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Inclusão Social na Educação Infantil

Por:   •  9/1/2017  •  Abstract  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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INCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

        A inclusão na Educação Infantil não é apenas uma questão de conteúdos curriculares, mas uma inclusão que se faz com a lógica da aceitação social, considerando a importância da criança com um ser capaz em todos os sentidos, para tanto, deve ser oferecido a ela a estrutura completa para exercitar suas habilidades. Assim, como a educação é um direito de toda criança e cada uma com sua singularidade, a Escola por sua vez expande suas fronteiras no sentido de atender as necessidades de cada uma delas, sendo as necessidades físicas ou pedagógicas.

A Educação Inclusiva necessita de dispositivos diferenciados, propostas de atendimento à criança portadora de necessidades e que busque um melhor aprendizado, uma melhor interação, uma busca de didática e de conhecimento pedagógico mais aprofundado e que vise o desenvolvimento ou que possibilite uma interação com a sociedade mais aceitativa e receptiva dos seus problemas sociais. Para considerarmos a inclusão na Educação Infantil, precisamos antes refletir sobre a inclusão não somente no CEIM ou na pré-escola, mas em todo o sistema educacional, para que isto aconteça é preciso uma proposta que envolva toda a sociedade.

Antes de receber o aluno especial, é fundamental conhecer o seu histórico e a sua condição, não se deve usar rótulos que reduzem o aluno a uma determinada condição, “autista ou dislexo”, diagnósticos exatos são de extrema importância e precisam ser respeitados, ainda mais se esses orientam a melhor forma de atender o aluno, além disso os educadores devem saber se há utilização de medicamentos, tempo de duração e efeitos colaterais, isto é, o quanto isso interfere na participação de atividades escolares).

Outra questão a ser abordada é comparação e separação dos alunos mais capazes após a realização de atividades pedagógicas e oferecer uma avaliação diferenciada para os alunos com necessidades educacionais especiais. Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999) e as Diretrizes Nacionais para e Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2002), destacam a necessidade da adaptação curricular e do processo avaliativo, sendo necessárias adaptações tanto físicas quanto pedagógicas e de pessoal, em virtude das necessidades apresentadas pelos alunos com deficiências. Por isso durante a realização de atividades e avaliações diferenciadas, o ideal é que a avaliação não seja colocada de maneira a comparar o desempenho entre os alunos, mas sim para verificar o quanto cada aluno (isso inclui todos os alunos e não apenas aqueles com deficiências) evoluiu durante aquele período.

O que presenciamos na prática da Educação Infantil é que muitas escolas e educadores aceitem crianças com deficiências não só acreditando que elas apenas necessitam de socialização e brincadeiras, não que estas não sejam importantes, mas é cada vez maior o número de crianças mantidas na Educação Infantil após atingirem a idade de alfabetização e de ingresso no Ensino Fundamental. Em algumas situações quando a criança esta com aproximadamente dez anos de idade ou muito grande em comparação aos colegas de cinco ou seis anos, a família é informada de que precisará encontrar outra escola. “Isso ocorre porque o critério de prontidão para a alfabetização tem sido preponderante, na maioria das escolas, para a promoção das crianças da educação Infantil para o Ensino Fundamental”

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