Estudo Autobiografico

Um estudo autobiográfico

Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em Freiberg, na Morávia. Filho de judeus, continuou judeu. Apresentou o seu primeiro relato do desenvolvimento e do tema da psicanálise em cinco lições que pronunciou em 1909 na Clark University, em Worcester.

        Não tinha nenhum interesse  pela carreira de médico, porém era muito mais interessado pelas preocupações humanas do que para os objetivos naturais. Mas, ao ouvir as teorias de Darwin que resolveu se tornar um estudante de medicina.

        Entrou na faculdade em 1873. E no laboratório de fisiologia de Ernst Brucke, Brucker, confiou a ele para resolver  um problema na histologia do sistema nervoso.  A psiquiatria era o único ramo da medicina que despertava o seu interesse.  Assim, em 1881 recebeu o grau de doutor em medicina.

        Atuou no Instituto de Anatomia Cerebral, e começou a estudar as doenças nervosas. Também foi conferencista universitário sobre doenças nervosas em Viena. Certa vez, apresentou a um auditório um neurótico que sofria de dor de cabeça persistente como um caso de meningite crônica localizada. Todos os presentes se revoltaram com o fato e o abandonaram. Assim, suas atividades como professor teriam chegado ao fim.

        Ganhou uma bolsa de estudos viajou até Paris. Lá, tomou parte integral em tudo o que se passava na clínica , junto com Charcot. Antes de partir de Paris, examinou um plano para um estudo comparativo das paralisias histéricas e orgânicas. Desejava estabelecer a tese de que:  ‘’Na histeria as paralisias e anestesias das várias partes do corpo se acham demarcadas de acordo com a ideia popular dos seus limites e não em conformidade com fatos anatômicos.’’ Foi a partir da anatomia patológica que seu trabalho havia começado.

        No outono de 1886 se fixou em Viena como médico especialista em doenças nervosas e se casou. Ao apresentar suas conclusões a Sociedade de Medicina ele não foi aceito, assim sendo excluído do laboratório e afastado da vida acadêmica.

        Enquanto ainda estudante, Freud  assistiu uma exibição pública apresentada por Hansen o ‘’magnetista’’ e notou que um dos pacientes em quem se fizera a experiência se tornou mortalmente pálido no início da rigidez cataléptica. Isso o convenceu firmemente da autenticidade dos fenômenos da hipnose. Começou a usar como principal instrumento de trabalho a sugestão hipnótica. Assim, em 1889, com a ideia de aperfeiçoar a sua técnica hipnótica, viajou para Nancy. Lá testemunhou um espetáculo do velho Liébeault entre as mulheres e crianças pobres das classes trabalhadoras, e teve a mais profunda impressão da possibilidade de que poderia haver poderosos processos mentais que permaneciam escondidos da consciência dos homens. Empregou a hipnose para fazer perguntas ao paciente sobre a origem de seus sintomas.

        De 1886 a 1891 realizou poucos trabalhos científicos e não publicou quase nada. Em 1891 apareceu o primeiro de seus estudos sobre as paralisias cerebrais de crianças, escrito em colaboração com um amigo e assistente.