Síntese do livro - A Criança surda
Por: Jéssica Andrioni • 13/6/2017 • Resenha • 864 Palavras (4 Páginas) • 853 Visualizações
Síntese- A criança surda
Linguagem, língua e fala: Língua representa o código de expressão, forma de se expressar (oralmente ou não). É a expressão do pensamento.
Linguagem: Forma de expressão da língua (gestos, oral). Juntamente a ela existem valores culturais.
Fala: É como o indivíduo se expressa ( a escolha de uma linguagem para expressar o que eu sinto). Não é somente oral.
Sinal não é língua e não é Libras. Libras é o conjunto.
O surdo consegue se comunicar com os ouvintes pois linguagem é universal.
Signo: É o significado e o significante.
Significado: o que tem sentido, o que dá sentido.
Significante: o que é, palavra ou sinal isolado, imagem.
Se o surdo não conviver socialmente ele não entenderá o valor cultural que o signo possui.
O sentido para o surdo tem relação com o sinal que ele dá. O sentido para os ouvintes vem da frase.
Surdez: O surdo fala usando o corpo e as mãos. O sinal para o surdo equivale à palavra para o ouvinte. Vygotsky apresenta a fala como expressão da linguagem, para o surdo essa expressão se dá pelo sinal.
Libras também é considerada como forma de colocar a linguagem em prática.
A forma lexical do surdo: sinal
Forma lexical do ouvinte: palavra
Breve relato sobre a educação de surdos: Houve o reconhecimento do sinal como forma de comunicação. A linguagem de sinal foi aceita depois de muitas reviravoltas. Com a invenção do telefone foi proibido o sinal, sendo necessário que o surdo oralizasse.
No Brasil: O primeiro instituto para surdos no Rio de Janeiro foi fundado pela Corte Portuguesa. Já houve época em que a língua de sinais foi proibida. Nesta época ela ainda era uma expressão corporal e manual da língua dos surdos, uma linguagem.
Filosofias
Oralismo: Técnica de ensinar o aluno surdo a falar usando a oralidade. Ensino aos surdos de todos os sons que os fonemas representam.
Comunicação total: Ideia de que tudo valeria na tentativa de comunicação: oralismo, gestos, linguagem corporal, entre outras.
É uma evolução após o Oralismo, embora acredite que a pessoa deve se comunicar seja qual for a forma. Reconhece que o surdo tem o direito de se comunicar.
Bilinguismo: Acredita que o surdo deva utilizar como primeira língua a língua de sinais e como segunda língua, a língua de seu país.
Acreditam que os surdos formam uma comunidade, com cultura e língua próprias.
A família tem um importante papel neste aprendizado, pois devem aprender a língua de sinais e fazer uso dela em casa, para que a criança também possa se comunicar.
Sociointeracionismo e surdez: As palavras têm valores históricos e culturais. Deve-se inserir o surdo no meio e a possibilidade de obter a língua.
Piaget apresenta o conceito de subjetivismo, ou seja, cada um tem sua maneira de aprender.
Consciência e ideologia: Para que o surdo tome consciência do sinal, é necessário que ele conheça seu significado. A consciência se relaciona à ideologia ao sentimento.
Pensamento e linguagem: A linguagem além de ter uma função comunicativa também exerce função organizadora e planejadora, sendo considerada como o instrumento do pensamento mais importante que o homem possui.
Desta forma, percebe-se o
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