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Espaço Não formal de ensino

Por:   •  14/6/2018  •  Resenha  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  237 Visualizações

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Espaço não formal de ensino

Durante a visita ao catavento cultural duas seções chamaram a atenção: seção vida com a exposição do borboletário, e a seção engenho, com a exposição Fábrica de Raios, ambas foram visitadas com seu devido monitoramento.

A exposição do borboletário está focada principalmente no objeto, a borboleta, porém também aborda alguns conceitos sobre sua ecologia. Aproxima-se mais da concepção de museu de terceira geração, ocorrendo a interação visitante-objeto, que no caso são as borboletas e seu ambiente com flores e folhas. Nesse ambiente os visitantes ficaram mais calmos, pacientes, além de que durante a monitoria eram propostas perguntas que suscitavam questionamentos nas pessoas, por exemplo, qual seria a diferença de uma pupa e um casulo, ou qual a importância das borboletas para o ecossistema, então, pensamentos de visitantes se modificaram ao longo da visita além de que questionamentos e dúvidas foram levantados. Portanto, a interatividade foi principalmente hearts-on e minds-on, podendo também ocorrer hands-on, mas esse não era o foco, já que podia-se tocar nas borboletas apenas se pousassem em alguma parte de seu corpo por vontade própria.

A mediação é centrada nos monitores, ou seja, eles dominam a fala, utilizando da estratégia de uma discussão dirigida, inicialmente os visitantes tiveram um tempo para explorar o ambiente e interagir com as borboletas, em seguida, o mediador faz uma série de questionamentos sobre seu ciclo de vida, importância na natureza e morfologia, com base no que os visitantes respondem, ela elabora um debate com um roteiro lógico com o grupo recebido. Então, o mediador possui o objetivo de valorizar a exposição promovendo um diálogo visitante-monitor, bem como  a compreensão dos conteúdos relacionados às borboletas.

Apesar dessa exposição estar centrada no objeto, quem ganha destaque nas falas do mediador são os conceitos sobre as borboletas. A mediadora aborda conceitos biológicos como as fases de vida de uma borboleta, desde a diferença entre pupa e casulo, até sua fase adulta, citando que a borboleta não cresce depois que sai da pupa; sua importância na polinização; ambientes mais propícios para sua sobrevivência, citando o interior mais propício do que a cidade grande, já que são insetos muito sensíveis, e sua alimentação.

A segunda exposição visitada foi a Fábrica de Raios, localizada na seção engenho. Essa exposição está focada tanto no objeto como no conceito já que as partes dos objetos são explicadas utilizando conceitos e a curiosidade do público é instigada tanto pela forma do objeto quanto pelo seu nome que pressupõe a explicação de como um raio é formado. Nela há os três tipos de interatividade, hands-on, minds-on e hearts-on, já que os visitantes são convidados a interagir com o objeto para verem como ocorre a formação de um raio e também para sentirem uma descarga elétrica (hands-on), os visitantes também fazem um engajamento intelectual, além de que questionamentos e dúvidas afloram (minds-on), e durante a demonstração do aparelho, os visitantes se assustam e sentem medo  pelo choque que terão pela descarga elétrica, bem como pelo barulho que a descarga faz.

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