INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E PRATICA DOCENTE: UMA ANÁLISE REFLEXIVA
Por: Jéssica Leal • 7/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.142 Palavras (9 Páginas) • 1.851 Visualizações
Universidade Paulista
Unip
Atividade prática supervisionada 6° período
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E PRATICA DOCENTE: UMA ANÁLISE REFLEXIVA
Caroline da Silva Santos Ra: T35002-6
Indra Milarde Pereira Muniz Ra: B93629-0
Jessica Ferreira Leal Sabó Ra: B78FDH-1
Sara de Oliveira Ra: B5872B-8
Thais das Neves Sousa Ra: B90GJG-9
São Paulo 2015
UNIVERSIDADE PAULISTA
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
APS
HIROMI SHIBATA
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E PRATICA DOCENTE: UMA ANÁLISE REFLEXIVA
2015
Introdução
A presente pesquisa busca refletir sobre a prática docente e o uso dos instrumentos de avaliação, com base em uma entrevista com um (a) professor (a) de uma escola pública municipal de ensino fundamental da cidade de São Paulo. O método utilizado será pesquisa de campo, onde um roteiro será respondido pelo (a) professor (a) desta escola, a fim de nos trazer contribuições sobre este importante tema.
Justificativa
A presente pesquisa justifica-se pela temática proporcionar enriquecimento ao nosso currículo como futuros professores. Além disso, contribuindo para nossa formação teórica e prática, servindo como meio de nós futuros professores ajudarmos a minimizar as dificuldades que provavelmente encontraremos no processo ensino-aprendizagem com relação aos instrumentos de avaliação.
Objetivos
- Entrevistar 1 professor em exercício nos anos iniciais do ensino fundamental para conhecer suas concepções de avaliação da aprendizagem escolar.
- Verificar se o professor entrevistado diferencia os instrumentos de avaliação da aprendizagem escolar.
- Analisar instrumentos de avaliação da aprendizagem escolar no sentido de verificar se eles condizem os princípios norteadores da avaliação.
Metodologia
A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, onde aplicamos um questionário a um professor de uma classe de 3º ano do Ensino Fundamental I de uma escola municipal de São Paulo. A entrevista foi realizada por 4 dias, cada vez com duração de 1 hora.
A professora regente desta classe de 3º ano nos relatou sobre seus instrumentos de avaliação, onde encontramos as seguintes informações:
Relatou que o processo de avaliação de seus alunos se dá por meio de trabalhos mensais, onde retira os temas abordados e aplica nas provas bimestrais.
Além das provas e trabalhos, usa como instrumentos de avaliação a assiduidade e comportamento dos alunos.
Referente a avaliação externa, a professora nos mostrou as Provas Brasil aplicadas aos alunos referente à Matemática e Língua Portuguesa.
Também analisamos o Projeto Político Pedagógico, item referente a avaliação.
Análise do instrumento de avaliação da aprendizagem
Os instrumentos analisados foram o Projeto político pedagógico e a Prova Brasil, no que concerne ao projeto analisamos o item referente a avaliação, onde consta a seguinte informação: " A avaliação ocorrerá num processo contínuo, processual e formativo que se concretizará na observação permanente no trabalho diário junto ao aluno”.
Desta forma, esta informação indica que a Unidade escolar estabelece a prática de examinar a aprendizagem ao longo das atividades realizadas em sala de aula. Isso se reafirma na fala da professora quando diz que analisa as produções dos alunos, apresentações, criações e trabalhos em grupo.
Segundo o Projeto Político Pedagógico a avaliação “deverá ser um instrumento de verificação e revisão constante da prática pedagógica, com o objetivo de melhor atender as necessidades de nossos alunos e propiciar um ambiente favorável para que de fato a aprendizagem se efetive”.
Na fala da professora quando ela avalia os alunos automaticamente está se auto avaliando, “eu enquanto educadora avalio os meus alunos e me auto avalio principalmente quando percebo o rendimento baixo de alguns, é hora de rever minhas práticas e ajudá-los”.
No que concerne a Prova Brasil, segundo o MEC se trata de uma avaliação diagnóstica, que possui o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados em algumas classes do 3º ano e todas as quartas e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental, os estudantes respondem a questões de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.
A professora nos mostrou 2 provas, uma de Português e outra de Matemática, as provas continhas as seguintes questões;
As provas de português continham questões que levavam o aluno a fazer uma análise reflexiva do enunciado e aferir a sua capacidade de compreensão, visto que os enunciados continham poemas, textos publicitários, anúncios de jornais, questões de interpretação.
A prova de matemática também apresentava um enunciado que levava o aluno a reflexão sobre as respostas, questões que não continham contas e sim textos que deveriam ser compreendidos a fim de se obter o resultado.
Segundo a professora a maioria da sala teve um bom desempenho, acertando a maioria das questões, a professora nos mostrou como faz a correção. Entregou as provas para todos os alunos e escreveu as questões na lousa, porém mudou alguns dados para que não ficasse igual, segundo ela não queria que eles respondessem memorizando, mas que pudesse refletir novamente sobre a pergunta e ela conseguisse contatar quem conseguiu compreender e quem apenas chutou e aqueles que não compreenderam tivessem a oportunidade de aprender.
A prova conforme Moretto precisa ter coerência com a forma de ensinar, as perguntas devem ser bem formuladas, e para que isso ocorra é necessária a contextualização, parametrização (indicação clara e precisa dos critérios de correção), exploração da capacidade de leitura e de escrita dos alunos e de questões operatórias não apenas transcritórias. As questões transcritórias são aquelas que exigem que o aluno realize operações mentais razoavelmente complexas ao responder as questões, pois estabelece relações significativas num universo simbólico de informações. No caso das transcritórias as respostas dependem de uma simples transcrição de informações que muitas vezes se dá por meio da memorização e normalmente sem muito significado para o aluno em seu contexto do diário.
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