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Literatura Direito à Literatura Antônio Candido

Por:   •  17/4/2019  •  Dissertação  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  616 Visualizações

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Tópico 2: literatura e cidadania

O Direito à Literatura Antônio Candido

Neste texto Antônio Candido discute sobre “Direitos humanos e literatura”, faz reflexões sobre o tema. O autor inicia fazendo um breve comentário sobre o grau elevado da racionalidade que atingimos nos dias atuais, ou seja, teve progresso desde as eras passadas, já tivemos grandes oportunidades de resolver muitos conflitos sociais, porque a tecnologia caminha junto nesse avanço, e toca no importante assunto que é a possibilidade de destruir vida. Quanto mais tem progresso, avanços, mais a desigualdade social aumentam. Um ponto chave que nos faz perceber isso, é que mal do ser humano é o egoísmo, o de achar o que seu direito vale mais do que o direito do próximo.

Candido afirma que as pessoas são frequentemente vitimas de uma curiosa obnubilação, ou seja, um obscurecimento do pensamento. Todos sabem que temos os direitos fundamentais, necessidades básicas da vida, como o direito a saúde, lazer, educação, alimentação entre outros, só que muitos não consideram como direito fundamental o acesso à cultura, não ver como algo necessário, não ver motivos pra ir a um teatro, cinema por exemplo. E o autor tenta explicar que isso não é um mal que fazemos, e sim um desleixo, um descuidado em não pensamos que os nossos direitos são literalmente iguais ao dos nossos semelhantes.

Há uma discursão a cerca do texto interessante, sobre o que seriam “os bens compreensíveis” e os “bens incompreensíveis”, e é importante saber, porque temos bens que são incompreensíveis, bens que não são de fácil compreensão, porém tem os bens que são compreendidos, como o uso de cosméticos, enfeites, etc. O que mostrará o grau de incompreensibilidade é a cultura, a época que ele é estabelecido, um exemplo é a educação que pode ser utilizada para convencer as pessoas a acreditarem no seria compreensível e incompreensível.

 O texto leva-nos a refletimos sobre o porquê acreditamos e concordamos que todo cidadão tem direito necessários, como saúde, lazer, mas não acreditamos e nem pensamos no direito a arte e a literatura, e esse é um foco que deveríamos encontrar respostas, e pensarmos qual o sentindo da palavra direito, e chegamos à conclusão que a palavra direito é relativa, ou seja, somos individualistas, não se importamos com o próximo, pensamos no eu, e só.

O autor no que tange a literatura, ele relata que de maneira ampla ela pode ser considerada todas as criações de toque poético, dramático, ou seja, a literatura pode ser encontrada em diversas aéreas, desde folclore e lendas, até as formas complexas da escrita. O que percebemos é que em nosso dia a dia podemos encontrar literatura em muitas coisas, e às vezes não percebemos, encontramos ao assistirmos uma novela, um filme, o que nos permite afirmar que a literatura é um direito de todo cidadão, sem distinção. Ter acesso a literatura é muito importante, pois elas influencia na construção de uma sociedade, ela está ligada diretamente a cultura e pensamos da época, influenciando a temos outra visão do mundo, ela gera uma grande fonte de conhecimentos.

O autor afirma que a literatura é um direito universal, ou seja, o acesso a essa cultura é para todos, e é importante que todos tenham essa consciência, que vivemos em uma sociedade igualitária, e que é de suma importância resolver os problemas sociais que estão estampados em nossa sociedade. A cultura precisa ser valorizada, precisa ter igualdade nas classes sócias e é dever de todos, lutarem para ter acesso à literatura e a arte.

           

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