Fichamento a hora do jogo diagnostica
Por: Mel Tamura • 12/3/2018 • Tese • 317 Palavras (2 Páginas) • 1.671 Visualizações
REFERÊNCIA: EFRON, A.M., FAINBERG, E. , KLEINER, Y. , SIGAL, A. M. , WOSCCOBOINIK, P. A hora do jogo diagnóstica in O CAMPO, M. L. Processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1990. | Texto 10 |
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A hora de jogo diagnóstica, trata-se de uma atividade lúdica que o psicólogo realiza com a criança durante o processo psicodiagnóstico. No brincar é possível analisar a forma que o entrevistado expressa suas emoções, medos, prazeres, agressividade e conflitos, por intermédio do brinquedo podemos compreender a realidade da criança.
É necessário que o material do jogo seja de boa qualidade , pode ser estruturado ou não estruturado, deve estar exposto sobre a mesa de forma aleatória, possibilitando a expressão de maneira natural e livre, apenas são evitados objetos perigosos.
As instruções devem ser esclarecidas com a criança em uma linguagem compreensível, estabelecendo a “definição de papéis, limitação do tempo e espaço, material a ser utilizado e os objetivos esperados” (p. 172).
O papel do psicólogo pode variar entre passivo e ativo, na medida em que observa, pode esclarecer as eventuais duvidas sobre a brincadeira e participar do jogo, caso a criança convide.
Por não existir uma padronização específica da hora de jogo, torna-se importante o uso de indicadores que facilitem a análise no processo diagnóstico.
Um dos indicadores é a escolha de brinquedos e de brincadeiras pela criança, é importante observar qual a abordagem dos brinquedos, se é de aproximação lenta ou à distância, se é impulsiva ou de dúvida, se é ativa ou à espera de orientação do entrevistador.
Outro indicador é a capacidade de assumir e atribuir papéis durante as atividades lúdicas, ou seja, a personificação.
Podem ser considerados outros itens importantes como: motricidade, criatividade, capacidade simbólica, tolerância a frustração e adequação a realidade.
Todos esses elementos oferecem um critério coerente para orientar a análise e compreender as principais diferenças entre o brincar da criança psicótica, neurótica e normal.
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