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A RESENHA CRÍTICA DE INTERVENÇÕES CLÍNICAS BREVES

Por:   •  11/12/2022  •  Resenha  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  88 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA DE INTERVENÇÕES CLÍNICAS BREVES - Psicanálise

Aluna: Danielle Levy da Silva   RA: N351349    

TEXTO: ‘’Recordar, repetir e elaborar (1914) – Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise II’’

A psicanálise passou por alterações de técnicas desde o início, a primeira fase chamada de ‘’catarse de Breuer’’, o foco era colocado sobre o momento da formação de sintomas, e em fazer reproduzir os processos psíquicos daquela situação, ocasionando uma descarga na atividade do inconsciente com auxílio do estado hipnótico, após a renuncia á hipnose, houve a tarefa de descobrir a partir dos pensamentos espontâneos do analisando, mantinham o foco sobre situações que tinham formado os sintomas a ab-reação caia para segundo plano substituído pelo dispêndio do trabalho que o analisando tinha que fazer na superação das criticas a seus pensamentos espontâneos a que era obrigado. O médico renuncia a destacar um fator ou problema determinado e se contenta em estudar a superfície apresentada pelo analisando, utilizando a arte da interpretação para reconhecer as assistências e torná-las conscientes para o doente.

Os médicos descobrem resistências desconhecidas para o doente, com frequência relata sem qualquer dificuldades as situações e os nexos esquecidos, preencher as lacunas da recordação, superação das resistências da repressão tornando os problemas inconscientes em conscientes, ele não recordar aquilo que foi reprimido, mas sim o atua, assim este não se livrará das compulsões de repetição, e recordarmos que este é o modo de recordar, a repetição é a transferência do passado esquecido, o analisando entrega a compulsão de repetir e então substitui pelo impulso da recordação, quanto maior a resistência ao recordar será substituído pelo atuar (repetir).

O principal meio de domar a compulsão de repetição do paciente é transformá-lo num motivo para a recordação está no manejo da transferência, fazer o paciente ter um insight sobre a compulsão tornando-a inofensiva, dando um novo significado de transferência dos sintomas, das reações a repetição surgem na transferência caminhos conhecidos que levam o despertar das recordações após superação das resistências que se apresentam sem dificuldade.

É preciso dar tempo ao paciente no enfronhem das resistências conhecidas para que elabore. Somente no auge da resistência podemos, em trabalho comum com o analisando, descobrir os impulsos instintuais que estão nutrindo, de cuja existência e poder o doente convencido mediante essa vivência. O medico nada pode fazer senão esperar e deixar as coisas seguirem seu curso que não pode ser evitado, e tampouco acelerado, ele poupará as ilusões de haver fracassado, quando na realidade segue a linha correta do tratamento.

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