Tornar Possível o impossível para incluir
Por: ivonealmeida • 12/6/2016 • Projeto de pesquisa • 2.207 Palavras (9 Páginas) • 246 Visualizações
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Acessibilidade Legal: Tornar Possível o impossível para incluir
Introdução:
O presente [a]artigo buscou compreender um pouco mais sobre o Autismo que passou há pouco tempo ser chamado de Transtorno do Espectro do Autismo TEA, esse termo foi criado com o propósito de abranger o autismo específico a Síndrome de Asperger e o Transtorno global do desenvolvimento, que tem como objetivo especificar clinicamente as síndromes relacionadas ao Autismo, e também abordamos os sintomas, as diferenças e alguns métodos para ajudar no desenvolvimento e interação da criança com TEA.
Embora a acessibilidade não seja um assunto recente, Segundo o artigo 8º, do Plano de Diretrizes e Bases da Educação Básica, para legitimação do paradigma da educação inclusiva.
Ainda existem muitas barreiras a serem quebradas nas instituições de ensino quando se trata da educação inclusiva, e mesmo com a existência de leis que defendem o direito dos deficientes a educação especial, ainda há muito a ser melhorado nesse quesito. Pois facilmente se encontra indivíduos que por não conseguirem ter acesso a educação adequado as suas necessidades, acabam tendo dificuldades na aprendizagem.
Transtorno do Espectro Autista
O Transtorno do Espectro Autista é classificado em: autismo clássico geralmente os portadores possuem indiferença as situações a sua volta não estabelece contato visual nem interagem no ambiente em que vivem são isolados e apresentam dificuldades para compreender palavras com duplo sentido ou metáforas, não retribui um sorriso e possuem movimentos estereotipados.
Autismo de alto desempenho (síndrome de Asperger), assim como nos autismos eles têm as mesmas dificuldades comportamentais e psicológicas, porem de uma maneira mais suave e diferentemente do autismo, são verbais e tão inteligentes que acabam muita das vezes sendo diagnosticados como superdotados, pelo fato de que quando se interessam por algum assunto eles se tornam especialistas. Segundo Barbirato & Dias. [b]
A criança com determinados comportamentos autistas pode evoluir bem e levar uma vida normal – entrar numa faculdade, casar, ter uma profissão. O meio é fundamental para ensiná-la a conviver com uma disfunção orgânica que produz características comportamentais incômodas e a desenvolver os aspectos cognitivos e de linguagem.
Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGDSOE), também possuem os mesmos sintomas do autismo como dificuldade na comunicação e socialização, entretanto não atendem a todos os critérios de diagnóstico
Síndrome de Asperger
A Síndrome de Asperger é considerada uma forma mais leve do autismo, diferencia-se por não alterar o desenvolvimento cognitivo nem a linguagem do portador.
Segundo Piauilino (2008) [c]uma pessoa com a Síndrome de Asperger apresenta: Dificuldade de fazer amigos; Dificuldade em perceber ou comunicar-se através de pistas não verbais, como expressões faciais; Não compreende que os outros têm sentimentos diferentes dos seus interesses obsessivos por algum assunto, como linhas dos ônibus ou trens; “Desajeitamento” motor; Inflexível quanto à mudança de rotinas, especialmente quando são inesperadas; Melodia da fala é mecânica, quase robótica.
Os sintomas variam de uma pessoa para outra, assim como no autismo, costumam ter problemas com habilidades sociais, comportamentos estranhos e repetitivos têm dificuldades de compreender linguagem corporal, metáforas e ironias. Costumam desenvolver interesse obsessivo por certas atividades ou uma área específica e também possuem problemas na coordenação. Assunção Jr & Kuczynski (2011), [d]relata que:
A Síndrome de Asperger corresponde a um quadro de alta funcionalidade, embora seja também um transtorno do desenvolvimento, no qual observamos alterações nas mesmas três áreas do desenvolvimento observadas nos quadros autísticos, a saber: relacionamento social, linguagem e comportamento repetitivo e/ou perseverativo, com número limitado de focos de interesse.
No entanto manifesta algumas diferenças do transtorno espectro autista, pois não apresenta atraso na aquisição da fala e seu desenvolvimento cognitivo intelectual é normal, sua incidência é de 0,3% de crianças e adolescentes em idade escolar predominando mais em meninos, também no inicio apresenta normalidade. Segundo Piauilino (2008) p. 92: Geralmente o diagnóstico de um Asperger só é concluído depois dos seis anos de idade.
É importante ressaltar que em quadros como este é necessário buscar ajuda o mais cedo possível de equipe multidisciplinar: neuropediatra, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e psicopedagogo, pois, em muitos casos há necessidade de intervenção medicamentosa para controle dos transtornos comportamentais e também a inclusão na escola o mais cedo possível para iniciação das atividades voltadas a área psicomotora, linguagem, interação social e aprendizagem escolar.
Educação Especial para Autista
A educação do autista se torna mais complexa por apresentarem dificuldades de socialização, o que torna o relacionamento com as demais pessoas um tanto desinteressante. Para diminuir esse obstáculo no convívio social, é preciso criar situações de interação. Na escola inclusiva se faz necessárias adaptações por meio de recursos e serviços tecnológicos. Para que o autista seja incluído de fato no âmbito escolar, é preciso ter profissionais capacitados e envolvidos com o trabalho de educação especial para que a inclusão desses alunos ocorra espontaneamente junto à classe dos ditos normais, respeitando sempre seus limites, sendo claro e objetivo no que for dizer para melhor entendimento do aluno. Segundo Copetti, (2012). [e]
A escola é um canal de mudanças, portanto a inclusão de crianças com necessidades especiais na rede regular de ensino pode ser um começo para outras transformações não somente de pensamentos, mas também de atitudes. Atualmente a educação vem rompendo barreiras, derrubando paradigmas e formulando novos conceitos sobre o que é educar e qual sua finalidade. A prática de inclusão de crianças e adolescentes com necessidades especiais nas escolas regulares é recente e gera muitas dúvidas, o que torna o tema polêmico e questionador.
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