversificada do currículo? Como isto é proposto na Diretriz? Justificar sua resposta

Sim há articulação, pois a BNCC complementa e consolida a mesma analogia para educação infantil, ou seja, bases vêm sendo construídas a partir das diretrizes nacional da educação especialmente no artigo 8° e 9°.

Segundo RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010 Art.11 A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos.

Sendo assim e trago nas A articulação entre a base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental possibilita a sintonia dos interesses mais amplos de formação básica do cidadão com a realidade local, as necessidades dos alunos, as características regionais da sociedade, da cultura e da economia e perpassa todo o currículo.

Sim, há articulação. É preciso considerar que a EJA, com seis matérias obrigatórias nacionalmente, sendo que o ensino religioso, é facultativo para os alunos, sobra pouco espaço para a parte diversificada do currículo. Nesse sentido, é interessante que se possa reduzir a base nacional comum, em benefício da parte diversificada, que talvez contribua mais para a formação dos alunos, já que esta deve estar de acordo com as características próprias do ambiente social em que se situa a escola. 

De acordo com o dispositivo acima, pressupõe-se que o sistema de ensino deva incluir no currículo matérias de interesse regional, ficando para o estabelecimento escolar a inclusão de conteúdos de interesse local.

Como a avaliação está proposta?

Através de instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca de melhores caminhos para orientar a aprendizagem das crianças, devendo incidir sobre todo o contexto de aprendizagem as atividades propostas e o modo como foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos às crianças individualmente e ao coletivo de crianças, a forma como o professor respondeu às manifestações e às interações das crianças, os agrupamentos que as crianças formaram o material oferecido e o espaço e o tempo garantidos para a realização das atividades. Espera-se, a partir disso, que o professor possa pesquisar quais elementos estão contribuindo, ou dificultando, as possibilidades de expressão da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento, e então fortalecer, ou modificar, a situação, de modo a efetivar o Projeto Político-Pedagógico de cada instituição.

Os processos avaliativos, parte integrante do currículo, há que partir do que determina a LDB em seus artigos 12, 13 e 24, cujos comandos genéricos prescrevem o zelo pela aprendizagem dos alunos, a necessidade de prover os meios e as estratégias para a recuperação daqueles com menor rendimento e consideram a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. A avaliação do aluno, a ser realizada pelo professor e pela escola, é redimensionadora da ação pedagógica e deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica.

Pautados no princípio da educação que valoriza a diversidade e reconhecem as diferenças, o processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica deve estar voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil e a função social da EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção da autonomia

É imprescindível a articulação de todas as etapas da educação, pois estas são interligadas, assim como às diretrizes do Ensino Fundamental é um processo de continuidade da Educação Infantil, onde a Educação infantil é a primeira etapa da educação básica, ou seja, o primeiro contanto com a escola, que tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos, nesta fase a brincadeira é essencial pois  através dela  as crianças aprende  a se  comunicar, fantasiar, desenvolver a criatividade, autonomia e também  revelar seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor.

Sendo assim é proposto nas diretrizes um acompanhamento para transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, onde deve haver táticas adequadas para que haja uma garantia e não cause nenhum prejuízo psicológico e educacional para a criança. Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos vem como uma segunda oportunidade para o aluno que trabalha e para aqueles que queiram continuar os seus estudos mesmo não tendo mais a idade adequada;

 A escolha dessas três diretrizes foi com base na sua importância, não menosprezando às outras, sendo que julgo que o primeiro contato da criança com ensino é de extrema importância, pois é um período riquíssimo do desenvolvimento humano onde as crianças vão desenvolver suas habilidades, conhecimento, sensibilidade, valores, capacidade de percepção e de relacionamento, este ciclo é fundamental no processo de alfabetização, pois se acredita que alunos que tiverem uma boa educação infantil precisaram de menos reforço escolar e irá apresentar melhor desempenho no ensino fundamental.  

 Torna-se necessário então que os educadores saibam sobre as propostas pedagógicas da educação para que o processo de construção do conhecimento ocorra na medida em que o educador busca favorecer o desenvolvimento da criança e com isso ocorra uma transição de qualidade para o ensino fundamental, onde ele irá aprender dominar a leitura, escrita, cálculo e é nesta fase que ele se tornara capaz de compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da sociedade e da família. Temos também o fato de todo cidadão ter o direito concedido na LDB por lei: à educação, onde foi criado a EJA que tem uma proposta similar a do ensino fundamental.

 Através de cada um destes aspectos mencionados que usei como base de escolha dessas diretrizes; pois acredito que o profissional que conhece a proposta pedagógica de cada etapa da educação estará capacitado e terá mais facilidade de promover uma aprendizagem de qualidade. Pesquisei sobre elas porque acredito que a base é essencial para o bom aluno e é construída nas primeiras etapas (educação infantil, ensino fundamental). E o EJA por ter grande valor na sociedade, pois reintegra aquele estudante que teve sua educação interrompida e que precisa se recolocar, principalmente perante o mercado de trabalho, proporcionando possibilidade dos alunos concluírem o estudo em menor tempo.

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