Praticas Educativas no Ensino de Matemática
Por: laurysilva • 24/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.196 Palavras (9 Páginas) • 521 Visualizações
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PRÁTICAS EDUCATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA
Lauriene karla Oliveira da Silva
Professor Orientador: Roberto Ferreira da Rocha
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia(0565) – EstágioIII
03/11/2014
RESUMO
O presente trabalho se constitui do resultado do estágio supervisionado do curso de pedagogia, que teve por objetivo analisar a importância da aplicação de recursos e estratégias, para o ensino da matemática. A socialização de ideias associada à troca de informações e a interação, são fatores imprescindíveis nas aulas de matemática, pois a aprendizagem da matemática é muito complexa, mas a partir da administração de atividades interativas empregadas no desenvolvimento dos conteúdos, os alunos poderão aumentar o raciocínio lógico e a capacidade de resolver problemas, como também estimular o pensar e a socialização, dispondo saberes e conhecimentos que levarão consigo por toda vida. Este trabalho também relata o local onde foi realizado o estágio, quais os objetivos pretendidos e os que foram alcançados, as metodologias aplicadas nas regências, a vivência e as impressões do mesmo. O estágio é um meio pelo qual desenvolvemos os conhecimentos teóricos adquiridos e os colocamos em prática e partir daí começar a formar a nossa identidade profissional.
Palavras-chave: aprendizagem, matemática, estágio.
1 INTRODUÇÃO
A área de concentração utilizada neste trabalho foi a metodologia de ensino, abordando as práticas educativas no ensino de matemática. O ensino de matemática contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da criatividade, permitindo que a criança possa expor suas ideias, formular, confrontar, argumentar e demonstrar seus pontos de vista. A partir dessas experiências, vão surgindo novos desafios e as dificuldades aumentando, fazendo com que a criança tente solucioná-las e dessa forma desenvolver pouco a pouco seu conhecimento matemático. Desde muito cedo a criança pensa matematicamente ao conversar, brincar, jogar e nas diversas situações ou problemas que precisam ser resolvidos, essas ideias matemáticas construídas serão bem relevantes na vida escolar e cotidiana da criança.
Este trabalho tem como finalidade abordar a importância da matemática e a sua aplicabilidade no dia a dia, o quanto se faz necessário utilizar diferentes meios como jogos, brincadeiras entre outros que contribuam para facilitar o aprendizado, ressaltar a importância do professor como o mediador deste processo e o quanto ele deve se empenhar na busca de atividades e recursos que favoreçam a aquisição de conhecimentos e tornem a aula mais participativa.
O presente trabalho foi realizado na Escola Estadual Dr Antônio Di Ramos Caiado, que estrutura seu corpo docente com profissionais qualificados para exercer suas funções de maneira eficiente e inovadora, dispondo de um espaço amplo, limpo e bem conservado pelos alunos e funcionários.
O artigo inicialmente apresentará a fundamentação teórica com várias citações sobre o ensino de matemática, seguida da vivência do estágio, relacionando como foi a realização da observação e a regência na instituição supracitada e ao término as impressões do estágio com uma breve reflexão da experiência docente e do resultado obtido.
- ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
O tema deste estudo é metodologia de ensino que tem a finalidade de colaborar com professor e aprimorar o conhecimento adquirido pelo aluno. As práticas educativas no ensino de matemática abrangem as diversas formas de ensinar e associar a matemática ao que acontece no cotidiano de cada um. As professoras Luciana Fiel e Eneida Pereira Gondim, professoras do curso Desenvolvimento da Linguagem Matemática, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas; certificam que “A matemática não deve ser vista pela criança como disciplina ou matéria escolar, mas como uma atividade do pensamento que está em permanente relação com suas atividades diárias na escola, em casa, ou em qualquer outro lugar”.
Um dos propósitos do ensino da matemática deve ser o de expandir a capacidade de dedução (raciocínio lógico) e não a aptidão para calcular de forma mecânica. Ainda que a contagem seja relevante para o entendimento do próprio conceito de número, aprender números vai muito além do que simplesmente contar. Assim sendo, o domínio matemático não pode ser visto apenas com singela memorização de fatos.
Ao estudar a matemática, percebe-se que cada um pode criar suas definições matemáticas, achando um meio para solucionar problemas, diferente daqueles conceituados pelos matemáticos e professores. As descrições matemáticas do cotidiano surgem em situações encadeadas. Por isso possui especificidades e características próprias do cenário cultural, escapando dos padrões e inflexibilidades da matemática que a escola forma os alunos.
De acordo com os PCN (BRASIL, 1998) a relevância da Matemática no Ensino Fundamental está em:
- solucionar situações-problemas do nosso cotidiano, nas experiências e necessidades mais simples como contar, comparar e operar quantidades;
- contribuir com aplicações no mundo do trabalho;
- participar do desenvolvimento da cidadania pela construção e apropriação de conhecimentos científicos, com o manuseio de diferentes recursos tecnológicos;
- usar a Matemática de forma instrumental para as diferentes áreas do conhecimento.
O parâmetro curricular nacional e a proposta curricular referem o ensino da matemática, não como um conhecimento concluído e acabado, mas como um conhecimento dinâmico, elaborado historicamente nas distintas sociedades, organizado de forma representativa, própria e característica de cada local, que atenda a real necessidade da humanidade.
Sobre isso, Fiorentini (1995, p.32) diz que:
Assim como acontece com todo conhecimento a Matemática é também um saber historicamente em construção que vem sendo produzido nas e pelas relações sociais e, como tal, tem seu pensamento e sua linguagem. Ocorre, entretanto, que essa linguagem como passar dos anos foi se tornando formal, precisa e rigorosa, distanciando-se daqueles conteúdos dos quais se originou, ocultando assim, os processos que levaram à matemática a tal nível de abstração e formalização.
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