NEUROCIENCIAS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por: Francianelima • 2/7/2018 • Ensaio • 638 Palavras (3 Páginas) • 243 Visualizações
A Neurociência e o professor aprendiz
Os avanços e descobertas na área da neurociência ligada ao processo de aprendizagem é sem duvida, uma revolução para o meio educacional. A Neurociência da aprendizagem, em termos gerais, é o estudo de como o cérebro aprende. É o entendimento de como as redes neurais são estabelecidas no momento da aprendizagem, bem como de que maneira os estímulos chegam ao cérebro, da forma como as memórias se consolidam, e de como temos acesso a essas informações armazenadas.
Ao tratar de educação e aprendizagem, estamos falando em processos neurais, redes que se estabelecem, neurônios que se ligam e fazem novas sinapses. Aprendizagem é o processo pelo qual o cérebro reage aos estímulos do ambiente, ativa essas sinapses, tornado-as mais "intensas".
Estudos na área neurocientífica, centrados no manejo do aluno em sala de aula auxilia a esclarecer que a aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam de forma conectada. Assim, introduzir por exemplo, a música e os jogos em atividades escolares, amplia a possibilidade de se trabalhar simultaneamente mais de um sistema: o auditivo, o visual e até mesmo o sistema tátil.
Sendo assim, como defende Marques (2016), é importante incluir estudos relacionados à neurociência na formação de docentes, para tentar contribuir de alguma forma para uma educação de qualidade e favorecer um processo ensino aprendizagem do aluno com deficiência. O professor deve estudar o cérebro para auxiliar-lo a compreender que a educação efetiva versa na interdisciplinaridade e que leva em consideração a diversidade e o contexto social do indivíduo.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), visa constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos, e tem como objetivo principal assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial em todos os níveis de ensino; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional, entre outras demandas não menos importantes.
Possibilitar o desenvolvimento profissional docente se constitui no fortalecimento da qualidade do atendimento aos alunos no seu conjunto e da crença dos docentes de que podem elaborar alternativas e desenvolver novas competências (BAPTISTA; MACHADO, 2009). No que diz respeito ao atendimento a crianças, jovens e adultos com deficiência é incentivado que sejam inseridos em classes regulares, respeitando suas diferenças. Nesse sentido, por meio das estratégias de ensino, os professores dos diversos níveis, devem buscar atender de maneira adequada à diversidade dos alunos (MIRANDA; GALVÃO FILHO, 2012).
E para que ocorra uma aprendizagem significativa, deve-se atentar para o caminho expressivo de cada aluno facilita a sua aprendizagem. São situações que envolvem o ambiente, emoções, aspectos sociológicos, físicos e psicológicos, com isto adota uma educação contextualizada que conceitua o aluno como sendo um ser ativo, construtor de eu próprio conhecimento. Portanto, para Miranda e Galvão Filho (2012), considerar os desafios de pensar práticas pedagógicas que se colocam para a formação de professores quando a tratasse sobre à diversidade: aluno que apresenta deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
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