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Os Reflexos Da Pandemia Na Educação

Por:   •  1/3/2024  •  Resenha  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  31 Visualizações

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 UNIVERSITY OF INFORMATICS AND FAITH IN FLORIDA

DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – PPG - DCE

REFLEXOS DA PANDEMIA NA EDUCAÇÃO

                                        ELAINE FERREIRA VIDAL

BRASIL/2022

REFLEXOS DA PANDEMIA NA EDUCAÇÃO

Desde o início da suspensão das aulas, em função da pandemia de coronavírus que acarretou em isolamento social, as escolas brasileiras precisaram de uma reorganização do trabalho pedagógico. Durante o longo período de afastamento das atividades presenciais, a rotina escolar sofreu bruscas adaptações para que as aulas continuassem a serem desenvolvidas de maneira online. O diretor geral da UNESCO, Andrey Azoulay, destaca que "nunca antes havíamos sido testemunhas de um transtorno educativo de tal magnitude", pois de acordo com a organização, o impacto da pandemia afetou diretamente cerca de 87% da população estudantil no mundo todo.

Nesse contexto, as redes de ensino precisaram lançar mão do uso da tecnologia como aliada no processo de ensino aprendizagem e representou um dos maiores desafios para superação das distâncias que a situação da pandemia gerou. As escolas se depararam com o desafio de dar continuidade ao processo educacional dos alunos por meio de aulas online.

Ainda que, o aluno pertença a uma geração que gosta e aceita todas as novas tendências tecnológicas, ele precisa do professor ao seu lado, para motivá-lo na construção do seu conhecimento. Esse aluno ainda não tem maturidade e disciplina para estudar na modalidade a distância, a qual requer um aluno autônomo. Já a autonomia é aprendida progressivamente com o tempo, não se consegue de uma hora para outra, o aluno se torna autônomo à medida que vai aprendendo. (GROSSI, MINODA e FONSECA, p.5, 2020)

Diante desta constatação, algumas escolas adotaram o modelo síncrono em que os alunos tinham aulas em tempo real e outras assíncrono em que os alunos estudavam a qualquer tempo, seja por orientação e estudos ou por aulas gravadas pelos seus professores, para oferecer o mínimo de condições para que as aulas fossem acessíveis ao maior número possível de alunos.

 No processo inicial de implementação das aulas online as equipes docentes enfrentaram dificuldades em relação ao uso das ferramentas tecnológicas. Diante do cenário, foi preciso que as escolas buscassem adaptar os recursos que possuíam às necessidades dos alunos em relação ao processo de aprendizagem para que tivessem oportunidades educativas mesmo longe do espaço físico da escola. As escolas:

(...) foram levadas a procurar novos meios de continuar efetivando o processo de ensino-aprendizagem com os alunos, de modo que o ano letivo não seja totalmente “perdido”. A saída para tal impasse foi a implementação do ensino remoto, ou seja, a realização da educação a distância com a utilização de plataformas ou ambientes virtuais disponibilizados e acessíveis pelas ferramentas tecnológicas. (WEYH E NEHRING, P. 6, 2020).

Mesmo com os esforços praticados pelos sistemas de ensino em orientar as escolas a darem continuidade ao trabalho com os alunos, em alguns contextos educacionais esse panorama educacional não teve o resultado esperado. Apesar das inúmeras tentativas de implementação de um modelo que garantisse a educação escolar remota, não foi possível garantir que os alunos recebessem a sistematização orientações que favorecessem a construção de conhecimento como ocorria na sala de aula presencial.

A expectativa inicial com as aulas remotas era de que uma prática docente conectada aos recursos que aproveitam a tecnologia como aliada na aprendizagem fosse a referência no novo cenário educacional brasileiro. No entanto, a falta de equipamento e formação para adotar o modelo remoto de ensinar fez com as dificuldades escolares se reforçassem ao longo do período de aulas remotas.

Foi comum ouvir professores e equipes escolares dizerem que esperavam ansiosos pela retomada das aulas, mas como o passar o tempo e o aumento da contaminação fez com que o afastamento das salas de aula durasse mais que o esperado. Apesar dos governos estaduais deliberarem sobre a retomada presencial de forma parcial e progressiva, o retorno dos alunos ao formato presencial ainda era facultativo e fez com que os professores se deparassem com a necessidade de atender o grupo de estudantes que retornaram presencialmente para as escolas e com um segundo grupo que optou por permanecer tendo aulas remotas, o que exigiu do professor uma nova reorganização de seu trabalho pedagógico.

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