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O ESTUDO DA PSICANÁLISE E SUAS INFLUÊNCIAS

Por:   •  8/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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O ESTUDO DA PSICANÁLISE E SUAS INFLUÊNCIAS

Sigmund Scholomo Freud (1856-1939) formou-se em medicina e especializou-se em

Neurologia. Freud interessou-se pelos estudos de psiquiatria, e passou a estudar mais

especificamente as psiconeuroses e os fenômenos psíquicos que o levaram a fundar a psicanálise.

Segundo Freud, a motivação humana tem uma base biológica, fazendo alusão ao determinismo psíquico que explicaria não só todo comportamento que seria possível encontrar na mente, mas também suas ações e reações. O neurologista acreditava que trazer o

inconsciente para o consciente era a solução para muitas doenças mentais e conflitos existentes nas relações humanas, tornando então o inconsciente um importante aspecto da personalidade que não poderia ser negligenciado.

Para Freud as áreas da ação psíquica são compostas de Id, Ego, e Superego. O Id contem o que é herdado com o nascimento, sendo um complexo de excitação insaciável, referindo-se ao princípio do prazer, que tem como função maximizar o prazer e evitar o que não é prazeroso.

É a fonte de todas as pulsões básicas, que se refere à satisfação imediata de nossas necessidades e desejos, tornando-se assim, a área mais primitiva e de difícil acesso da personalidade.

O id não conhece nenhum julgamento de valores, não conhece o bem, o mal e a moralidade.

Em oposição às exigências do Id, o Superego por sua vez, tenta inibi-lo. Surgiu a partir do

Ego e desenvolve-se a partir de normas e tradições que são impostas por pais, familiares e

sociedade. É governado pelas restrições morais, e sua principal função é a de limitação das satisfações.

O nosso sentimento moral de culpa é resultado da tensão entre o Ego, o Superego e a convivência com a instância parental. O que o Id e o Superego têm em comum é que ambos possuem influências do passado. O Ego tem como objetivo, pela pressão da necessidade

externa, educar lentamente no sentido de avaliar a realidade e obedecer esse princípio.

Freud acreditava que quanto maior fosse a intensidade dos conflitos, mais energia psíquica seria necessária para resolvê-los, sendo que a pressão demasiada, e o desprazer é enfrentado por um sinal de ansiedade. A aquisição do conhecimento depende da relação professor-aluno, sendo esta a relação que ganha destaque no período de latência, e muitas vezes acaba por “tomar” o lugar dos pais, fazendo com que certos sentimentos que antes, eram dirigidos aos pais, sejam pertencentes aos professores, mesmo que essa relação também esteja sujeita à processos de identificação, negação ou até mesmo projeção.Muitas vezes, na relação estabelecida em sala de aula, é possível que o aluno demonstre sentimentos que possui em relação aos pais, podendo agir afetuosamente ou com agressividade. O educador, então, precisa ajudar o educando a buscar esse ponto de equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa acontecer de forma eficaz.

Tais influências afetivas entre o aluno-professor não ocorrem num plano consciente.

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