Estágio e Docência: Resenha Critica sobre o livro

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Editora Cortez, 2004.

A professora Selma Garrido Pimenta tem graduação em pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, bem como mestrado e doutorado em Educação: Filosofia da Educação também pela PUC de São Paulo. É especialista em Orientação Educacional e em Metodologia de Pesquisa em Educação. Autorias de vários livros voltadas a área da educação, pedagogia e formação de professores. É professora titular na Universidade de São Paulo e atualmente suas pesquisas mais recentes estão voltadas ao campo da pedagogia universitária e docência no ensino superior.

Maria Socorro Lucena Lima é professora graduada em Letras e Pedagogia. É PhD na área da educação, Doutora e Mestre em Educação. É atuante nos grupos de pesquisa voltados a área de Educação, com ênfase em Didática e Estágio Curricular Supervisionado, trabalho docente, práticas escolares, docência no ensino superior e formação contínua e professores.

Juntas as duas professoras elaboraram a obra Estágio e Docência com a sua primeira edição publicada em 2004 pela Editora Cortez. Esta tem o objetivo de fazer uma análise reflexiva gerando questionamentos e fazendo resoluções sobre o conceito de estágio e docência.

Ao salientarmos a 2ª parte do livro intitulada “O Estágio e a Formação Inicial e Contínua de Professores” nos deparamos com dois questionamentos que são capítulos do desta 2ª parte, “Porque o estágio para quem já exerce o magistério?” e “Por que o estágio para quem não exerce o magistério?”

Ambos os capítulos são para gerar compreensão de que o estágio é uma forma de contribuir para a melhor aprendizagem da prática docente e para a “construção da identidade profissional” como citam as autoras no livro. O estágio é tido pelas autoras como uma possibilidade de agregar novos conceitos e redefinir antigos, é uma maneira de encontrar sentido na caminhada como professor para quem ainda não lecionou e uma maneira de reafirmar ou renovar o sentido de ser professor para quem já atua na área do magistério. O estágio por vezes na escrita das autoras pare um divisor de águas para quem decidiu ser professor, no enteando vezes não se tem dado tanta importância para esta faze tão crucial da formação e da atualização de conceitos para os já atuantes na área, mas também “para que o estágio para quem já exerce o magistério?”.

No tópico um do capítulo intitulado com esta pergunta somos levados a refletir sobre a utilização do estágio como forma de analisarmos a prática docente. Neste tópico as autoras reafirmam caráter de ressignificação que o estagio tem para quem já exerce o magistério devido as novas características sociais que estão presentes na escola, elas colocam o estágio como uma forma de garantir a constante construção renovada do professor, um a maneira de relacionar a teorias e as práticas com intuito de refletir e melhorar a prática dos professores-alunos de estágio. No que se refere a quem não exerceu o magistério ainda, o estágio tem a função de “preparar o estagiário para as funções na escola”, de gerar reflexão crítica sobre as suas práticas, bem como gerar formas de avaliação mais eficazes. O estágio é o período onde pode-se vivenciar

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