Trabalho resolução de conflitos
Por: Lais Donida • 3/7/2022 • Trabalho acadêmico • 1.456 Palavras (6 Páginas) • 202 Visualizações
TRABALHO FP080 - RESOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE CONFLITOS NO ÂMBITO ESCOLAR
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NA CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
Nome: Ermita Galdina de Sá Santos, Jussara Goes da Silva, Patrícia Lueders e Wagner Francisco Devens Santos
Grupo: 2021-10
Curso: Mestrado em Educação
Professora: Nívia Núnez
Data: 01/05/2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO: A MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR 3
2. SITUAÇÃO HIPOTÉTICA DE CONFLITO ESCOLAR 3
3. PRINCÍPIOS PRESENTE NA SITUAÇÃO 5
4. FRASES DE ALERTA PARA A RTC 5
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5
6. REFERÊNCIAS 6
INTRODUÇÃO: A MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR
A cada dia que passa as relações entre os seres humanos ficamcada vez mais complexas, principalmente no quesito de relacionamento, comunicação eredução de conflitos. No ambiente escolar não é diferente, uma vez que se observa um aumento significativo com relação à violência e indisciplina por parte dos alunos. Isso, pois, os “Conflitos fazem parte do nosso dia a dia, de nosso cotidiano, no entanto, é necessário e importante que estejamos preparados para poder intervir resolver e transformar” (FUNIBER,2021, p. 1).
De modo geral, a mediação de conflitos se destaca como um importante meio para administrar disputas, posto que grande parte dos conflitos aconteça nas relações continuadas (familiares, vizinhos, amigos, na escola, entre outras). Os problemas são muitos e variados que ocorrem na sala de aula e fora dela, como: a.conflitos entre alunos; b.conflitos entre alunos(as) e docentes; c. conflitos entre famílias e docentes. A maioria deles acontece por mal-entendidos ou preconceitos, como também por causa de status, conflitos de interesses, opiniões contrárias,ciúmes,bullying, ciber-bullying, racismo, xenofobia, violência de gênero. Na maioria das vezes é necessario a presença do professor para mediar esses problemas.
Existem várias maneiras de amenizar os conflitos no ambiente escolar, como: promover um ambiente agradável e seguro; programas que levam os estudantes a se desenvolver algo com criatividade de interações intergrupais; promoção de lugares apropriados às suas ideias e construção de saberes. Isto, sim, é promover um ambiente positivo na sala de aula ou instituição escolar.
A partir do exposto, este trabalho objetiva apresentar uma situação hipotética de conflito escolar em que a mediação seja o foco de análise. Para tanto, três princípios da mediação e transformação de conflitos serão elencados para a intervenção e remediação da situação de conflito, sendo eles: a sensibilidade, a capacidade de escuta e a capacidade comunicativa.
- SITUAÇÃO HIPOTÉTICA DE CONFLITO ESCOLAR
Em uma escola pública do sul do país, localizada em um bairro de classificação social desfavorecida, há a recorrência de violência verbal entre os estudantes no espaço escolar. A escola atende o público infanto-juvenil matriculados do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio com atual implementação da reforma do Ensino Médio para tempo integral. Dessa forma, é comum observar situações de bullying e agressõies verbais de estudantes mais velhos para com os mais novos e mesmo entre os escolares da turma em que frequentam.
A coordenação, juntamente com os professores e as famílias, decidiram em reunião escolar implementar ações que visam a promoção do respeito e exercício de empatia. Devido ao fato do desrespeito ser algo generalizado na instituição, a comunidade escolar optou por uma ação transversal, ancorada nos “Temas Tranversais” previsto pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017), com atividades realizadas de modo síncrono em todas as disciplinas em um único dia, o “Dia da Resolução de Conflitos”. O Tema Transversal escolhido para balizar a ação foi “Direitos Humanos: A Declaração Universal dos Direitos Humanos” (ONU, 1948), especificamente com os Art. 1, 2, 3 e 12.
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e deconsciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presenteDeclaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, deopinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualqueroutra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídicoou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou territórioindependente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 12°
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou nasua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataquestoda a pessoa tem direito a protecção da lei (ONU, 1948, s.p.).
Para tanto, os professores selecionaram dois breves vídeos, intitulados “Bullying: Machucar o outro não é brincadeira” e “O poder da empatia e da gratidão”. O intuito era sensibilizar os estudantes para trabalhar com a resolução e transformação de conflitos. Posteriormente, os docentes solicitaram aos escolares que realizassem uma pesquisa acerca das palavras “empatia”, “alteridade”, “respeito”, “diálogo”. Por fim, os discentes foram encorajados a escrever textos ou elaborar desenhos que representassem as palavras elencadas.
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