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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Por:   •  2/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  117 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

CAMPUS DE POÇOS DE CALDAS

CURSO DE PSICOLOGIA

Julia Lima Silva

Juliana Cardillo Pereira

RESULTADO DOS TESTES PIAGETIANOS

Poços de Caldas

2019

Julia Lima Silva

Juliana Cardillo Pereira

RESULTADOS DOS TESTES PIAGETIANOS

Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia dos Processos Cognitivos, do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Poços de Caldas.

Profa. Fernanda Mendes Resende.

Poços de Caldas

2019

SUMÁRIO

  1. Introdução ..........................................................................................................01

1.1- Objetivo.............................................................................................................01

1.2- Método...............................................................................................................01

  1. Resultado e discussão 1.......................................................................................02
  2. Resultado e discussão 2.......................................................................................03
  3. Conclusão............................................................................................................04
  4. Referências Bibliográficas...................................................................................05

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho foi feito a aplicação das provas piagetianas, realizamos o trabalho na escola estadual Molinari, situada na cidade de Poços de Caldas, em duas crianças Helena (nome fictício) de seis anos e nove meses e Amanda (nome fictício) de seis anos e 6 meses que estavam exclusivamente no estágio Pré-Operatório do desenvolvimento cognitivo.

Neste estágio, segundo Mary Ann Spencer (2009), que vai de dois há sete anos a criança desenvolve a linguagem, que é um ganho muito importante, pois ela consegue estabelecer diálogo e conseguem se expressar. É notável que durante esse período elas ainda não se livraram totalmente do egocentrismo, percebemos isso por meio de manifestações como o animismo e artificialismo. A criança pré-operatória é incapaz de descentrar o pensamento, ou seja, centrar a atenção em apenas um traço. Não é capaz de acompanhar as transformações, sendo seu pensamento dito estático. Mas, as crianças pouco a pouco vão adquirindo a capacidade de se colocar no lugar do outro, a tendência é que a criança consiga atingir o período concreto lá pelos seus sete anos. Entretanto, a presença de alguma defasagem cognitiva influenciará na resolução de problemas matemáticos, interpretação de textos e compreensão de conteúdo de sua faixa etária.      

Piaget considera que nesse estágio é tido um raciocínio não lógico, mas sincrético, e por isso divide este estágio em dois, o primeiro chamado de pré-conceitual e o segundo pré-logico.

  1. Objetivo

O objetivo deste trabalho é treinar a aplicação de algumas das mais tradicionais provas a fim de verificar o desempenho de crianças nos testes e diagnosticar o comportamento operatório das mesmas, em especial em relação á construção de conceitos de conservação.

1.2 Método

        Para o desenvolvimento do mesmo, foram utilizados uma folha de aplicação de provas piagetianas, que continha todas as orientações necessárias para execução do procedimento. Além dos materiais exigidos para feitura dos testes, dentre eles, copos, massinha e fichas coloridas.

        Foi registrado todas as respostas ditas pelas meninas, e foi feito seus diagnósticos mediante essas respostas.

        

        

2. RESULTADO E DISCUSSÃO 1

A primeira criança a qual foi aplicado o teste, possui seis anos e nove meses. É uma menina muito extrovertida, sem qualquer dificuldade em se comunicar. Helena ficou desenhando enquanto era aplicado o teste com a outra criança.

Ela está, dentro das três possibilidades de diagnostico, no estágio C, ou seja, possui noção de conservação.

Helena ao ser questionada com as perguntas, respondia com certeza de que se manteve a mesma quantidade. Estava certa porque contava o numero de fichas e via que permanecia o mesmo, utilizava, portanto, o argumento de reversibilidade por reciprocidade, o que é bem mais complexo. Como: “esta fileira é mais curta, só que as duas tem 8 bolinhas”. Além de falar que “não houve mágica”, isto é, já que ninguém colocou ou tirou fichas, não poderia mudar a quantidade.

No segundo teste, sobre conservação de líquidos, Helena encontra-se no mesmo estágio, pois ela apresenta sim a noção de conservação dos líquidos (C). Isso pôde ser notado por meio de suas respostas que eram: “tem a mesma quantidade porque este copo (C) é mais largo e a água desce.” Utilizou a argumentação reversibilidade por reciprocidade também.

Já no terceiro teste sobre prova da conservação da massa, a menina encontra-se no mesmo estágio que nos demais. Em relação ao bastão e a bola de massinha, Helena disse que como usou o mesmo pedação do início, eles tinham a mesma quantidade só apresentavam formas diferentes. Apenas na última pergunta, em que houve a divisão da bola maior em bolinhas menores, que a criança teve dificuldade e apresentou certa dúvida; mas acabou respondendo que nas bolinhas menores tinham mais massa.

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