T.O.D. TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Teco_Highlander • 17/11/2020 • Trabalho acadêmico • 5.798 Palavras (24 Páginas) • 507 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
[NOME DO ALUNO]
(caixa alta, negrito, Times ou Arial 12)
[TÍTULO DO TRABALHO]
(caixa alta, negrito, Times ou Arial 12)
CIDADE
(ANO)
[NOME DO ALUNO]
(caixa alta, negrito, Times ou Arial 12)
[TÍTULO TRABALHO)
(caixa alta, negrito, Times ou Arial 12)
Projeto apresentado como exigência da disciplina PPE – Projeto
Orientador(a) : [NOME DO ORIENTADOR]
CIDADE
(ANO)
1. INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade, sempre foi perceptível a presença de pessoas com transtornos mentais caracterizadores, como o que será desenvolvido ao longo da abordagem deste trabalho. O Transtorno Opositivo Desafiador é caracterizado pela explosão e não obediência das ordens propostas para a pessoa portadora.
Logo, o objetivo geral deste trabalho é de discutir o funcionamento do Transtorno Opositivo Desafiador e, após este ato, investigar uma proposta de intervenção que possa resolver este impasse, proporcionando mais inclusão social dentro de um contexto escolar para as crianças que sofrem com esta doença. Pretende-se, de forma específica: Conceituar o estudo da psicologia clinica; Analisar a contextualização dos transtornos mentais; Discutir sobre o Transtorno Opositivo Desafiador; Investigar as melhores maneiras de se proporcionar inclusão social e escolar para os portadores da doença (como, por exemplo, a apresentação do psicólogo escolar).
A justificativa plausível para a realização deste trabalho se dá em vista de que a cada dia que se passa é mais comum observar a existência da exclusão social do aluno portador do TOD – Transtorno Opositivo Desafiador. Este transtorno mental, dentre vários outros existentes, é caracterizado por o seu portador sofrer bastante com o afastamento de todos, em vista de que as suas atitudes se tornam explosivas e irredutíveis.
Levando em consideração este fato, a pretensão de estudar, conceituar, analisar e propor melhorias para o estudo deste tema se deu em vista de sua amplitude e contextualização, sendo bem atual e possível de se observar no cotidiano. Quando se visita uma escola de educação básica é sempre perceptível a existência de alguns alunos um pouco mais desinquietos e que necessitam de uma atenção especial, pois seu comportamento pode “estourar” a qualquer momento.
Dessa forma, os seus colegas de classe começam a tomar medo deste aluno e os próprios pais incentivam na exclusão social com frases do tipo “este seu coleguinha é muito perigoso, não quero que você fique perto dele” “se ele não mudar as suas atitudes, a amizade de vocês acabou”. A criança portadora do Transtorno Opositivo Desafiador, portanto, fica em uma espécie de balança de julgamento, pois não é culpa dela ter este tipo de comportamento (por se tratar de uma doença mental), mas mesmo assim ela é julgada e excluída da sociedade, principalmente no campo escolar. Logo, é preciso abordar a seguinte questão problema: Quais são os estigmas do Transtorno Opositivo Desafiador e como isto pode influenciar na inclusão social de uma criança portadora desta problemática?
A metodologia utilizada para a criação desse trabalho é a pesquisa descritiva de critério bibliográfico, conforme orienta Gil (2010), por meio de obras e autores que abordam o tema em questão. Foi realizada uma pesquisa documental, sendo esse modelo de estudo aquele que se realiza através de pesquisas e registros. Para Severino (2007):
Registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos. (SEVERINO, 2007, p. 122).
A pesquisa documental é feita por meio de documentações impressas, como afirma (SEVERINO, 2007, p. 122).
Fonte de documentos no sentido amplo, ou seja, não só de documentos impressos, mas, sobretudo de outros tipos de documentos, tais como jornais, fotos, filmes, gravações, documentos legais. Nestes casos, os conteúdos dos textos ainda não tiveram nenhum tratamento analítico, são ainda matéria-prima, a partir da qual o pesquisador vai desenvolver sua investigação e análise. (SEVERINO, 2007, p. 122).
Tendo em vista os conceitos que serão apresentados, o presente trabalho apoiou-se em pesquisas documentais, discussões e análise da literatura já publicada em forma de revistas, textos, artigos e livros.
A revisão da literatura realizada para esse estudo utilizou as bases de dados: Scielo e Google Acadêmico, sendo escolhidas por serem consideradas bases de dados virtuais de referência para publicações de teses, artigos, dissertações e pesquisas, conforme orienta Gil (2010).
Nesta busca, foram envolvidos os estudos que estivessem publicados em periódicos, revistas especializadas ou indexados nas referidas bases de dados, sendo excluídos documentos que apresentassem duplicidade entre as bases, cujo tema não analisasse o objetivo da pesquisa.
2 LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL OU EMBASAMENTO TEÓRICO DA PESQUISA
2.1 A PSICOLOGIA CLINICA EM UM CONCEITO GERAL
A Psicologia chega à maturidade como profissão por volta de 1950. A psicologia não é
pura ciência: tem um lado altamente prático. Muitos psicólogos oferecem uma
variedade de serviços profissionais ao público. Seu trabalho recai sobre o domínio da
psicologia aplicada, o ramo da psicologia que trata dos problemas práticos cotidianos.
Este ramo da psicologia tão proeminente hoje, na verdade teve um desenvolvimento
lento. Embora entre os primeiros psicólogos existisse um pequeno número que se
interessava por várias áreas da psicologia aplicada, ela permaneceu à margem da
corrente principal até a Segunda Guerra Mundial (Benjamin et al., 2003).
Um dos principais ramos profissionais da psicologia era a psicologia clínica. Como é
praticada hoje, a psicologia clínica é o ramo da psicologia que lida com diagnósticos e
tratamento de problemas e transtornos psicológicos. Embora a primeira clínica
psicológica tenha sido criada em 1896, em 1937 apenas um em cinco psicólogos
demonstravam interesse pela psicologia clínica (Goldenberg,1983). Os clínicos
constituíam uma pequena minoria em um canto devotado principalmente à pesquisa.
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