TCC PSICOPEDAGOGIA EDUCAÇÃO ESPECIAL

FAVENI – FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

MARIA SALVA DOS SANTOS LOPES

O USO DA PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM COM ENFASE EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

GOVERNADOR VALADARES – MG

2016

MARIA SALVA DOS SANTOS LOPES        

O USO DA PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM COM ENFASE EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Artigo Científico apresentado à Faculdade Venda Nova do Imigrante/ES, como requisito final para obtenção do título de Especialista em Educação Especial Inclusiva.

Orientadora:

GOVERNADOR VALADARES – MG

2016

SUMÁRIO

RESUMO ................................................................................................... 4

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5

2. A EDUCAÇÃO E A PRÁTICA ESCOLAR

1.  EDUCAÇÃO ESPECIAL: DO PERIODO IMPERIAL AOS DIAS ATUAIS ...... 6
2. EDUCAÇÃO ESPECIAL – UM NOVO OLHAR: ENSINAR PARA QUE? ... 8

3. A PRATICA ESCOLAR E O PSICOPEDAGOGO ................................................ 12

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 19

RESUMO

Este trabalho visa como proposta o estudo e a comparação da atuação do psicopedagogo na educação especial inclusiva, e no ensino regular, a valorização do professor, a inclusão do deficiente físico na sociedade e no mercado de trabalho, a importância dos meios de comunicação para a educação atual. Este trabalho fortalece o vinculo das associações, o vinculo criado entre professor e aluno. Tem por objetivo maior, o ser humano, sendo ele portador de deficiência, ou “dito normal”. Foram realizadas pesquisas com os autores Freire, Vigostsky, Teberosky, Stainback, Batista, onde foi possível notar que estes têm uma visão igualitária, sobre alfabetização, tanto na infância como na juventude e velhice. Educar as nossas crianças, adolescentes e jovens é uma tarefa que envolve a família, a escola, e toda a comunidade, mais ainda quando se trata de pessoas “especiais”. O educar que digo aqui não significa apenas saber ler e escrever, mais sim descobrir o mundo da leitura. E perceber um letreiro e descobrir que ali não esta unicamente presente letras, mais sim uma propaganda, um produto maléfico ou benéfico para a saúde, que capital financeiro está por de trás da propaganda, que muitos estão ganhando dinheiro com o letreiro, pois tem a produção desde a matéria prima até chegar à propaganda final de produção, enfim num único letreiro o indivíduo precisa viajar nas letras isto é letramento. É não apenas saber ler. Desta forma a escola precisou ampliar o seu espaço e trazer seu mundo para o interior da sala de aula.

Palavras chave: inclusiva, paciência, respeito e alfabetização.

INTRODUÇÃO

A educação especial é um desafio para o educador e educando; esse é um grande desafio em debate em toda sociedade escolar, pois as pessoas portadoras de deficiências físicas e mentais, apartir do século XX, tiveram grande avanço educacional, pois são humanos, e tem o direito de receber educação de qualidade de nossos governantes. Apartir daí aconteceu então o processo de “inclusão social”, incluindo esses portadores, tanto no mercado de trabalho quanto na comunidade escolar. Tornando-os cada vez, não deficientes, mas sim eficiente, sendo assim os mesmos, encontraram oportunidade de demonstrar seu potencial, desenvolvendo-se cada vez, se surpreendendo e nos surpreendendo ao mesmo tempo.

As políticas sociais, a APAE, a AACD, INES, o Criança Esperança, o Teleton, abraçou esta causa, de tal forma envolvendo-se todos em um problema que antes era oculto nas famílias, ou muita das vezes escondidos. E podemos perceber o quanto o povo brasileiro tem enfrentado esta causa com doações, ajudas, participação, intuito, tornando assim, uma causa que antes era restrita, em algo publico, um dilema social. Podemos dizer que vivemos no mundo da inclusão, onde todos têm o mesmo direito.

Durante esse trabalho podemos entrar em debate com as instituições citadas neste, a importância de cada uma no processo psicopedagogico, e a valorização e o respeito ao ser humano.

O psicopedagogo tem como objetivo principal trabalhar a área psicológica e a educacional do educando, levando em consideração a parte motriz (coordenação motriza) da mesma, tendo uma visão pedagógica, um poder diferencial para ajudar no diagnostico mental. Hoje dentro das escolas podemos perceber e notar um número grande de criança, com defict’s mentais, defict’s de atenção, TDH (Transtorno de Hiperativismo), gagueira, deficiência auditiva e visual, entre outras, cada criança é um caso, cada olhar traz consigo uma esperança. Por isso nos profissionais da área de educação precisamos aperfeiçoar-nos cada vez mais, buscar mais, sanar conhecimento, expor sonho e criatividade transformar o mundo da criança, em um mundo mais humanizado, mais critico, e consciente.

Dentre as instituições acima citadas, a APAE, se destaca e sempre é citada em muitas discussões. Mesmo sendo um espaço apropriado para a educação inclusiva, os educandos enquanto no âmbito escolar, não tinham contato com outros alunos, e nem com o meio social. A APAE é vista hoje como um local de complementação, porém é necessário que o “educando”, tenha em escolas regulares uma amostra de conhecimento, sendo esta administrada da mesma forma, aos outros alunos, os “ditos normais”.

1. EDUCAÇÃO ESPECIAL: DO PERIODO IMPERIAL AO DIAS ATUAIS

No Brasil, o primeiro março da educação especial ocorreu no período imperial. Em 1854, Dom Pedro II, influenciado pelo ministro do Império Couto Ferraz, admirado com o trabalho do jovem cego José Álvares de Azevedo que educou com sucesso a filha do médico da  família imperial, Dr. Sigaud, criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Em 1891 a escola passou a se chamar Instituto Benjamin Constant - IBC.